BOA LEITURA!
O que você acha da bandeira da Paraiba ?
Você sabe o significado das suas cores ?
Quais fatores da bandeira da Paraiba REPRESENTA A SUA VIDA :
O luto de Joao pessoa ?
O nego misterioso de João Pessoa ?
ou o sangue de João Pessoa ?
antes de ler as vibrantes matérias me responda : Quais os fatores fazem de João Pessoa um heroi Paraibano ?
Veja as matérias e descubra coisas incríveis !
vamos nessa ?!
Você pode ligar pra nós, de preferência mandar uma mensagem de texto para nosso telefone: (083) 9158-0800 8892 4192 ou um e-mail: joilson.assis10@gmail.com
Para ver toda a página clik aton ou postais antigas, você também pode acessar com arquivo do blogger e se quiser ver muitas fotos da Paraíba acesse o endereço: http://fotosdaparaiba.blogsport.com - Você gostaria de viajar através das fotos?
Discurso do professor Joilson Assis feito para historiadores e estudantes.
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Saudações a todos vocês, minhas considerações amigo Fuba e ao psicólogo João Nenes, aos políticos e estudiosos de Campina Grande e de toda Paraíba.
Para começar quero dizer a vocês que a Paraíba não tem bandeira legitimamente colocada que a represente perante todos. Temos que partir do discurso intelectualizado e pensarmos que a atual bandeira representar um homem e sua história e não povo fantástico e lutador que são todos os paraibanos. A Paraíba tem que despertar libertar-se do passado sombrio que assombra constantemente a cada "olhada" que damos para a bandeira. Não dá para cada paraibano querer se mostrar vivo inteligentemente tendo o principal símbolo do seu povo tão sombrio e cheio de morte e luto, que representa tempo bestalizante, nécio e inútil. Sim inútil, pois esse passado que muitos querem exaltar não passa de demonstrações de ambições particulares que em nada, repito em nada nos fez prosperar. Passado absurdo feito de heróico que contradiz tudo aquilo que aprendemos acerca da civilidade. Brigaram por impostos, cargos de deputados, pelo vice-presidente, brigaram por si mesmo e ainda tem alguns que insistem em dizer que tudo foi HERÓICO. Poderemos chamar todo o isso de piada é histórica.
O Movimento Bandeira Viva é um ideal que regamos constantemente para se tornar realidade. Queremos uma Paraíba livre das discriminações e de símbolos nécios como a tal bandeira. Respeitamos e amamos o nosso estado e não aceitamos que todo isto seja reduzido a uma historiazinha de pendengas em 1929 que em nada nos beneficiou. A Bandeira da Paraíba vai mudar, pois quando os paraibanos souberem da realidade da atual bandeira não aceitará ser representado por uma farsa histórica. A bandeira vai mudar, pois trabalharemos incansavelmente para explicar a banalidade do momento inútil vivido em 1929 entre politiqueiros.
Alguns acham coisa de doido mudar a bandeira da Paraíba, mas nós que fazemos o movimento bandeira viva achamos necessário demais mudarmos o principal cartão postal da Paraíba: a sua bandeira. Uma idéia regada se torna um ideal e é isto que temos em nossos corações. Chega de morte e luto, chega de nego, chega de mentiras repetidas para exaltação de um único ser. Seria João Pessoa e Jesus Cristo Paraibano? Viveremos para sempre presos a um nome de um cidadão e uma bandeira que o representa? Não! A Paraíba é bem maior que os bajuladores do poder de 1929, ela tem potencial de vida e não de morte. A maior glória de um paraibano é viver bem e não morrer em situação perigosa e duvidosa.
Queremos paz sobre a Paraíba e não A INVOCAÇÃO DE ETERNO CONFLITOS BIZARROS, PRÉ-HISTÓRICOS de políticos brucutus que pareciam tratores amassando os crânios de seus adversários políticos. Chega de tristezas e luto, estes fatores não representam a minha alma nem a sua. Necessitamos provocar um plebiscito e solicitarmos um concurso a nível estadual para uma nova bandeira da Paraíba. Anuncie esta idéia, fale e divulgue nosso blog, lute não aceita esta acomodação setentenária. Os políticos da Paraíba tem que pensar que o bem estar do cidadão começa pela alma deles, pelo seu estado de espírito que é representado por seus símbolos principais a bandeira e não somente ruas, estradas, comida e emprego.
... Agradeço a compreensão de todos e a presença de todos, termino dizendo, declarando com toda a minha força: A Paraíba terá uma nova bandeira e os noticiários trarão manchetes assim: Paraibanos decidiram mudar o nome da Capital paraibana e decidiram gerar uma nova bandeira - Paraibanos decidem em votação mudar a sua bandeira haverá um concurso para isto. Para muitos, isto é uma ilusão para mim é um ideal. Chega de discurso intelectualizado.
A vida política do magnânimo herói paraibano, presidente João Pessoa, chega a nos dá repugnação quando estudado nos seus detalhes reveladores. Na época de Joca , como era chamado pelos seus pares, a Paraíba tinha cerca de 75% de analfabetos e muitos dos chamados alfabetizados mau sabiam escrever seu próprio nome. A pobreza, associada a ignorância e desemprego formava o cenário perfeito para ascensão de figuras "patrióticas" do quilate de Joca, ou JP, como queira. Para dar um "empurrãozinho" de ladeira à baixo na sina do pobre, a política fiscal empreendida naqueles dois anos de administração desastrosa fez em 500%, arrasando com produtos e comerciantes (em sua maioria, interioranos). Fardos de algodão foram ditatorialmente confiscados sob os mais absursos pretextos. Bastava um fuxiqueiro de plantão insinuar que determinado produtor não coadunava com as "idéias droguessistas" de Joquinha da Porteira. O que dizer das diversas famílias tradicionais que aos poucos foram migrando para estados como Rio Grande do Norte e Pernambuco, tal a situação de insustentabilidade administrativa do Estado da Paraíba sob a batuta do grão mestre João Pessoa. Quantos funcionários públicos foram sumariamente demitidos sob as mais mesquinhas acusações, todas infundadas, é claro. Como explicar o cofre do Estado esvaziado mesmo com tamanha campanha de arrecadação tributária das porteiras estabelecidas à cada 20km? Não seria grande parte desses recursos captalizados para aquisição de armas e munições para fazer calar a voz dos opositores, ainda que esses tais fossem os próprios irmãos conterrâneos da cidade de Patos, Teixeira e Princesa Isabel? Óbvio que sim.
Essas investidas foram acompanhadas de muitas mortes e derramamento de sangue por todo o Estado, crimes que a polícia fazia questão de não averiguar. Mas é inegável o fato de que tenha se revestido de momentos hilários a exemplo do caminhão carregado de dinamite, missão malograda por causa do descuido dos próprios capangas que sofreram a explosão.
O Exterminador de Futuros continuava a sua incursão pelo Estado não poupando esforços para fazer valer seus intentos, já que não conseguiu ser vice-presidente da República, ninguém poderia sonhar também. Pasmem os senhores! Até aviões equipados com lanças gases estavam preparados para lançar ofensivas sobres as três cidades impenitentes. O futuro tornou-se incerto, pois se a guerra civil matava, o medo expulsava a quem quer que ousasse pensar de forma milimetricamente dispare do que a cartilha mandava.
Não restam dúvidas que um sem número de pessoas queria pôr um fim nesse episódio nefasto. E isto veio a se confirmar quando o advogado João Dantas, que teve sua vida publicamente exposta à vergonha pública, resolveu ir ao Recife encontrar-se como o Exterminador JP, pensando em acabar com aquele que acabara com sua honra. Deixa que JP, como que programando seus asseclas no Estado para os próximos dias, meses e anos que viriam continuarem com a saga, foi desativado definitivamente do reino dos humanos.
A notícia da desativação do exterminador trouxe revoltas irracionais na Paraíba. Com o estouro da Revolução de 30, a Paraíba que já era pobre virou miserável por ajudar a financiar o levante que contribuiria para o desmantelo do país fazendo subir ao poder Dart Weidder (Getúlio Vargas), pera aí, esse já é outro filme.
Essas investidas foram acompanhadas de muitas mortes e derramamento de sangue por todo o Estado, crimes que a polícia fazia questão de não averiguar. Mas é inegável o fato de que tenha se revestido de momentos hilários a exemplo do caminhão carregado de dinamite, missão malograda por causa do descuido dos próprios capangas que sofreram a explosão.
O Exterminador de Futuros continuava a sua incursão pelo Estado não poupando esforços para fazer valer seus intentos, já que não conseguiu ser vice-presidente da República, ninguém poderia sonhar também. Pasmem os senhores! Até aviões equipados com lanças gases estavam preparados para lançar ofensivas sobres as três cidades impenitentes. O futuro tornou-se incerto, pois se a guerra civil matava, o medo expulsava a quem quer que ousasse pensar de forma milimetricamente dispare do que a cartilha mandava.
Não restam dúvidas que um sem número de pessoas queria pôr um fim nesse episódio nefasto. E isto veio a se confirmar quando o advogado João Dantas, que teve sua vida publicamente exposta à vergonha pública, resolveu ir ao Recife encontrar-se como o Exterminador JP, pensando em acabar com aquele que acabara com sua honra. Deixa que JP, como que programando seus asseclas no Estado para os próximos dias, meses e anos que viriam continuarem com a saga, foi desativado definitivamente do reino dos humanos.
A notícia da desativação do exterminador trouxe revoltas irracionais na Paraíba. Com o estouro da Revolução de 30, a Paraíba que já era pobre virou miserável por ajudar a financiar o levante que contribuiria para o desmantelo do país fazendo subir ao poder Dart Weidder (Getúlio Vargas), pera aí, esse já é outro filme.
Texto: Joilson Assis
POSTULADOS DO MOVIMANTO BANDEIRA VIVA
Inicialmente, faz-se necessário um questionamento: Por que a bandeira da Paraíba deve mudar? Essa pergunta é o ponto de partida para lançarmos o postulado cujos pontos serão amplamente defendidos neste espaço, a saber: 1) Porque não representa a Paraíba nem os paraibanos, mas apenas um cidadão num dos momentos mais obscuro e triste da história, passado há muito tempo; 2) o Presidente João Pessoa, ator principal dessa peça encenada num cenário coronelista, nunca foi herói paraibano, nunca fez nada que justificasse tamanha honra e glória de ter uma capital com seu nome e uma bandeira com seu "sangue e luto" eternos; 3) Tudo começa com a construção ideológica que envolveu a suposta palavra "NEGO", que nunca existiu, tanto é que não existe documento algum que prove a autenticidade declaratória desse triste BRADO. O que a história tradicional relata como sendo o "brado heróico" é, na verdade, uma manobra interesseira de cunho estritamente político-partidário; 4) Registros documentais da época (1930) deixam claro que havia um desequilíbrio mental no senhor João Pessoa, razão de tantos disparates envolvendo sua história política e social de deixar perplexos qualquer que os examinar. Por exemplo, uma declaração do senhor Joaquim Pessoa, portanto, irmão de João Pessoa, corrobora essa afirmativa. "Ele é louco e desequilibrado" (Fonte: Parbahyba, 1930 - a verdade omitida, autor: Flávio Eduardo Maroja. Editora Sal da Terra, ano 2008). Essa fonte é altamente recomendada àqueles que desejam aclarar essa obscuridade histórica; 5) O suposto herói, ou digamos, o "fürer paraibano" João Pessoa foi quem comandou uma verdadeira batalha contra seus opositores políticos. O ranço não se limitava a trocas de acusações, mas sim a uma política de execução sumária. Ele, utilizando-se de mão de obra gratuita (os presos mais odientos de então) soltos, sob promessa de que se exterminassem os desafetos alistados para morrer ganhariam total liberdade. O que foi seguido à risca pelos sequiosos por sangue. As vítimas mais ilustres eram as famílias tradicionais como os Dantas e os Pereiras, as cidades assoladas foram Patos (Totalmente incendiada pelas tropas de seu João Pessoa) e Teixeira (Que na surdina da noite, quando todos dormiam, foi atacada impiedosamente. Seus habitantes surrados, torturados e mortos). Que HERÓI temos nós!!! E que lição de orgulho podemos ostentar em nossa bandeira?; 6) Se a história tradicional elege heróis para torná-los memoráveis através dos símbolos do Estado, pode alguém que não seja movido pela emoção ou laço familiar elencar os tais feitos heróicos do senhor JP?; 7) A Bandeira da Paraíba é única do gênero. Em toda a Federação não há bandeira que inspire ares de negativismo, atraso, pesar melancólico e desordem estética como esta. O injustificável "NEGO" é símbolo de fixação ao velho, mordaças psicológicas que prendem e oprimem rechaçando toda tentativa de mudança. Se o tal "NEGO" dá Bandeira da Paraíba fosse em razão das lutas sangrentas das ligas camponesas contra o sistema oligárquico opressor que tinha nos coronéis seu principal agente teríamos orgulho em ostentá-la; 8) A Bandeira da Paraíba realça, em suas cores, apenas o lado miserável do Estado, em sua história, apenas o lado subserviente da pobreza. Em suas cores lhe falta a vivacidade e orgulho do povo paraibano, a coragem do homem do campo, do sertanejo forte, o empreendedorismo de uma gente que faz. Cadê a representação de nossas riquezas e glórias? Não as vemos simplesmente por causa de uma ideologia vencida que insiste em viver nos novos tempos com os pés no passado sombrio; 9) Depois de escradrinhada a vida pública de JP não se encontra nenhum ponto digno dessa honraria, nada relevante ao ponto de torná-lo o eterno representante do povo paraibano. É como se - seguindo esses mesmos critérios - , escolhessemos Lampião para ser o "representante vitálicio dos salvadores do Nordeste". Num de seus atos administrativos mais célebre da história de sua regencia política , ele simplesmente, movido por querelas pessoais, baixou decreto criando novos impostos para somar aos já existentes sufocando a produção interiorana; cometeu arbitrariedades de todo gênero, saltou pressos e os pôs a seu serviço; 10) Por fim, a atual Bandeira ocupa lugar indevido no mastro. Primeiro porque não houve consulta pública, o povo foi excluido desse processo; segundo, porque houve interesse determinado ao ponto de mesmo diante da rejeição desse atual modelo pelos legisladores opinando pelo veto ao projeto, mesmo o sr. Govenandor Álvaro de Carvalho também se opor a mudança, foi vencido pelos asseclas fundamentalistas do finado João Pessoa, cassaram o veto e aprovaram a bandeira rubro-negra e seu "NEGO".
Vida e luz sejam sobre todos.
Mande um torpedo para o Professor Joilson: (083) 9158-0800
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Discurso do professor Joilson Assis feito para historiadores e estudantes.
Saudações a todos vocês, minhas considerações amigo Fuba e ao psicólogo João Nunes, aos políticos e estudiosos de Campina Grande e de toda Paraíba.
Para começar quero dizer a vocês que a Paraíba não tem bandeira legitimamente colocada que a represente perante todos. Temos que partir do discurso intelectualizado e pensarmos que a atual bandeira representar um homem e sua história e não povo fantástico e lutador que são todos os paraibanos. A Paraíba tem que despertar libertar-se do passado sombrio que assombra constantemente a cada "olhada" que damos para a bandeira. Não dá para cada paraibano querer se mostrar vivo inteligentemente tendo o principal símbolo do seu povo tão sombrio e cheio de morte e luto, que representa tempo bestalizante, nécio e inútil. Sim inútil, pois esse passado que muitos querem exaltar não passa de demonstrações de ambições particulares que em nada, repito em nada nos fez prosperar. Passado absurdo feito de heróico que contradiz tudo aquilo que aprendemos acerca da civilidade. Brigaram por impostos, cargos de deputados, pelo vice-presidente, brigaram por si mesmo e ainda tem alguns que insistem em dizer que tudo foi HERÓICO. Poderemos chamar todo o isso de piada é histórica.
O Movimento Bandeira Viva é um ideal que regamos constantemente para se tornar realidade. Queremos uma Paraíba livre das discriminações e de símbolos nécios como a tal bandeira. Respeitamos e amamos o nosso estado e não aceitamos que todo isto seja reduzido a uma historiazinha de pendengas em 1929 que em nada nos beneficiou. A Bandeira da Paraíba vai mudar, pois quando os paraibanos souberem da realidade da atual bandeira não aceitará ser representado por uma farsa histórica. A bandeira vai mudar, pois trabalharemos incansavelmente para explicar a banalidade do momento inútil vivido em 1929 entre politiqueiros.
Alguns acham coisa de doido mudar a bandeira da Paraíba, mas nós que fazemos o movimento bandeira viva achamos necessário demais mudarmos o principal cartão postal da Paraíba: a sua bandeira. Uma idéia regada se torna um ideal e é isto que temos em nossos corações. Chega de morte e luto, chega de nego, chega de mentiras repetidas para exaltação de um único ser. Seria João Pessoa e Jesus Cristo Paraibano? Viveremos para sempre presos a um nome de um cidadão e uma bandeira que o representa? Não! A Paraíba é bem maior que os bajuladores do poder de 1929, ela tem potencial de vida e não de morte. A maior glória de um paraibano é viver bem e não morrer em situação perigosa e duvidosa.
Queremos paz sobre a Paraíba e não A INVOCAÇÃO DE ETERNOS CONFLITOS BIZARROS, PRÉ-HISTÓRICOS de políticos brucutus que pareciam tratores amassando os crânios de seus adversários políticos. Chega de tristezas e luto, estes fatores não representam a minha alma nem a sua. Necessitamos provocar um plebiscito e solicitarmos um concurso a nível estadual para uma nova bandeira da Paraíba. Anuncie esta idéia, fale e divulgue nosso blog, lute não aceita esta acomodação setentenária. Os políticos da Paraíba têm que pensar que o bem estar do cidadão começa pela alma deles, pelo seu estado de espírito que é representado por seus símbolos principais a bandeira e não somente ruas, estradas, comida e emprego.
... Agradeço a compreensão de todos e a presença de todos, termino dizendo, declarando com toda a minha força: A Paraíba terá uma nova bandeira e os noticiários trarão manchetes assim: Paraibanos decidiram mudar o nome da Capital paraibana e decidiram gerar uma nova bandeira - Paraibanos decidem em votação mudar a sua bandeira haverá um concurso para isto. Para muitos, isto é uma ilusão para mim é um ideal. Chega de discurso intelectualizado.
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MOVIMENTO PARAÍBA CAPITAL PARAYBA
MOVIMENTO BANDEIRA VIVA UM SÓ IDEAL:
Comentários do professor Joilson de Assis e do psicólogo João Nunes.
Prof. Joilson – O movimento Paraíba capital Paraíba é um excelente movimento, corajoso feito por diversas pessoas de níveis elevadíssimos: cultural, intelectual, liderado por um idealista Flávio Marajó Ribeiro, o Fubá, que tem demonstrado muita coragem mesmo em meio a inúmeras ameaças que sofreu e vem sofrendo devido os seus pensamentos de mudança.
Psicólogo João Nunes – o movimento Paraíba capital Paraybana vem crescendo e tento apoio de diversas áreas da sociedade inclusive o nosso apoio total as suas idéias e ações. Movimento Bandeira viva apoio as idéias do movimento Paraíba capital Parayba e vamos nos unir em uma cruzada a nível de estado para levar os paraibanos o conhecimento que lhes foi ocultado no passado.
Pja. – Sim, é claro João Nunes, os movimentos são irmãos e vieram de uma mesma placenta e útero. Temos o mesmo brado: Mudança. Queremos ver as bajulações dos politiqueiros de 1929 chegar ao fim e não haver mais barganha histórica e política com fatos banais exaltados e santificados por alguns da elite para agradar a elite.
Pjn – Fuba tem razão professor Joilson de Assis, quando declara que houve uma espécie de golpe para mudar o nome da capital sem a consulta popular que se fazia necessária em um ato de tão grande importância. Veja professor Joilson que quase um milhão de pessoas são chamadas, identificadas pelo nome de João Pessoa. Você nasceu aonde, vive aonde e vai para aonde? João Pessoa, João pessoa, João Pessoa. Foi uma bajulação histórica sem medida.
JA - claro que sim por isso queremos mudança. Os livros de Flávio Maroja Ribeiro, Fuba, chamado Paraíba 1930. A verdade omitida é um livro precioso para aqueles que querem saber da verdade. O livro psicólogo João Nunes é rico em informações e detalhes daquela época que muitos faziam questão de ocultar. A conselho a todos os movimentos bandeira viva a procurar e ler o excelente livro de Fuba que já está nas melhores livrarias da Paraíba.
JN - Professor Joilson de Assis ,declaráramos a todos que a atual bandeira da Paraíba é discriminatória e faz diferença excluindo o povo do interior do Estado como os habitantes de Campinas Grande, Patos, Teixeira, Princesa, Santa Luzia, Desterro, Taperoá, Itaporanga, Coremas, Areias, a lagoa Grande, Guarabira e muito os outros lugares de expressiva importância que na época não passavam de meros espectadores sem poder opinar. Fomos excluídos na decisão da mudança da bandeira e do nome da capital.
JA - A cidade de João Pessoa de Albuquerque é Umbuzeiro e não a capital de nosso estado. deveriam mudar o nome de Umbuzeiro e não da capital do estado da Paraíba. Veja que o Rio Grande do Sul não mudou o nome de sua capital para Getúlio Vargas nem colocou seu sangue de seu suicídio na bandeira. Será que eles são mais sábios que nós ou temos a sabedoria superior a deles? A pessoa principal da revolução de (30) trinta foi Getúlio e não teve esta honra toda. Jn – É verdade professor Joilson, foi uma bajulação exagerada ao ponto de ser até um pouco cômica. Aclamamos a luz na nossa bandeira e não o luto, queremos unir forças e nada melhor que o grande grupo do movimento Parayba capital Parayba para em união desmentirmos estas inverdades cantadas e poetizadas durante anos.
JA – As cidades de Patos no alto sertão da PB, Teixeira, Cajazeiras a cidade do estudo, da leitura, Souza a cidade Féril e muitas outras cidades se manifestarão contrária a mentira que os politiqueiros de 1929 criaram, pois as reduziram a cangaceiros como o governador João Pessoa apregoava abertamente jogando a capital contra o interior do Estado.
HISTÓRIA DA PARAÍBA FOTOS CIDADE DE PRINCESA ISABEL
Viagens do professor Joilson de Assis a cidade histórica de Princesa Isabel.
Professor viaja para a princesa algumas vezes com a intenção de conhecer essa cidade tão comentada pelos historiadores quando falavam dos eventos de 1929 e 1930. A viagem é belíssima, o relevo, as pedras e montanhas uma maravilhosa trajetória para qualquer viajante. Registrarei cada detalhe e cidades que foram passando como Solidade, Taperoá, Jurú, Tavares, Desterro, a histórica cidade de Teixeira e muitas outras cidades que encontramos pelo caminho que nos encantaram com a beleza delas, a limpeza e o povo lindo e acolhedor. As fotos foram tiradas sem montagens alguma nem maquiagem, apenas disparei a máquina. Você vai ver as fotos desde a rodoviária de Campina Grande agrega até a cidade princesa Isabel. Foram tiradas fotos do centro da cidade. O palácio dos Pereira, o castelo que foi totalmente fotografado por dentro e por fora. As ruas e o povo foram alvos de minha câmera curiosa. Fotos antigas de princesa Isabel foram copiadas por minha máquina que dão uma idéia do que foi princesa de 1929 e a de hoje, uma cidade de pleno crescimento. Venha comigo a Princesa Isabel a terra do coronel José Pereira de Lima e viaje através das fotos. A cidade Princesa Isabel no interior da Paraíba é uma distância de cerca de 600 km da capital e tem um povo acolhedor, amigo, educado e cheio de memórias. O povo que gosta de lembrar, de guardar as memórias, se uma vez você for à cidade Princesa, certamente não sairá da memória dela!
Centenas de fotos da cidade de Princesa Isabel - Viagem através das imagens:
Para ver as fotos você tem que acessar o blogger de fotos do Movimento Bandeira Viva: http://fotosdaparaiba.blogsport.com - Você vai gostar muito de viajar através das fotos.
ASPECTOS POSITIVOS E NEGATIVOS DE JOÃO PESSOA DE ALBUQUERQUE
ASPECTOS NEGATIVOS DE JOÃO PESSOA
- TENTOU MATAR O PAI DUAS VEZES
- ERA INIMIGO DE SEUS PRIMOS E IRMÃOS
- PEGOU SÍFILIS NA CABEÇA E FICOU EM COMA, ALGUNS ACHAM QUE POR ISSO ELE ERA CHAMADO POR SEUS IRMÃOS JOAQUIM PESSOA DE LOUCO E DESEQUILIBRADO
- ASSIM QUE ASSUMUI O GOVERNO ALIMENTOU E CRIOU NOVOS E INCONSTITUCIONAIS IMPOSTOS O AUMENTO CHEGOU A 500%
- COLOCOU PORTEIRA A CADA 20 km COBRANDO IMPOSTOS.
- COMEÇOU A EXPULSAR FUNCIONÁRIOS ANTIGOS SEUS A ACUSAÇÃO DE ROUBO MESMO SEM PROVAS.
- MANDOU PRENDER E SURRÁ PESSOAS.
- POLITICAMENTE E PESSOALMENTE SE TORNOU INIMIGO DE TODOS OS AMIGOS DE SEU TITIO EPITÁCIO, QUE O AJUDOU A SE ELEGER.
- JOÃO PESSOA QUERIA SER VICE PRESIDENTE DA REPÚBLICA NÃO CONSEGUIU ENTÃO PASSOU A PERSEGUIR OS NÃO VOTANTES DE GETÚLIO VARGAS.
- MANDOU SOLTAR PRESOS PARA EXTERMINAR OS SEUS DESAFETOS
- ESVAZIOU OS COFRES SOBRE O PRETEXTO DE DESTRUIR OS “CANGACEIROS” DE PRINCESA ISABEL E DO INTERIOR DO ESTADO.
- ERA CONTRA OS RELIGIOSOS NO PODER, OS CHAMAVA DE COROLAS. TENTOU DESESPERADAMENTE TIRAR a frase: “EM NOME DE DEUS” DA CONSTITUIÇÃO” SERÁ QUE ELE ERA “ A BESTA FERA”?
- JOGOU A CAPITAL CONTRA O RESTO DO ESTADO
- TINHA UM DISCURSO PREPOTENTE E NÃO BUSCAVA O ACORDO
- GOSTAVA DE PICUINHA E UTILIZAVA, A TODOS INSTANTE O JORNAL UNIÃO PARA ACUSAR OS SEUS PRIMOS PESSOA DE QUEIROZ DE LADRÕES, DESONESTOS, ETC.
- COMPROU CAMINHÕES DE DINAMITES PARA EXPLODIR OS SEUS DESAFETOS POLÍTICOS.
- MANDOU SURRAR OS SEUS INIMIGOS E PRENDÊ-LOS
- CONTRATOU MERCENÁRIOS PARA MATAR OS SEUS DESAFETOS POLÍTICOS. HOMENS CUJO AS QUALIFICAÇÕES BASTAVA TER O CURRICULUM DE SANGUE.
- NEGOU VERBAS AO INTERIOR E CONCENTROU FORÇAS SÓ NA CAPITAL. AS VERBAS ERAM SÓ PRA CAPITAL COM PRETEXTO DA REFORMA DO PORTO DE CABEDELO.
- MUITOS FORAM MORTOS POR OUSAREM A FAZER OPOSIÇÃO AO DIVINO JOÃO PESSOA ALGUNS DESAPARECERAM.
- ASPECTOS POSITIVOS DA VIDA DO PRESIDENTE JOÃO PESSOA
- MORREU!
OS CORONÉIS DA PARAÍBA
Fomos criados sobre vários ensinamentos que merecem ser revistas. Vários aspectos negativos da nossa cultura paraibana.
Um dos ensinamentos errados que muitos seguiram no passado da PB era o fato que só os coronéis sabiam das coisas. Quantas filhas e filhos de pobres foram surrados porque simplesmente queriam estudar. “Sabendo ler uma carta e ler o nome tá bom demais, não fiz filho para ser doutor não! Era assim que muitos simples pensavam dando sementes aos coronéis o destinos de suas vidas. Assim os PBS deixaram suas vidas nas mãos dos poderosos coronéis. Eles queriam que pensássemos Apenas em Comer e Trabalhar como um animal qualquer que come para trabalhar e trabalham para comer. Enquanto os filhos de “papai” estudavam para mandar, comandar, os pobres aprendia a ser obedientes honestos e a trabalhar para comer e comer pra trabalhar, esta cultura esteve a muito tempo entre os paraibanos que aprenderam a não aprender e deixar o conhecimento para os coronéis. Para eles esta realidade era muito boa para os mandatários que formavam seus filhos para mandar e não permitia o progresso dos simples para gerar súditos.
Ainda existe coronelismo na Paraíba, eles dizem que ninguém a não ser um historiador pode compreender a história da Paraíba será que somos “tampados” assim? Só uma meia dúzia de coronéis do saber com seus livros debaixo do “sovaco” podem compreender os fatos. São eles os cavaleiros e nós os cavalos esta cultura acusava e discriminava qualquer um que quisesse ser sábio. Pia Zé só que ser aprendido vai trabalhar vagabundo.” Quem foi nesta onda se “lascou” e mal passa de uma peça de manobra de coronéis letrados.
Somos capazes de pensar sozinhos sem a intervenção dos coronéis do saber, você é capaz. Mas os coronéis do saber dizem não! Vocês só conseguem pensar conosco. Somos capazes de olharmos para esta bandeira e criarmos uma opinião sobre ela sem necessitamos dos coronéis do saber e do poder. O Paraibano simples foi ensinado a não pensar a deixar outro pensar e decidir por ele. E, muitos coronéis pensam assim, para que os paraibanos não pensem na Paraíba e na sua bandeira? “Vão pensar “pé rapados” em trabalhar para comer e comer para trabalhar.” Como animais temos que aceitar o que é nos impostos?
Os paraibanos têm capacidade sim de pensar, de ter idéias independentes dos coronéis do saber.
EM 1929 EXCESSO DE BAJULAÇÃO NA PARAÍBA MENTIRAS E EXAGEROS NA BANDEIRA DA PARAÍBA
O presidente João Pessoa representava um corrente política que estava em uma certa decadência devido o tempo e o desgaste natural. Foi um péssimo governo que durou apenas um ano e nove meses causando intriga até mesmo entre os irmãos do governador Joça e seus primos eram ferrenhos inimigos dele. Ao contrário de São Paulo e Rio de Janeiro que acolhiam emigrantes Joça expulsava paraibanos de incríveis dna´s que iriam nos servir bastante. Mas a morte de João Pessoa o transformou em um herói, endeusado pelos amigos da aliança liberal que fizeram dele um cavalo de batalha para esmagar os seus inimigos.
Dizer que João Pessoa foi herói é declarar algo que não poderá ser provado. Dizer que ele foi um bom governo é mentira, pois nada significativo deixou, só sangue e brigas políticas. Dizer que foi por causa de joca que a revolução de trinta estourou é uma inverdade, pois ela iria acontecer independente dele, pois ela iria acontecer independente dele e não passou de ser revolução bestalizante aonde muitos morreram por nada, por burgueses querendo escapar da crise da bolsa de Nova York a qualquer custo. A crise iniciada nos Estados Unidos com a quebra de Nova York estava enlouquecendo os políticos brasileiros e sua burguesia que fugiam da crise, da queda de preços do café e outros produtos que despencaram. Todos corriam atrás do dinheiro e os jornais dominados por uma minoria manobravam o povo analfabeto que acreditavam em tudo que o rádio e o jornal dizia. Afinal com o golpe muitos empréstimos gigantescos foram perdoados e outros dados cordialmente.
Disseram que Joca exclamou: NEGO, mas nunca conseguiram provar a existência real deste brado, nada escrito, nada documentado. Mas além de mentira o nego representa apenas o interesse a pessoa de João Pessoa em ser vice presidente da República e não algo que possamos nos orgulhar. Foi interesse dele e de seus partidários; Pois a política do café com leite já se desmanchava naturalmente já que Getúlio era o candidato do Rio Grande do Sul e não pertencia ao café com leite, era apenas manobras políticas.
Disseram que Joca foi morto por motivos políticos mentindo novamente já que João Dantas não pertencia a nenhum partido, nem tinha passado violento, nem entrada na polícia. Foi por questões pessoais. Joca mandou surrar o primo de João Dantas deixando moribundo na prisão sem motivos ou acusações, invadiu as terras de seus parentes e atacou a sua honra no jornal união colocando as cartas de sua namorada que contava assuntos ou fantasias íntimas dos dois. Mentiram e quase todos acreditaram. Mentiram tentando dizer que João Dantas, Augusto Caldas e Anaylde Beriz se suicidaram, seria muitíssima coincidência. Mentiram novamente. Em poucos dias inflamaram o povo expulsaram os deputados contrários a eles e suas bajuladoras idéias das sessões colocando assim na calada da noite um projeto que mudou o nome da capital da Paraíba e a sua bandeira. Foi vetado o projeto, mas os bajuladores de plantão não desistiram e quebraram o veto do presidente Álvaro de Carvalho colocando sobre o nosso estado uma bandeira de sangue luto e nego de um pseudo Jesus Cristo paraibano. Muitos lucraram com isto e os contrários se acuaram devido a ameaça de morte que existia no ar. Bastava alguém dizer que “Fulano” não apoiava o grande herói paraibano para uma turba louca e cega de sangue invadir suas casas com paus e pedras matando e destruindo patrimônios de vidas inteiras. Até o grande João Suassuna foi assassinado por que alguém suspeitava de sua culpa ou envolvimento.
Foi excesso necio dos mais bizarros o ato da super homenagem a João Pessoa. Mudar o nome da capital e a bandeira de um estado só porque um partido acredita no heroísmo daquele que eles mesmo fabricaram. Poupe-me foi um “BABADA” histórica não somente a uma pessoa mas a um partido, a uma aliança, a sanguinária aliança liberal. João Pessoa com certeza teve os seus méritos e até reconhecemos isto, mas o que foi feito representa um exagero, uma astúcia histórica que nem o estado de Getúlio fez com ele já que o personagem principal foi ele em todos os sentidos. Mentiras, exageros insultam a nossa inteligência, pois quem muito se abaixa aparece-lhes as calças.
Todos e tudo tem um passado. Ás vezes este passado é ruim, as vezes bom, as vezes inúteis mas há uma tendência de gerarmos a estes alguma utilidade para não gerar um idéia vaga de impossibilidade, abestalidade ou algo parecido. O exemplo geramos razão quando alguém leva uma queda na lama, para que este momento não seja inútil logo surge em nós os pensamentos como: Era necessário eu passar por esta queda mesmo; graças a esta queda eu aprendi isto ou aquilo; glória seja dada a esta queda... Foi isto que aconteceu na Paraíba, uma tremenda queda... Que intelectuais bajuladores de JP tentam desesperadamente dar sentido lógico razão. Queremos que tudo que fizemos no passado tenha alguma utilidade mas infelizmente muitos de nossos atos são inúteis quando não danosos que causam atraso. A Revolução de 1929 na PB e 1930 no Brasil não passou de uma revolta besta, inútil que mais destruiu do que nos fez construir alguma coisa. Quando as discussões bestas saíram das praças e foram para o campo de batalha aonde foram assassinados sonhos e futuros em nome de ambiciosos pelo poder notamos que muitos, muitos mesmos não passaram de peças de manobras ordenadas por migalhas, alguns contos de reis pingados que as vezes os jacu nem mesmo recebiam porque morriam.
A bandeira da Paraíba invoca um passado bestalisante inútil que representava apenas interesses de alguns burgueses em manter e ganhar mais poder e dinheiro. Joca com raiva porque não conseguiu ser vice presidente da república, Getúlio Vargas “Seco” pelo poder apregoava a revolução, os paulista acreditavam na democracia para manter o seu poder que perdera com a queda do preço do café e a queda da bolsa de Nova York. O tenentismo querendo tomar o poder com as armas e alguns pobres e miseráveis querendo simplesmente comer tendo um soldo de soldado. É, esta revolução foi como uma tremenda dor de barriga, quando olhamos para trás só vemos... Esta é a nossa glória ou uma desgraça política passada que deve ser esquecida? Alguns querem dar valor a algo inútil: Mortes de pobres coitados pela idéias de burgueses gordos ambiciosos. Quantos da elite morreram nesta guerra de princesa? Quantos? UHUMM! Se alguns tem peninha pela morte de joca quantos não morreram por seu mandado em vida? Será que só a morte de burgueses apadrinhados por outros de sua parentela tem alguma importância? Os assassinatos cometidos em seu nome de nada têm valor? É talvez só o sangue burguês tenha realmente valor para alguns. Os pobres jacu contratados em nada seja importante, afinal era apenas um bando de pobres Paraíbas!
Fico a imaginar, será que sou louco ou burro, talvez os dois pois não encontrei importância real nesta guerra de princesa e na revolução de trinta aonde um ditador que depois de algum tempo fechou o congresso. O que me deixa admirado é a importância que alguns deram a atos imbecis para não dizer inútil, banal, e outras coisitas. O Grande nego que nunca existiu é clamado como um grito do Ipiranga paraibano; a morte de joca algo heróico. Heróico? Supostamente ele foi comprar armas para matar os seus irmãos mas estava só com o motorista, uma jóia no bolso que cheirava a perfume feminino. Será que joca tinha um caso com a cantora lirida Cristina maristany? Eu não vejo heroísmo nisto, nada de importante, apenas um governador querendo dar uma... namoradinha. A nossa bandeira denuncia a manobra de alguns que até hoje permanece “Abanando” a nossa cara insultando a nossa capacidade de entendimento. A capital que era Paraíba, braço de mar se tornou João Pessoa o nome de um suposto herói fabricado, santificado como o Jesus Cristo paraibano para proteger as elites e “Lascar” os demais que foram e às vezes, penso que ainda são peças de manobra. Exaltam alguns os terríveis impostos cobrados por joca como algo maravilhoso e até pesadas ofertas dada ao Rio Grande do Sul para a guerrilha ser afirmada são exaltadas. Um estado pobre, na época, beirando a miséria cobrar impostos altíssimos de pobres coitados, que queriam vender suas cargas ou apenas utilizar o chãozinho da feira ser um ato de heroísmo, maravilhoso, é um ato digno do troféu Girico. É um tiro no pé, é exaltar aquele que cortou a nossa cabeça, que pisa sobre nós. Será que estes paraibanos bajuladores de joca e sua bandeira são masoquistas? Bate que eu gosto, pisa que eu suporto!
Presos através de uma bandeira nécia e incompreensível a um passado sombrio, negativo, inútil queremos demonstrar através de uma bandeira de sangue e luto a nossa vida. Será que o brilho da vida dos paraibanos está no sangue de joca o todo poderoso ou talvez no eterno luto? O nego poderá ser uma frase tão intelectualizada que nós os paraibas não alcancemos a altura desta imansa frase? Oh! Nego, nego eu disse neee gggg oooo! Eita! danado que profundidade, chegando ao útero de nossa alma paraibanizada. Será que esta palavra é transcendental ou foram os ets que disseram para joca, talvez uma revelação de Nostradamus. Talvez eu precise estudar uns dez anos na universidade para compreender o sentido do incrível NEGO ou SERÀ NEGO eis a questão. Se os grandes pensadores do passado estivessem vivos eles iriam dizer: Nego ou não nego eis a questão?
Esta realidade tem que mudar, você não poderá acomodar-se com esta bandeira de mentiras e falcatruas, manobras, precisamos de uma bandeira viva e não de uma mortalha.
Daí a Joca o que é de Joca! Nego
Realmente uma bandeira é uma marca registrada, uma e a mais importante das marcas que representam um povo. Colocamos na marca registrada características de UM POVO, algo elogiável, aplausível de boa fama que nos faça propaganda. Mas a nossa bandeira, aquela que foi colocada a força “guela” a dentro de todos os paraibanos é pobre no quesito representatividade. O vermelho é o sangue de João pessoa ou como alguns querem fugir desta realidade dizem que representa as cores de uma aliança partidária chamada aliança liberal que foi sanguinária e feroz. O preto o eterno e sombrio luto do Jesus cristo paraibano João Pessoa e para arrebentar a nossa representatividade o GRANDE BRADO QUE NUNCA EXISTIU O NEGO OU NÉGO. Os babões de JP ainda acharam pouco e mudaram o nome da capital paraibana. Que marca em tudo que tem na bandeira da Paraíba representa UM ÚNICO HOMEM. Será que a Paraíba e feita de um único homem? Todos os símbolos contido na bandeira esta relacionado a morte, a sombras tristes de um passado minúsculo e inútil. A nossa bandeira sem duvida nenhuma é pobre demais para representar a riqueza de nosso povo grande e importante. Temos que mostrar ao mundo e a todos que olhar a nossa bandeira que temos coisas mais importante do que sangue, luto e nego de um ÚNICO HOMEM. Mesmo que João Pessoa fosse um herói não mereceria tal honra de ser invocado constantemente Exemplo: Você é da onde? De João Pessoa. Você nasceu aonde? Em João Pessoa. Qual a sua bandeira? A bandeira de João Pessoa. Paciência em?! Francamente esta bandeira é algo que não posso nem dizer devido a censura. Será que as nossas autoridades não vêem isto? Estamos constantemente anunciando a cada “Balançada” a morte de um homem e não a nossa vida, a nossa existência como povo que somos.
Esta marca registrada, ou seja, que não foi registrada porque foi rejeitada pelo governador Álvaro de Carvalho, é puro sangue e negatividade. Pense comigo, exaltaremos alguém que 80% da população não sabe quem foi? Se fosse hoje você colocaria esta bandeira para nos representar? Parece que os bajuladores de João Pessoa querendo comer um pouquinho do poder dominante extrapolaram os limites e nos entregaram a pura negatividade, inútil e banal. Fizeram da bandeira uma mortalha cheia de restos mortais de defuntos que não mudaram nada, que não nos trouxeram prosperidade alguma. Esta é uma triste realidade da bandeira da Paraíba. Os babões de JP alegam o CLAMOR POPULAR para justificar a mudança da bandeira e do nome da capital mas morrendo hoje qualquer político forte da nossa Paraíba haverá um clamor, sim admiradores, curiosos formarão uma multidão nas ruas e nem por isso mudaremos o nome da capital nem a nossa bandeira. Parece que estes bajuladores nunca viram um enterro de rico? Ficaram admirados com a morte de um único homem que mandou matar as centenas. Que coisa em, nunca viram um enterro “ombrosio”? O mais interessante é o resultado de toda esta bagunça política, sabe qual foi? NADA. Cofres vazios mesmo depois de tantas cobranças exageradas de impostos. Cadê o dinheiro? Getúlio Vargas representante das elites e apelidado amigo dos pobres (quando cachorro era preso com lingüiça) não fez nada de significante para a Paraíba, os pbs continuaram com suas trouxas de pano nas rodoviárias comendo frango com farinha, viajando em busca do el dourado do Rio de Janeiro. Nada há que justifique esta bandeira de sangue e dor. Nem as multidões com a “veinhas” rezando o terço andando pelas ruas da capital como um show particular de santificação do profano atrás de um esquife duas vezes furado. É o bom de tudo isto foi o enterro, veja que coisas lindas rosas, políticos babões, puxa sacos chorando enquanto ele foi enterrado no Rio de Janeiro aonde realmente morava e estava seus parentes estudando nos melhores colégios da região. A sua mulher só veio duas ou três vezes na pb. Mas os puxa sacos não aceitaram o enterro de João Pessoa eles jogaram o seus esquife em nossa bandeira e graças a ela João Pessoa é o paraibanos mais conhecido de toda história. Antes dele não houve e depois dele não haverá? Será? Será que ele é o alfa e o ômega da Paraíba? O Shiva, o brama, talvez o buda da Paraíba. Olha, até os parentes de João Pessoa nem lembram dele mas a sua sombra perturba a bandeira e a capital. Será que João Pessoa seria um maitreia paraibano? Deveríamos deixar ele executar mais pessoas para seu heroísmo aumentar sobre os sangues e tripas derramadas no chão? Esta é a nossa marca: MORTE?
Eu tenho a certeza que esta realidade mudará quando os paraibanos souberem desta história e a nossa marca registrada será de vida e luz e não de trevas e luto.
Existem mortes que são mais lucrativas do que a vida toda do indivíduo que morreu, trazendo as seus amigos muitas vantagens foi o caso da morte de João Pessoa. Segundo denúncia o supremo que inclusive salvou a vida dele no parar quando ele teve uma sífilis que subiu para a cabeça, mas depois se tornou inimigo seu a renda de Jp em menos de dois anos subiu de 200 contos de reis para dois mil reais declarados fora àqueles que não foram declarados segundo o próprio primo. Pereira anuncia também que, logo após a morte de jp sua casa foi visitada por Joaquim Pessoa, aquele irmão de João Pessoa que acusava de ser louco e desequilibrado, temperou em sua casa em nome de buscar provas acerca da sua participação na morte de jp. Ele deixou a polícia fora da casa e quando saiu levando sacos de "Provas" deu a ordem para que a polícia entrasse e foi embora. Os soldados entraram saquearam resto do que sobrou e depois tocaram fogo na casa para cobrir rastros. Segundo João Pessoa de Queiroz, Joaquim Pessoa Cavalcante de Albuquerque irmão de Joça levou uma fortuna em jóias, ouro e dinheiro e que a polícia de jp levou que podia depois destruindo patrimônio construir lá muito suor. Que busca de provas em? Estas buscas acontecem em todo o estado e famílias ficaram pobres do dia para noite e outras enriqueceram com as terríveis provas que encontraram.
Para aliança liberar a morte de João Pessoa foi uma bênção de Deus a desculpa para eles matarem seus inimigos políticos assustarem outros e assumir o poder através das armas para. EITA! Além disso, o transformaram em um santo protetor, qualquer um que se levantasse contra eles logo era acusado da morte do venerável ou venerável paraibano santificado. Foi uma baleia gorda e grande encalhada em uma praia de famintos, foi uma verdadeira farra. Pessoas tomaram cargos de lucrativas só porque tinham um sobrenome Pessoa ou alegavam ser aliados dele. Eita! foi demais. Assis Chateaubriand aproveitou a revolução para não pagar os empréstimos feitos nos bancos federais e Getúlio Vargas senta no trono em nome de João Pessoa e todos os seus aliados no Brasil foram tremendamente beneficiados com cargos de interventores. Muitos desafetos políticos eram ilimitados em nome de Jesus Cristo, paraibano como foi o caso do respeitável IMPUTADO E EX GOVERNADOR JOÃO SUASSUNA que foi morto pelas costas com um tiro de um covarde. Dinheiro sumiu casas saqueadas, lojas saqueadas em busca de provas duvidosas eram dadas pelo estado que causaram pobreza, miséria em todo estado, uma destas verbas foi uma OFERTINHA de muita significância dada aos aliados de Getúlio para ajudar a revolução de trinta. Verba para que é rico? Seria a mesma coisa de um pobre coitado assalariado de uma vultosa ofer¬ta para um deputado. Isto é coisa de louco. Os aliados de Joca sentaram no trono por muito tempo sem ter, todavia nenhuma oposição. Mas quem era doido para se opor a eles, logo alguém invo¬caria o nome de João Pessoa e vinha um ser desprezível e o fazia desaparecer. Os brucutus da política paraibana atropelavam qualquer um que se pronunciasse contra a sua bandeira de sangue e o nome da capital já que tinha os seus parentes bem empregados em cargos dados por Getúlio o amável golpista. O que eu acho absurdo, a aberrante é o fato de transformamos esta “Putaria política“ em heroísmo maravilhoso e eterno. Isto é um insulto a sua Inteligência e a capacidade de analise de cada paraibano. O que deveríamos fazer questão de esquecer hoje nos é estampado na bandeira e no nome de nossa capital. É se João Pessoa soubesse que morrer era tão lucrativo teria nascido morto. Realmente, para que lucraram e lucra muito, o santo paraibano João Pessoa é um santo mila¬groso e lucrativo. VIVA O LUCRO, SALVE O DINHEIRO glória a mamom gritam eles até hoje. Enquanto a bandeira paraibana em nossa cara o sangue e a luto não some de jp, mas de milhares de paraibanos alvejados pelas balas famintas de poder. EEEIIITTTTAAAAAA!!!!!!!!!
Logo após a morte de João Pessoa o terror se instalou na Paraíba. Tropas se deslocam para a cidade do Recife. Tropas se deslocaram para a cidade do Recife atrás de supostos culpados e uma multidão de soldados e mercenários se dirigiram para o interior do estado em busca de famílias importantes. Já existiam soldados a muitos dias no interior principalmente em Teixeira, Patos e ao arredor de Princesa. Era um verdadeiro terror e as noites eram sombrias e cheirava a sangue e morte. Pessoas desapareciam misteriosamente, casas invadidas e incendiadas depois de saqueadas pelos homens de jp. Os animais eram caçados para servir de alimento para as tropas assassinas, bois eram retirados dos cercados enquanto o dono olhava assustado, aterrorizado sem nada poder fazer. As tropas cheias de ódio tinham fome e as criações sumiam das cidades.
As noites tão lindas do sertão se tornaram sombrias e um misterioso silêncio assustava a todos. Folhas eram levadas pelos ventos e pés calçando botas pretas esmagavam a beleza noturna da flor sertaneja. Casais assustados escutavam qualquer barulho estranho deitados em suas camas de agonia; passos lá fora quem será? Serão “os macacos” de João Pessoa como eram chamados os soldados na guerra da época? Alguém bate na porta meu Deus quem será? Crianças andavam assustadas e pessoas mudavam o nome com medo de ser mais uma vítima do sistema. Pobres coitados com suas mulas ossudas eram saqueados no caminho em nome da lei. Que lei? Famílias corriam pelo serrado carregando crianças com suas bonecas fugindo da morte e das acusações de bajuladores que anunciavam através de fofocas as suas milhares de vítimas. Enquanto São Paulo chamava imigrantes de todas as partes da Paraíba expulsava as famílias nobres de seu seio deixando só os domináveis. Seria um extermínio étnico? Nas feiras eles estavam e os seus olhares nas patrulhas esfriavam os corações e vagarosamente joelhos batiam outro enquanto os dentes demonstravam tenso sorriso como se dissessem: negou ontem. Na capital há ainda a chamada de Parahyba pessoas eram obrigadas a se ajoelhar e perante o cadáver e JP e que não o reverenciar se era surrados em meio a todos, humilhados e alguns desapareciam. A noite nesses andavam como vampiro se lobisomens atrás de sangue para alimentar o seu ódio, quem era doido de sair nas noites da capital. Pessoas procuravam fugir ao amanhecer término terrivelmente à noite que viria. Criaturas cheias de ódio passeavam pela cidade seus corações obedeciam a um defunto que fez da morte seu troféu de glória. O cheiro do medo os atraía em bandos atacavam seus desafetos, seus olhos vermelhos pagavam rapidamente procurando culpados e seus ouvidos queriam uma desculpa, um fuxico para atacar em sem poupar ninguém. Os chefes recebiam sangue para satisfazê-los e seus capangas lobisomens surravam o povo, criaturas estranhas movidas Fiori se arrastavam sobre a nossa terra e de repente ouviram um grito: Um Dantas sumiu! Será que terá para ver pessoalmente a Paraíba nesta época?
Todos os povos da terra em todas as épocas e tempos elegeram símbolos para representá-los. Aquele símbolo representava a alma daquele povo, o espírito daquela civilização. Quanto mais antigo o povo e misterioso mais símbolos tinham exemplo: Os mais, Astecas, incas, egípcios, ubaidas, caudeus etc. Símbolos que iam desde uma simples figura até as maravilhosas linhas de Nasca. O inteligentíssimo povo chinês criadores de grandes invenções eles também utilizavam símbolos e bandeiras para diferenciar os seus clãs e os animais eram utilizados em larga escala para gerar os símbolos de seu espírito como o tigre, o macaco, a águia e o conhecido dragão. Símbolos fortes que demos travam forças, destreza, sabedoria, capacidade. Estas bandeiras eram desenhadas em couros, papeis e na própria pele do membro através de tatuagem. Nestes povos haviam e ainda há pelos símbolos que ostentam. Nestes símbolos eles apresentam o melhor de seu povo como, por exemplo, bravura.
Mas a Paraíba tem um símbolo não de orgulho, mas de tristeza, melancolia, uma bandeira pobre de milpes visionários que representa um tempo triste e já muito passado; que não deveria nem ser lembrado mais. A principal pessoa da revolução de trinta que muitos julgam importante, mas para nós uma manifestação de grande bestialidade: na foi João pessoa e sim Getúlio Vargas um gaúcho nato. Mas porque os gaúchos não mudaram a sua bandeira e o nome da capital para Getúlio Vargas? Seriam eles de pouca inteligência? A bandeira que não nos representa trata-se de um golpe de bajuladores e amantes do poder que testaram criar um herói que pertencesse ao seu partido, afinal quem tem um herói tem tudo. Este símbolo tem trazido azar para o nosso povo e nos prendido a um passado podre, pobre e sem razão de ser. Presos ao passado ninguém terá futuro e todos os paraibanos ao olhar a sua bandeira faz uma viagem astral para o mórbido mundo dos pessoaistas.
Um símbolo fúnebre que a qual não sobre a cabeça dos paraibanos sem tem razão de ser. Será que esse símbolo representar nossa inteligência? Será? será que o preto da bandeira representar nossa só que nasce primeiro? E o vermelho representar as nossas matas e pratos que são lindas? O nego representar vida alegre do povo paraibano. A bandeira da Paraíba é uma farsa cheia de mentiras e manobras políticas para favorecer alguns políticos que desejavam ser os seus membros defuntos honrados e endeusados como superior glória. Ô fala sério. A bandeira da Paraíba é a maior astuticia que já vi e nos traz uma denuncia de incapacidade mental de gerar um símbolo que represente a todos e não somente a um homem só supostamente herói. Isto não pode continuar, pois é um insulto a nossa inteligência como povo. O povo da pb deve saber que estão sendo enganados a muito tempo e que a sua bandeira não passa de mentiras e dramatizações de clãs do passado fedido e sem estrutura lógica do bem. Parem com esta maldição queremos uma bandeira verdadeira e não uma flâmula que faz propaganda de um homem só e de suas virtudes que nunca existiu. Parem com a farsa.
O movimento bandeira viva vem esclarecer a preciosa torcida da raposa e do mengão que o movimento luta para a mudança da bandeira da Paraíba porque esta representa um grupo político sanguinário que já foi extinto a aliança liberal e porque as cores da bandeira da Paraíba representam Luto, sangue e nego não tendo portanto nada com as cores destes dois preciosos times. As cores do campinense a querida raposa não representa luto e morte e sim raça, força. As cores destes dois times rublo negro não tem nada com as cores da bandeira da Paraíba que aponta para a aliança liberal que era vermelha. Em nosso movimento existem torcedores de diversos times entre eles raposeiros e flamenguistas.
As cores da bandeira da Paraíba trazem má sorte e uma idéia fúnebre porque foram feitas com esta intenção as pressas para exaltar a pessoa do presidente João pessoa. Ela aponta Para morte e em suas combinações trazem idéias do inferno vivido em 1929 e 30 com assassinatos de centenas de paraibanos pelo simples motivo de terem votado em outro candidato estranho a João Pessoa. É isto que queremos mudar, e a mentira do nego que queremos tirar de sobre a nossa cabeça e não as cores de times honrados como o rubro negro. O que combatemos veementemente não são os torcedores rublo negro, mas os mentirosos que através de suas mentiras se infiltraram em nossa bandeira é capital gerando uma espécie bizarra de “JESUS CRISTO PARAIBANO" e o que deveria ser esquecido por todos a bandeira como uma mortalha ao ar insiste em nos lembrar.
JN: Prof. Joilson qual é o objetivo do movimento bandeira viva?
JA – O objetivo é revelar aos paraibanos a verdadeira história em que a nossa bandeira e a capital do estado foi envolvida. A farsa que criaram o mito produzido sobre os nossos dois maiores representantes: A Capital e a bandeira.
JN – Prof. O senhor acha que realmente esta bandeira pode ser mudada?
JA - Sim tudo é possível ao que crer, cremos que esta bandeira é um símbolo de morte semelhante, a uma mortalha velha cheia de coisas fedidas do passado. É necessário mudar para que a nossa sorte não seja atingida por tão grande e sombrio negativismo.
JN – Porque esta bandeira continuou por tanto tempo?
JA – O poder que estabeleceu esta bandeira para si mesmo representar dominou por muitos anos e até o congresso fechou. Com tanto poder dominando e desta forma que ousaria dizer algumas coisas contra a bandeira deles. A população na época variava entre 75% de analfabetismo e a pobreza campeava por todas as partes. A terrível realidade da Paraíba só passou a mudar próximo aos anos oitenta. A falta de informação seria o medo de alguns privilegiados.
JN Qual é a principal motivo para se retirar a atual bandeira?
JA – A sua Mensagem de eterno luto, sangue, morte e nego nos traz um gosto ruim, um sabor de inferno, solidão, derrota incapacidade e não de vida. Por que o rio grande do sul não fez isto com o presidente Getulio Vargas, por que não mudou o nome da capital? Só alguns paraibanos bajuladores do poder fizeram está astúcia histórica nos concentrando a um passado sóbrio, quase infernal João Nunes – A bandeira da Paraíba seria histórica?
Joilson Assis – Histórica? Esta bandeira é um insulto a inteligência dos paraibanos e ostenta mentiras (Cabeludas) como, por exemplo, o nego que nunca existiu e os bajuladores sabem disto. A memória que a nossa bandeira clama é uma porção de mentiras fabricadas. Ela invoca o inferno que houve em 1929 e não nos pertence ela pertence a um homem chamado João Pessoa e a sua aliança liberal.
JN - João Pessoa é um herói?
JA: Só se para os dele nos chama atenção para um ditador e não um herói, pois heróis de verdade não matam o seu povo, mas os salva. Os caminhões de dinamites e aviões para destruírem seu irmão o denunciam. Os comandados surravam e saqueavam cidades inteiras, podemos chamar estas atitudes de heróica?
JN – A mudança da bandeira seria um ato útil mesmo?
JA – Sim evidentemente. Se a pintura de nossa casa é importante porque a bandeira que era para expressar a nossa vida não seria. Uma vez outra encontramos alguns acomodados que querem deixar como estar, alguns por não compreender outros por não ter coragem para pensar. A acomodação é defeito terrível, pois temos que mostrarmos a nossa capacidade. Ela é terrível e uma triste idéia que quem a fabricou. Querer mudar o símbolo máximo de nosso povo não é algo ruim, ruim mesmo é este símbolo de morte representar a nossa vida. Temos que mudar sim, pois já disse o sábio que quem não muda é tolo, pois o ser humano é um ser que vive em constante mudança.
JN - Qual é o recado final que o senhor deixa para todos?
JA – Vamos mudar, pois o único sangue que queremos sobre nós é o sangue de Jesus Cristo. Vamos tirar esta porta de morte de sobre a nossas cabeças e colocar algo vivo, uma bandeira viva. Despertemos para esta realidade e nos aliarmos em prol da vida e contra a morte que clama todo o dia que a nossa bandeira balance no ar. Vamos acreditar no que é bom e ele acontecerá.
JN – Professor Joilson se os paraibanos não quiserem mudar a bandeira?
JÁ – Sim somos democráticos ao contrário deles que nos imporam esta atual bandeira. Se a Paraíba não quiser mudar a bandeira que permaneçam com a bandeira mais sangrenta de todas do Brasil. O povo pode escolher a sua própria sorte.
JN – Sorte, o senhor acha que a bandeira da Paraíba traz azar?
JA – Sim fatos irão se repetir e mortes e não de vida. Existe uma tendência de fatos se repetirem, pois estão em evidência no símbolo deste povo. É como se chamássemos aquilo que estamos na nossa bandeira, nosso principal símbolo.
JN - Qual é o recado que o senhor passaria para os leitores desta entrevista?
JA- Revolte-se contra esta realidade sombria e melancólica, junte-se a nós e clame em alta voz: QUEREMOS UMA NOVA BANDEIRA QUE TENHA LUZ E NÃO TREVAS, amor e não ódio. Queremos uma nova bandeira.
JN – Obrigado professor pela entrevista.
JA – É UM PRAZER ser útil para todo o povo repassar aquilo que temos de melhor na mente, no mundo das idéias. Obrigado novamente que Deus abençoe a todos inclusive o movimento bandeira viva.
Para iniciar este comentário quero dizer que a crença em maldições é uma crença universal de TODAS AS RELIGIÕES que já existiram e que existem hoje. Dos primitivos índios da América do norte aos antiguíssimos mais, astecas do centro América do Sul. Nos primitivos egípcios a religião deles demonstravam estas idéias bem claras. Os falados sumérios até os ubaidas que existiram antes dos sumérios algo relacionado com a crença da benção da maldição era expresso. Os potentes e inteligentes impérios chineses, milenares também acreditavam em sorte, azar, bênção e maldição. Os japoneses tinham varias ritos Para afastar maus espíritos e o azar, as maldições. Por fim a religião judaica princípio do cristianismo também relatava diversas maldições e formas de atrai-las ou expulsa-las. A Bíblia está cheia de mensagens Para evitar esta realidade e notifica várias pessoas que foram amaldiçoadas como Caim filho de Adão, Cã neto de Noé e muitos outros. Estas maldições escritas na bíblia estão sempre associadas a ações e objetos como foi o caso de Acan que guardou uma capa sacerdotal na invasão de Canaã trazendo azar e destruição sobre todos. Nisto poderíamos acreditar que tantos objetos e as ações podem trazer azar, maldições para um indivíduo ou grupo. No antigo Egito objetos de grande energização negativa são acusados de amaldiçoados e de trazer a morte sobre seus descobridores. Muitos destes descobridores morreram misteriosamente como apontava a lenda causando grande temor nos arqueólogos.
Um objeto que seja carregado de ódio, rancor, lutos e sangue traz consigo uma energização negativista atraindo coisas e fatos segundo a sua própria natureza. A nossa bandeira foi declarada por quem a fez... Como objeto de rancor, e mágoa, eterna mágoa. Representa tristeza e nos liga a um passado ruim de mortes e assassinatos. Com certeza esta bandeira nada traz de bom no tocante a benção sobre o nosso povo. A Energia de nossa bandeira é negativa, melancólica e induz quem a ver a tristeza de uma morte, de um nego e de um luto. Como os psicólogos anunciam que existe o inconsciente individual ou coletivo e que neste ambiente oculto mensagens subliminares são repassadas. Nisto o nosso inconsciente é bombardeado todos os dias pela melancolia de uma morte que não foi por causa pátria. Evidentemente independente de religião todos de uma forma ou de outra acreditam em bênção e maldição como é que nós paraibanos permitimos esta astúcia em nossa bandeira. Há quem acredite que tanto o nome de uma rua até de uma cidade como é o caso da capital leva a carga do nome que recebe. Esta preocupação existia até em Deus, pois ele várias vezes mudou nomes para evitar DESTINOS. Foi o caso de Abraão, sarai de tornou Sara e Jacó foi transformado em Israel, Pai de nações. Isto ta na bíblia para nos orientar acerca desta realidade. Dizem que o nome Paraíba está associada a uma árvore, em outra ocasião a um braço de mar já que de Cabedelo a capital se chega a um braço de rio, o rio Sanhauá, o rio Paraíba. A Paraíba é um lugar abençoado e o único sangue que queremos sobre a nossa bandeira é o sangue de Jesus Cristo o nosso verdadeiro salvador e não sangue de revolução, de suposto herói um deus fabricado sem pé nem cabeça. Chega de nos associar a pobreza, a tristeza, a pouca inteligência, falta de oportunidades. Chega! Temos os nossos problemas, mas somos abençoados Por que o rio grande do sul não mudou o nome de sua capital para GETÚLIO VARGAS já que ele e não João Pessoa foi a figura principal? Cadê o sangue ou frase de Getúlio na bandeira do Rio Grande do Sul? Dê uma olhadinha na bandeira bonita. O Ato do partido de jp e da aliança liberal amaldiçoou a pb, pois ligou o seu principal símbolo, a bandeira, a morte, luto a negatividade de um passa fedido e inútil com perca de milhares de vidas. As correntes desta bandeira influencia o nosso presente e futuro, pois liga a nossa existência a estas três coisas, Morte , Luto e nego. Que tristeza será que os PB não se despertam para esta triste realidade. A Bandeira representa o seu povo desde que mundo é mundo. Os hebreus levavam tão a seria isto que até os condenados a guerra eram executados fora dos muros de Jerusalém no lugar chamado caveira. Mas não fizemos assim, um grupo de políticos colocaram a morte na BANDEIRA o que é pior ainda. Seria a mesma coisa de alguém colocar uma mortalha como bandeira sobre a sua casa. Temos que acabar com esta maldição para que haja em nosso estado clima de vida que produz vida.
A bíb1ia é cheia de símbolos que provocam diverso resultados nos outros, resultados bons e ruins dependendo do símbolo que lhe é exposto. A Bandeira seria um símbolo chamando enquanto balança no ar coisas de sua própria natureza. De fato coincidência ou não a Paraíba andou cambaleante até meados de 1980 aonde Parecia que todas as pragas vinham sobre este estado. Ninguém ligava, mas a bandeira da pb é símbolo de muita coisa ruim. Pense por você mesmo se representatividade é justa e ate quando continuaremos com ela. Será que foi acomodação ou medo que fez muita gente cala-se perante esta aberração histórica de pobres lembras? Negatividade e morte esta é a representativa da Paraíba, não aceite este mal e não fique quieto vendo esta aberração. Será que recordes da antiguidade depois de 1930 como: Taxas altíssimas de analfabetismo número elevadas de doentes psiquiátricos em internação, improdutividade, pobreza extrema tem alguma coisa com a bandeira que temos? Será? A bandeira seria uma espécie de invocação do inconsciente coletivo e do mundo espiritual de coisas ruins? Como um despacho, uma vela atrai os espíritos a bandeira atrairia o que seu conteúdo expressa? Acho que sim, pois a vida é cheia de códigos. Como Deus mudou os nomes dos antigos para mudar a sua sorte devemos mudar o nome desta capital que outrora chamava-se Paraíba e mudar também esta bandeira que antes invocava a luz sobre todos hoje invoca a morte e o luto eterno. A Associação das cores e da idéia da bandeira a TORNA MACABRA, COMO ALGO DE TERROR MANIFESTO AO AR. Olhar Para a bandeira da Paraíba é trazer a memória morte, sangue e luto, temos que sair desta roubada de má sorte, pois o nosso estado é abençoado e não vive em eterno luto. Revolte-se contra esta maldição proferida e desenhada em nossa bandeira, temos que sair desta invocação de coisas más. Seja uma manifestação do inconsciente que se influencia através de símbolos ou maldições espirituais como todas as religiões julgam existir, temos que tirar esta idéia fúnebre do nosso principal símbolo A BANDEIRA.
A humanidade é cercada de símbolos e antes de existir as siglas, eles já eram usados em muitas civilizações. Como o branco representa a paz, o preto ausência de luz representa o luto, a espada a guerra, a pomba a paz etc. Até Deus utilizou símbolos para representa-los como a arca da aliança representava a sua presença, o cordeiro a Jesus Cristo. Mas porque um pássaro como o urubu não representa o espírito santo, porque a natureza do urubu não condiz com a natureza pura e santa do Espírito Santo. Desta forma os símbolos estavam sempre associados a natureza daqueles que o representava. Mas uma bandeira FUNEBRE poderá representar a virtude de um povo? Queremos ter vida, mas ostentamos um símbolo de morte como é a nossa bandeira. Que Deus abra a mente dos PB para esta realidade, pois precisamos ostentar com fé e orgulho uma bandeira viva para uma PB viva.
A bandeira da Paraíba não é uma bandeira histórica e sim pré-históricas cheias de atitudes de políticos das cavernas que faziam do seu revolver seu principal discurso.
"Princesa poderá ser massacrada, mas não se há de render".
O clima de insustentabilidade político-administrativa da Parahyba sob o comando de João Pessoa no período de 1928/30 teve forte repercussão nas cidades sertanejas de Princesa Isabel e Teixeira (Será que tem haver com os Dantas daquelas bandas?). Na verdade existia um ranço político por parte de Joca que teve na família Dantas seu principal alvo de retaliações. Situação que veio se agravando acentuadamente, isto associado com os deserviços gorvenamentais que tornavam o comércio da cidade de Princesa oneroso ao extremo.
Até que o teixeirense Odilon Nestor*, professor de Direito Constitucional da Faculdade de Direito do Recife, formulou o decreto enviado aos poderes Executivo e Legislativo Federais cujo teor vê-se a seguir:
Decreto nº 1, de 9 de junho de 1930.
Decreta e proclama provisoriamente a independência do Município de Princesa, separado do Estado da Paraíba, e se estabelece a forma pela qual se rege.
A administração provisória do Território de Princesa, instituído por aclamação popular, decreta e proclama a resolução seguinte:
Art.1º - Fica decretada e proclamada, provisoriamente, a independência do município de Princesa, deixando mesme de fazer parte do Estado da Paraíba, do qual está separado desde 28 de fevereiro do corrente ano.
Art.2º - Passa o Município de Princesa a constituir, com seus limites atuais, um território livre que terá a denominação de Território Livre de Princesa.
Art.3º - O Território de Princesa assim constituído permanece subordinado politicamente ao poder público federal, conforme se acha estabelecido na Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil.
Art.4º - Enquanto pelos meios populares não se fizer a organização legal, será o Território regido pela Administração Provisória do mesmo território.
Cidade de Princesa em 9 de junho de 1930.
José Pereira Lima
José Frazão Medeiros Lima
Manuel Rodrigues Sinhô.
Nesse ínterim, Joca das Porteiras, estava pras bandas do Recife tentando se valer do Pacto Interestadual no qual os Estados pactuados poderiam não apenas autorizar em seus territórios forças de outro estado, como também auxiliar com mais tropas somando aquelas. Era um pacto ante-bandidos ou cangaceiros. JP intentava atacar impiedosamente a cidade de Princesa Isabel pela retarguada, com forças vindas do lado do Estado de Pernambuco. Ele, como um excelente midiático, usou a opinião pública a seu favor ostentando brados de indignação contra o "levante de Princesa", uma insurreição descabida que merecia ter uma resposta dura, rápida e sem clemência. A lógica nos permite concluir que se o Presidente de Pernambuco tivesse autorizado a união de forças interestaduais contra o município paraibano, Princesa já teria sido naquele ano varrido do mapa da Paraíba e do Brasil. É verdade que vários setores importantes ali no Recife se articularam para que isso não acontecesse. E Joca teve que tentar assaltar Princesa com as tropas paraibana mesmo, encontrando uma cidade fortemente armada e pronta para tudo o que o destino determinasse, exceto, retroceder. Os cabras da cidade de Princesa foram tão destemidos que não há um simples relato de que Joca tivesse obtido outra coisa senão muitas baixas de suas tropas. Mexe com quem tá queto!
Texto: João B. Nunes
EM NOME DA JUSTIÇA
Bem sabemos que a vida nem sempre é justa para todos. Justiça e injustiça andam juntas nesta vida, é por isso que pedimos a Deus que nos livre do mal. Mas, os fatos de 1929-30 são aberrantes, um verdadeiro insulto a nossa inteligência. Mentiras transformadas em BRADO HERÓICO como foi o NEGO que nunca existiu. Fámílias tradicionais e cidadãos simples foram transformados em bandidos e exterminados pela máquina gornamental. O defunto JP transformado em boneco excitador de massas de manobra. Verteu-se num objeto de culto e veneração para gentis ignóbios. A velha política do café com leite funcionou como justificativa patriotica para matar indiscriminadamente qualquer que ao menos declarasse pensar que podia pensar. Se numa eleição subia ao poder um candidato de São Paula, na seguinte, de Minas Gerais, por que Minas apoio Getúlio sendo ele do Rio Grande do Sul? Essa alternancia teve seu ciclo quebrado a partir de então. Era uma política injusta e prepotente por anular os demais estados brasileiros. Apenas Minas e São Paulo mantinham o poder.
A Revolução de 30 foi algo inútil e absurda, até derrubar Washington Luis e Júlio Prestes legitimamente eleitos dando início a saga de extemínios. Getúlio foi um golpista que não aceitou a sua derrota nas urnas e utilizou o tenentismo, movimento que o próprio João Pessoa combateu quando ministro do Tribunal Superior através de seus julgamentos.
MANIFESTO
MOVIMENTO BANDEIRA VIVA PARA UMA PARAÍBA VIVA
Caros paraibanos e diletos conterrâneos desta linda e abençoada terra. A despeito das motivações que nos impelem à mudança do layout de nossa bandeira reside no fato de ter sido produto de imposição reconhecidamente partidária e unilateral, não unânime. Gostariamos muito que o governador João Pessoa, ou "Joca da Porteira" fosse um grande herói e nunca jamais tivesse de ter cassado o título de 'salvador da Paraíba', como supoem aqueles saudosistas que insistem nesta tese improvável. Pelo contrário, não há nada de que possamos nos orgulhar. Se é que mandar destruir residências de opositores políticos (como no caso da família dos Dantas da cidade de Teixeira-PB, e ordenar a destruição de indefesos cidadãos da cidade de Patos) seja algo do qual possamos nos orgulhar. Em vez de um administrador exemplar temos o registro de um desequilibrado mental, um sanqüinário. É triste o desenrolar dos fatos de 1928 a 30. Desafortunados e moribundos, vítimas crueis de uma guerra insana, de um despropósito irresponsável e prepotente. Se fossemos medir o governo de JP pela obras e ações seria indubitavelmente o pior governo que a Paraíba já conheceu. Como puderam transformá-lo num herói? Herói de verdade foi o incrível João Mattoso Cardoso que, no Forte Santa Catarina, enfrentou várias invasões entre elas os franceses e o terrível ataque holandês que tinha a marinha mais poderosa da época competindo contra os britânicos. João Mottoso, esse sim, morreu defendendo a nossa terra sem nunca fugir. Com arma em punho defendeu até a morte o posto que nunca abandonou. O mesmo não podemos dizer de um "herói" que armou o contigente policial do Estado para perseguir e matar seus irmãos por pendengas particulares, rixas partidárias. Para o Movimento Bandeira Viva este não é o herói que queremos, nem seu sangue representa valor algum para estar espampado em nossa Bandeira forçando-nos a conviver com o luto eterno. Aliás, um luto in memória de alguém que conseguiu com seus feitos abrir feridas ainda hoje difíceis de fechar. Uma pergunta solene se nos impõe: até quando, os cidadãos paraibanos, teremos que conviver com um simbolo do terror e intolerância políticas ostentada em nossa Bandeira? Até quando continuará com esta mortalha rubro-negra sustentando velhas mentiras? Isto é um insulto a inteligencia dos paraibanos!
Diante da riqueza e brio do povo paraibano, do empreendedorismo das novas gerações, eis um simbolo vergonho, triste e inglório. Chega de sangue e luto desfocado, chega de "NEGO"! É hora de dizermos um "SIM" para a construção de uma nova mentalidade que some esforços para fazer nascer uma bandeira viva, altiva como um estandarte real que represente com todas as cores nosso povo, nossa gente.
Texto: Joilson Assis.
CONFUSA SEMÊNTICA
O tema que envolve o "NEGO" da Bandeira da Paraíba é tão mal resolvido que abre espaço para dúbias interpretações. É comum aos que moram noutros estados confundirem 'NEGO' com 'NÊGO', suscitando além do teor negativista contido na bandeira, algum resquício de racismo.
Para o Movimento Bandeira Viva esta palavra é sob todos os aspectos uma marca histórica de incoerência que não podemos aceitar.
UMA TRÁGICA HISTÓRIA
“Se eu desaparecer e não nos virmos mais neste mundo de tristezas e dores pungente, pode você assegurar aos nossos adorados filhos, que sou inocente da morte de João Pessoa (...). A todos os nossos parentes e amigos leais, deve você dar conhecimento destas minhas declarações, caso venha a perecer, como é possível, para que nenhum tenha a mais ligeira sombra de dúvida sobre a minha inocência”.
João Suassuna, deputado federal, pai do escritor e dramaturgo Ariano Suassuna, e ex-governador da Paraíba, foi morto com um tiro pelas costas, na cidade do Rio de Janeiro, no dia 9 de outubro, em represália pela morte de João Pessoa.
Às 8hs da manhã, quando resolvera voltar ao Hotel Belo Horizonte, onde morava, para pegar uma capa, já que ameaçava chover, acompanhado de Caio Gusmão, perceberam que um estranho os seguia. Em determinado momento ouviu-se o estampido seco e traiçoeiro dos disparos (In Maroja, “Parahyba 1930: A Verdade Omitida”, 2008).
Para o Movimento Bandeira Viva, a atual bandeira da Paraíba tem em suas cores exatamente a conotação que lhe confere a história: um rastro de assassinatos imbecis e uma seqüência de destruição bestializante. Parece-nos mais plausível afirmarmos que o “vermelho” que ocupa espaço na bandeira não simboliza o sangue de Joca – apenas –, mas o sangue de pessoas inocentes, ilustres cidadãos paraibanos que tiveram suas vidas brutalmente desarraigadas da terra dos viventes. O preto, em vez de traduzir o “luto eterno” que já é deprimente ostentar, se identifica mais com a vergonha de esconder nos porões sombrios dos anos 30, tantos crimes que permanecem envoltos no obscurantismo. O “Nego”, por fim, deveria representar a insatisfação de todos os paraibanos, deveria ser um protesto pelos agravos cometidos por pseudos-dirigentes do Estado contra seus próprios pares. Esta é a realidade que acreditamos e defendemos.
João Suassuna, deputado federal, pai do escritor e dramaturgo Ariano Suassuna, e ex-governador da Paraíba, foi morto com um tiro pelas costas, na cidade do Rio de Janeiro, no dia 9 de outubro, em represália pela morte de João Pessoa.
Às 8hs da manhã, quando resolvera voltar ao Hotel Belo Horizonte, onde morava, para pegar uma capa, já que ameaçava chover, acompanhado de Caio Gusmão, perceberam que um estranho os seguia. Em determinado momento ouviu-se o estampido seco e traiçoeiro dos disparos (In Maroja, “Parahyba 1930: A Verdade Omitida”, 2008).
Para o Movimento Bandeira Viva, a atual bandeira da Paraíba tem em suas cores exatamente a conotação que lhe confere a história: um rastro de assassinatos imbecis e uma seqüência de destruição bestializante. Parece-nos mais plausível afirmarmos que o “vermelho” que ocupa espaço na bandeira não simboliza o sangue de Joca – apenas –, mas o sangue de pessoas inocentes, ilustres cidadãos paraibanos que tiveram suas vidas brutalmente desarraigadas da terra dos viventes. O preto, em vez de traduzir o “luto eterno” que já é deprimente ostentar, se identifica mais com a vergonha de esconder nos porões sombrios dos anos 30, tantos crimes que permanecem envoltos no obscurantismo. O “Nego”, por fim, deveria representar a insatisfação de todos os paraibanos, deveria ser um protesto pelos agravos cometidos por pseudos-dirigentes do Estado contra seus próprios pares. Esta é a realidade que acreditamos e defendemos.
A FÚRIA PESSOISTA: SUGESTÃO HIPNÓTICA
PSICOLOGO JOÃO NUNES
Folheando a excelente obra de Flávio Maroja intitulada “Parahyba 1930: A Verdade Omitida” (Editora Sal da Terra, 2008) confesso que fiquei estarrecido com o registro das imagens de vandalismo e destruição da propriedade pública e privada pelos adeptos de João Pessoa, os “Pessoistas”. Pensei, que dinâmica social poderia incitá-los dessa forma, ou que motivação irracional poderia atuar no inconsciente coletivo tão eficazmente a ponto de proverem tamanha destruição?
As respostas, embora complexas, têm endereço certo: Willian Sargant. Tive contato com ele através de sua obra “Possessão de Mentes”, 2º Volume da Enciclopédia de Psicologia e Psicanálise (Organizado por Jaime Salomão, 1985) ainda quando dava meus primeiros passos na área de Psicologia na conceituada Universidade Estadual da Paraíba.
Em síntese, Sargant fez uma pesquisa com amplo espectro estudando várias culturas da Ásia, África, América Central, América do Norte e Europa para estudar o funcionamento da mente humana quanto ao grau de sugestionabilidade a que poderiam, em determinada situação, ser expostas e responderem passivamente ao que lhes são sugeridos.
Trocando em miúdos: A possibilidade de manipulação de pessoas que detêm o poder político sobre outras, como no caso de políticos e sacerdotes, não somente é real como pode ir além, atingindo um nível de sugestão coletiva onde uma grande massa torna-se um grande poder agindo como se fosse um, sob o comando (a sugestão) de quem manipula.
A motivação irracional não obedece às leis aristotélicas, não se preocupa com conseqüências do por vir. Pelo contrário, o peso moral da consciência individual quando compartilhada com muitas outras pessoas na mesma situação torna-se nada. Se houve transgressão, e daí? Como situar a culpa num levante coletivo?
Foi assim que os pessoistas depredaram as residências dos perrepistas contrários à João Pessoa, destruíram também a Fábrica Confiança, pertencente à Fernando Costa e seguiram ao sabor da sugestão coletiva.
Pessoas de comportamento pacato e ordeiro, sob a sugestão manipuladora se transformaram em seres sanguinários e impiedosos, armados de cacetes promoveram atos que em sã consciência seriam incapazes de fazê-los. Depois da ação da sugestão suas mentes voltaram outra vez à normalidade, eles estavam prontos para a missa do domingo.
Texto: João B Nunes
As respostas, embora complexas, têm endereço certo: Willian Sargant. Tive contato com ele através de sua obra “Possessão de Mentes”, 2º Volume da Enciclopédia de Psicologia e Psicanálise (Organizado por Jaime Salomão, 1985) ainda quando dava meus primeiros passos na área de Psicologia na conceituada Universidade Estadual da Paraíba.
Em síntese, Sargant fez uma pesquisa com amplo espectro estudando várias culturas da Ásia, África, América Central, América do Norte e Europa para estudar o funcionamento da mente humana quanto ao grau de sugestionabilidade a que poderiam, em determinada situação, ser expostas e responderem passivamente ao que lhes são sugeridos.
Trocando em miúdos: A possibilidade de manipulação de pessoas que detêm o poder político sobre outras, como no caso de políticos e sacerdotes, não somente é real como pode ir além, atingindo um nível de sugestão coletiva onde uma grande massa torna-se um grande poder agindo como se fosse um, sob o comando (a sugestão) de quem manipula.
A motivação irracional não obedece às leis aristotélicas, não se preocupa com conseqüências do por vir. Pelo contrário, o peso moral da consciência individual quando compartilhada com muitas outras pessoas na mesma situação torna-se nada. Se houve transgressão, e daí? Como situar a culpa num levante coletivo?
Foi assim que os pessoistas depredaram as residências dos perrepistas contrários à João Pessoa, destruíram também a Fábrica Confiança, pertencente à Fernando Costa e seguiram ao sabor da sugestão coletiva.
Pessoas de comportamento pacato e ordeiro, sob a sugestão manipuladora se transformaram em seres sanguinários e impiedosos, armados de cacetes promoveram atos que em sã consciência seriam incapazes de fazê-los. Depois da ação da sugestão suas mentes voltaram outra vez à normalidade, eles estavam prontos para a missa do domingo.
Texto: João B Nunes
O MOVIMENTO EM NÚMEROS
Nos dias 4,5 e 6 de março de 2008 foi realizada uma pesquisa de opinião pelo Movimento Bandeira Viva nas cidades de Campina Grande (532), Patos (378) e Princesa Isabel (132), perfazendo o total de 1042 entrevistados; entre o que se apurou, temos:
-78% declararam não saber ao certo o significado das cores da Bandeira da Paraíba e nem da frase “NEGO’;
-36% declararam apoio à idéia de mudança em cores mais vibrantes;
-18% se mostraram contrários à idéia de mudança;
-27% não souberam opinar.
A VOX RATIO NEUFRAGADA PELA ONDA FANÁTICA DE 1930
Imediatamente ao fim trágico que ceifou a vida de João Pessoa, os atores políticos da Capital se apressaram em criar um cenário que tinha basicamente duas posições estratégicas: a primeira e fundamental ação, era envidar todos os esforços disponíveis para mudança de foco sobre a causa da morte de Joca. E isso era algo relativamente fácil já que as notícias não se processavam em tempo real como nos dias de hoje. Logo, transformar um fato particular em crime político se processou a partir do que fora divulgado quanto a cena do crime no Recife. Lá os jornais davam uma versão dispare dos jornais daqui. A segunda posição (umbilicalmente ligada à primeira) era transformá-lo numa espécie de Cristo sacrificado, um mártir revolucionário de deixar o coitado do Che Guevara num penoso último lugar na história das revoluções.
Desse ponto da história de 1929/30, incitar a massa popular, circunscrita na Capital, foi uma manobra de sucesso. Naquela época, o instinto falocrático se afirmava na disputa de quem discursava melhor, isso em qualquer lugar! Imagine que tinha oradores que não poupavam dicionário com tantas palavras lustrosas carregadas de uma emoção que fazia as velhinhas chorar e em soluços incontidos declararem guerra até ao Papa se isso estivesse em questão.
Mas eis que surge uma voz perdida no meio da multidão. Era a opinião segura e conscienciosa de um escritor. Naquele momento histórico esta voz não causaria nenhuma ranhura frente ao povo insuflado que respondia de acordo com o movimento da batuta de seus criteriosos maestros que se revezavam propalando honrarias ao defunto JP. A não ser que este dito escritor fosse o presidente da Parahyba que havia assumido o Estado quando da viagem de João ao Recife.
Sim, era o ilustríssimo sr. Álvares de Carvalho que na justificativa de veto ao projeto de número 6 que criava a bandeira NEGO soube discernir com justeza, o verdadeiro intento daqueles que queriam a todo custo imprimir na consciência paraibana uma bandeira produzida pelo partido, cujo layout tinha um plano de fundo inaceitável pelo conteúdo mórbido e sombrio que transmitia.
Não sabemos que preço o corajoso Álvares teve que pagar por ir de encontro a multidão hipnotizada com os assomos discursivos dos tagarelas seguidores de Joca. Tudo que sabemos é que o veto foi derrubado pelos situacionistas e aprovado o projeto da bandeira rubro-negra.
Mas fica o registro de um ato da livre consciência de um homem que viveu a história do seu tempo de forma idônea, e que, pelo sua postura, demonstrando que a causa além de se restringir a Capital não refletia a opinião de todos os paraibanos, portanto, ilegítima.
Desse ponto da história de 1929/30, incitar a massa popular, circunscrita na Capital, foi uma manobra de sucesso. Naquela época, o instinto falocrático se afirmava na disputa de quem discursava melhor, isso em qualquer lugar! Imagine que tinha oradores que não poupavam dicionário com tantas palavras lustrosas carregadas de uma emoção que fazia as velhinhas chorar e em soluços incontidos declararem guerra até ao Papa se isso estivesse em questão.
Mas eis que surge uma voz perdida no meio da multidão. Era a opinião segura e conscienciosa de um escritor. Naquele momento histórico esta voz não causaria nenhuma ranhura frente ao povo insuflado que respondia de acordo com o movimento da batuta de seus criteriosos maestros que se revezavam propalando honrarias ao defunto JP. A não ser que este dito escritor fosse o presidente da Parahyba que havia assumido o Estado quando da viagem de João ao Recife.
Sim, era o ilustríssimo sr. Álvares de Carvalho que na justificativa de veto ao projeto de número 6 que criava a bandeira NEGO soube discernir com justeza, o verdadeiro intento daqueles que queriam a todo custo imprimir na consciência paraibana uma bandeira produzida pelo partido, cujo layout tinha um plano de fundo inaceitável pelo conteúdo mórbido e sombrio que transmitia.
Não sabemos que preço o corajoso Álvares teve que pagar por ir de encontro a multidão hipnotizada com os assomos discursivos dos tagarelas seguidores de Joca. Tudo que sabemos é que o veto foi derrubado pelos situacionistas e aprovado o projeto da bandeira rubro-negra.
Mas fica o registro de um ato da livre consciência de um homem que viveu a história do seu tempo de forma idônea, e que, pelo sua postura, demonstrando que a causa além de se restringir a Capital não refletia a opinião de todos os paraibanos, portanto, ilegítima.
" QUE A LUZ ILUMINE A TODOS "
Dize-nos o livro proibido de Padre Malagrida, citado pelo Doutor em História da Paraiba pela UPE , o sr. Edval Toscano, que cento e setenta e quatro anos após as origens da Povoação de Nossa Senhora das Neves, a Parahyba teve sua primeira bandeira. Após a morte de D. João V, e, conseqüentemente, o afastamento do grupo de Frei Gaspar da Encarnação, D. José I, filho de Dona Maria Ana, foi aclamado Rei de Portugal, em 7 de setembro de 1750. Entre os novos governantes escolhidos por D. José I, encontrava-se Sebastião José de Carvalho e Melo, nascido na aldeia de Soure, perto de Pombal e Coimbra. Homem de elevada estatura, de temperamento forte, porém de "fino trato", Sebastião José foi nomeado para o cargo de Secretário de Estado para os Negócios Estrangeiros e de Guerra. E foi como Ministro do Rei D. José I, que Sebastião José iniciou uma guerra implacável contra as missões jesuíticas em Portugal e suas colônias. Por outro lado, político enérgico e tenaz, soube aproveitar as oportunidades para a consecução dos seus objetivos, norteados pelo modelo de um absolutismo que aplicou dentro de uma base ideológica galicana - diz-se da Igreja francesa, de seu ritual e suas leis. Decorridos nove anos de sua atuação como Ministro, Sebastião José conseguiu que D. José I lhe outorgasse o título de Conde de Oeiras, em 15 de julho de 1759. No que se refere ao Brasil, o Conde de Oeiras (que viria a ser Marquês de Pombal em 16 de setembro de 1769) pretendeu melhorar a situação econômica, criando a Companhia de Comércio de Pernambuco e da Paraíba, e a Companhia de Comércio do Monopólio. Todavia, a crise econômica na Paraíba, imposta por esta política de monopólio de exportação e importação, foi tamanha que a Paraíba perdeu o status de Capitania e viu-se incorporada à Capitania de Pernambuco, até 8 de maio de 1780, graças à política administrativa do Conde. Com a criação da Companhia de Comércio de Pernambuco e da Paraíba, em 1759, a Paraíba ganhou sua primeira bandeira: a flâmula tinha fundo branco contendo a figura de um frade dentro de uma estrela amarela e um dístico com os seguintes dizeres: UT LUCEAT OMNIBUS (QUE A LUZ ILUMINE A TODOS). O frade era a representação de Frei Pedro Gonçalves Telmo, padroeiro da Marinha Mercante, cujo nome está ligado aos descobrimentos dos navegadores portugueses. Quando as tempestades acossavam as embarcações que demandavam a Índia ou o Brasil, temerosos, os marinheiros gritavam: “São Telmo! São Telmo!”. Chama-se, por isso, “Fogo de São Telmo” a lanterna de luz azulada que é acesa no topo do mastro-mor dos navios, quando está prestes a desencadear-se uma tormenta. Para o Movimento Bandeira Viva, o notável contraste entre a primeira bandeira e a atual é que, aquela evocava a luz salvadora enquanto que esta representa o enegrecimento, a ocuscuridade que impede a visão, o sentimento tétrico e vazio.
A VIAGEM MISTERIOSA DE JOÃO PESSOA AO RECIFE 1930
Depois de criar e aumentar em 500% os impostos de mercadorias vindas do interior do Estado incluindo as exportadas principalmente de Pernambuco, colocando literalmente uma porteira a cada 20km onde se fiscalizava e cobrava esses altos impostos (alguns deles inconstitucionais), “Joca”, ganhou o título honorífico de “João da Porteira”.
Depois de promover o ataque e incêndio da maioria das casas das cidades de Patos e Teixeira, aonde executou vários rivais políticos, investiu maciçamente contra a cidade de Princesa Isabel, sendo derrotado várias vezes pelos defensores que resistiram em defesa dos familiares e munícipes.
Depois, num gesto desleal, provocou o ódio de seus antigos partidários, aqueles que ajudaram a eleger seu tio Epitácio Pessoa. Não dado por satisfeito, ordenou a demissão sob grave acusação de roubo (até hoje não se sabe de quê, exatamente) dezenas de funcionários públicos alimentando o sentimento de revolta entre um sem número de famílias; o ilustre Presidente JP empreendeu a viagem misteriosa ao Recife.
Até aí “tudo bem” (na visão da historia tradicional).
O que é estranho, beirando mesmo o limiar da loucura é João Pessoa ir ao Recife acompanhado apenas de seu motorista; pior, com a popularidade em “alta” – voltagem – anunciar em jornal de circulação estadual tal empreendimento, transmitir oficialmente o cargo a seu vice, sob pretexto de ir comprar armas para municiar a polícia contra seus irmãos paraibanas do interior. Estranho, não? Em plena guerra contra Patos, Teixeira e Princesa Isabel, Joca resolve ir sem nenhum escolta justamente para onde mais tinha inimigo, o Recife. Ou não sabia ele que vários prejudicados pelo Fürer paraibano, famílias inteiras arruinadas foram morar em Recife? Incluindo seus primos que o odiavam tenazmente, sem esquecer da tradicional família dos Queiroz. Para uma viagem simples e perto, precisava passar o cargo para o vice Álvaro de Carvalho? Foi o que ele fez, deixando a Paraíba para trás com suas mazelas, arrebentada, estropiada. Resta-nos saber: POR QUÊ? Estaria o magnânimo presidente da Parahyba fugindo do caos que provocou? E se, qual o plano de nosso herói?
Noticiar no Jornal União sua viagem não serviria para alertar seus inimigos qual um coelho com a perna quebrada levado ao covil de lobos famintos? Até um menino perceberia o perigo iminente a que o Presidente JP estaria exposto. E quanto ao fato de os jornais recifenses colocarem como manchete principal que João Pessoa estaria em Recife com fins amorosos? Ele, na verdade, tinha um envolvimento amoroso com uma cantora lírica para quem havia comprado ali mesmo no Recife uma jóia de grande valor para oferecer a amada. Antes do atentado contra sua vida, teve tempo para ser fotografado adquirindo a tal jóia. Seria uma conspiração? Alguém querendo vê-lo morto e daí a orientação para baixar as guardas em plena crise política no Estado?
Os amantes das armas e da guerra queria tomar o poder na Paraíba, mas necessitavam de um motivo para apregoar suas miseráveis ideologias antedemocráticas. A morte do Governador seria um motivo extremamente desejável.
A Aliança Liberal tinha perdido as eleições, mas não aceitava o resultado. Na época existia o movimento tenentista que criou vida e força com a morte de JP. A Paraíba não tinha voto suficiente para influenciar o pleito da época, de dar vitória a um ou a outro grupo, mas um defunto veio a se tornar um motivo palpável para acusar Washington Luiz e seu substituto Julio Prestes.
Mas fica ainda a questão: com tantas pessoas querendo colocar as mãos no doce sanguinário paraibano, quem o teria aconselhado a fazer tal viagem? Alguém que teria interesse em sua morte ou fuga? João Pessoa parecia brincar com a própria sorte passeando pelas ruas do Recife como se nada estivesse acontecendo, visitando lojas, comprando jóia, caminhando vagarosamente rumo a confeitaria (que os jornais paraibanos se apressaram em publicar que ia tratar de assuntos político-nacional), mas a elite pensante não se reuniria numa cafeteria? Ou eles disputavam o mesmo espaço junto com os casais românticos da época, estranho.
Sua mente parecia ter como única e imediata preocupação as exigências do ser amado. Não da tormenta que assolava a Parahyba deixada para trás, da guerra ferrenha patrocinada por ele ou do sufoco dos produtores com o desajuste da política fiscal e suas terríveis conseqüências para o comércio.
Será que ele pensava ter sido agraciado por Deus com uma blindagem à prova de bala? Ou será que ele fazia parte de alguma seita que pregava o “dom da invisibilidade”?
Até agora historiadores e estoriadores não conseguem decifrar este terrível mistério. A transmissão do cargo dá o que falar ainda hoje, porém, sem respostas satisfatórias. Será que alguém teria adivinhado que João Pessoa não mais voltaria ao Estado? Estes são fatos misteriosos que há 78 anos ninguém conseguiu responder. E você aí, o que diz? Hein?
Mistériooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo.
PARAÍBA : A BANDEIRA VERDE E BRANCA
A primeira bandeira da Paraíba no período republicano foi a “Bandeira Verde e Branca” que vigorou de 1907 a 1922. Mesmo com a promulgação da Constituição de 37 por Getúlio Vargas, passando a vigorar o decreto segundo o qual a bandeira, o hino nacional e as armas nacionais seriam obrigatórios em todo o país sendo expressamente proibidos o uso de quaisquer bandeiras ou símbolos por parte dos Estados, a bandeira verde e branca fora usada na cerimônia de sepultamento de João Pessoa. Note que na sua simplicidade, o layout desta bandeira não faz alusão a nenhum fato traumático nem guarda qualquer relação com demarramento de sangue ou ódio e ressentimento. Pelo contrário, a verde poderia muito bem representar a vitalidade de nossa terra e o branco, a paz. O amarelo central, representando a riqueza de nossa terra, produto do engenho de um povo desbravador.
PROJETO DE Nº 06, UM FIASCO
Originalmente, o Projeto de Lei de Nº 6, trouxe um layout de bandeira rubro-negra idealizado pelo sr. Generino Maciel cuja disposição de cores era dispare da que usamos atualmente. Quais as razões que ensejaram a mudança talvez residisse no fato de que o tema “rubro-negro” não era consensual, daí a hipótese da rejeição do projeto e conseqüentemente o malogro.
Essa hipótese veio a se confirmar com o veto ao projeto pelo executivo e a ordem natural das coisas ganhou nova conotação, já que as senhoras costureiras se apressaram em confeccionar uma bandeira à toque de caixa, pois na madrugada da mesma noite do dia 14 de setembro ela já estava pronta com um novo formato. Os historiadores da época movidos por uma emoção que beirava a fronteira do fanatismo inebriante noticiava que tudo fora feito debaixo de muitos aplausos e com a concordância de todos os paraibanos, esquecendo-se de frisar que os “paraibanos” eram na verdade os partidários de João Pessoa, circunscrito na Capital. Paraibanos do Cariri e do Sertão, muitos dos quais só vieram saber da novidade meses depois. Como é possível em cada residência no Estado da Paraíba se encontrar uma bandeira “rubro-negra” alusiva ao fatídico desfecho que ceifou a vida do ilustre João, tal como foi noticiado e registrando nos discursos inflamados da época? Ou será que a produção de algodão (matéria prima de tecidos) já abalada com a política fiscal legada pelo “saudoso defunto” foi confiscada pelo Estado para suprir essa necessidade de afirmação patriótica? Confeccionar bandeiras sob encomenda para cada residência, mesmo em 1930? Haja bandeiras!!!
Essa hipótese veio a se confirmar com o veto ao projeto pelo executivo e a ordem natural das coisas ganhou nova conotação, já que as senhoras costureiras se apressaram em confeccionar uma bandeira à toque de caixa, pois na madrugada da mesma noite do dia 14 de setembro ela já estava pronta com um novo formato. Os historiadores da época movidos por uma emoção que beirava a fronteira do fanatismo inebriante noticiava que tudo fora feito debaixo de muitos aplausos e com a concordância de todos os paraibanos, esquecendo-se de frisar que os “paraibanos” eram na verdade os partidários de João Pessoa, circunscrito na Capital. Paraibanos do Cariri e do Sertão, muitos dos quais só vieram saber da novidade meses depois. Como é possível em cada residência no Estado da Paraíba se encontrar uma bandeira “rubro-negra” alusiva ao fatídico desfecho que ceifou a vida do ilustre João, tal como foi noticiado e registrando nos discursos inflamados da época? Ou será que a produção de algodão (matéria prima de tecidos) já abalada com a política fiscal legada pelo “saudoso defunto” foi confiscada pelo Estado para suprir essa necessidade de afirmação patriótica? Confeccionar bandeiras sob encomenda para cada residência, mesmo em 1930? Haja bandeiras!!!
A NOVELA EM TORNO DA BANDEIRA DA PARAIBA
Nos rumorosos dias decorrentes da 3ª discussão em torno do Projeto que criava a Bandeira Rubro-negra, iniciados com a manobra ideológica promovida no Teatro Santa Rosa, o Deputado Sr. José Mariz, mandou à mesa da Assembléia Legislativa a redação final do “projeto n.º 6” (Bandeira do Estado).
De posse do “projeto n.º 6”, ainda “denotando emoção” pelos tumultuosos acontecimentos causados pela morte imprevista do presidente João Pessoa, um corajoso Veto do Presidente em exercício, escritor Álvaro Pereira de Carvalho, ecoou no poder legislativo. No dia 24 de setembro de 1930, o Sr. Severino de Lucena, 1º Secretário da Assembléia Legislativa leu o expediente do Presidente que tinha a seguinte redação:
Usando das atribuições que me confere o Art. 2º da Constituição do Estado e,
Considerando que o projeto nº 6 é, em suas linhas gerais, como nas minúcias da sua organização, uma simples criação de partido;
Considerando que a bandeira de qualquer Estado é, antes de tudo, um símbolo de vida normal, uma síntese ideal das aspirações coletivas ou da ambiência em que envolve a alma do povo que a elege;
Considerando que a frase inscrita na bandeira que ele cria não é histórica nem figura no telegrama em que o Presidente João Pessoa negou apoio à candidatura Júlio Prestes;
Considerando que – Négo – , desacompanhado de qualquer explicação, é, por si só, incompreensível e encerra um grito de puro negativismo;
Resolvo vetar este Projeto, devolvendo-o à Assembléia para que se cumpram os dispositivos constitucionais que regem o caso.
João Pessoa, 23 de setembro de 1930.
(a) - ÁLVARO PEREIRA DE CARVALHO.
A nova Bandeira da Paraíba, confeccionada às pressas na noite de 14 de setembro, pela normalista Adamantina Neves e sua tia Jacinta Neves, seria totalmente rubro-negra, com a palavra “NÉGO”, escrita em branco. Era uma flâmula modesta, singela e muito representativa para os pessoenses residentes na Capital, partidaristas. Reproduzia, segundo as senhoras, “o nosso símbolo pelo rubro do sangue de João Pessoa e pelo preto da nossa eterna mágoa, do nosso grande sentimento”. O “projeto n.º 6” é aprovado por todos os deputados, mesmo com o voto contrário do Sr. Deputado Neiva de Figueiredo.
Escassos registros de nossa História assinalam pouquíssimas alterações toponímicas como Petrópolis, Teresópolis, Florianópolis e outras cidades em homenagens a estadistas. Todas, entretanto, foram impostas de cima para baixo, por mera força de decreto. No caso de “João Pessoa” ocorreu justamente devido a uma “irresistível” manifestação popular verificada apenas na Capital, pouco representando o que a maioria do povo paraibano desejava. O fato é que, hoje se lançar uma enquête nas principais cidades, um número incrível de pessoas não sabem exatamente o porquê da Bandeira da Paraíba; pouquíssimos sabem dizer sofregamente o que significa as cores de nossa bandeira.
Usando das atribuições que me confere o Art. 2º da Constituição do Estado e,
Considerando que o projeto nº 6 é, em suas linhas gerais, como nas minúcias da sua organização, uma simples criação de partido;
Considerando que a bandeira de qualquer Estado é, antes de tudo, um símbolo de vida normal, uma síntese ideal das aspirações coletivas ou da ambiência em que envolve a alma do povo que a elege;
Considerando que a frase inscrita na bandeira que ele cria não é histórica nem figura no telegrama em que o Presidente João Pessoa negou apoio à candidatura Júlio Prestes;
Considerando que – Négo – , desacompanhado de qualquer explicação, é, por si só, incompreensível e encerra um grito de puro negativismo;
Resolvo vetar este Projeto, devolvendo-o à Assembléia para que se cumpram os dispositivos constitucionais que regem o caso.
João Pessoa, 23 de setembro de 1930.
(a) - ÁLVARO PEREIRA DE CARVALHO.
A nova Bandeira da Paraíba, confeccionada às pressas na noite de 14 de setembro, pela normalista Adamantina Neves e sua tia Jacinta Neves, seria totalmente rubro-negra, com a palavra “NÉGO”, escrita em branco. Era uma flâmula modesta, singela e muito representativa para os pessoenses residentes na Capital, partidaristas. Reproduzia, segundo as senhoras, “o nosso símbolo pelo rubro do sangue de João Pessoa e pelo preto da nossa eterna mágoa, do nosso grande sentimento”. O “projeto n.º 6” é aprovado por todos os deputados, mesmo com o voto contrário do Sr. Deputado Neiva de Figueiredo.
Escassos registros de nossa História assinalam pouquíssimas alterações toponímicas como Petrópolis, Teresópolis, Florianópolis e outras cidades em homenagens a estadistas. Todas, entretanto, foram impostas de cima para baixo, por mera força de decreto. No caso de “João Pessoa” ocorreu justamente devido a uma “irresistível” manifestação popular verificada apenas na Capital, pouco representando o que a maioria do povo paraibano desejava. O fato é que, hoje se lançar uma enquête nas principais cidades, um número incrível de pessoas não sabem exatamente o porquê da Bandeira da Paraíba; pouquíssimos sabem dizer sofregamente o que significa as cores de nossa bandeira.
FALOU JOÃO ...
Estava certíssimo o nobre Vice-Presidente da Parahyba, o sr. Áuvaro Pereira de Carvalho ao dizer em sua justificativa de veto ao Projeto Nº6 que criou a Bandeira da Paraiba, que as cores guardam relação com um sentimento de luto eterno e o "Nego" é brado que nunca fora dito por João Pessoa. E mesmo que ele tivesse proferido tal palavra é pordemais negativista, portanto, inaceitável.
PONTOS SALIENTES DA VIDA DE JOÃO PESSOA
Presidente João Pessoa e sua bandeira sangrenta:
-João Pessoa:herói ou assassino? A polícia, a seu serviço, caçava e matava qualquer que declarasse votar em Getúlio Vargas (método espúrio documentado num telegrama da época autorizando oficiais atos impiedosos).
-João Pessoa: Algum parentesco com Lampião? Mandou que a cidade de Patos fosse atacada. Resultado? A maioria das casas foi incendiada. O que dizer da cidade de Teixeira? Foi atacada pela mesma turba que destruiu várias propriedades sem que a população oferecesse nenhum tipo de resistência.
-João Pessoa: Administrador exemplar? Em menos de dois anos de administração ele teve a proeza de colocar a Capital contra o interior do Estado. Para ele, os interioranos não passavam de cangaceiros.
-João Pessoa:Amado dos paraibanos. Será? Zé Pereira, da cidade de Princesa Isabel, foi uma das peças fundamentais na eleição do grande governador Epitácio Pessoa. Todos os amigos do Presidente Epitácio, residentes no interior se tornaram opositores de João Pessoa.
-João Pessoa: Como Oficial, exímio manipulador. Documentos o descrevem como desbocado e manipulador. Alguém com sérios problemas de ajustamento social, era na verdade, um sóciopata que forjava acusações contra seus comandados e os transferia ao ser bel prazer. Uma de suas vítimas foi o seu consangüíneo João Pessoa de Queiroz, que teve publicado no Jornal da União seríssimas acusações. Sem fundamentos, é claro.
-João Pessoa:herói ou assassino? A polícia, a seu serviço, caçava e matava qualquer que declarasse votar em Getúlio Vargas (método espúrio documentado num telegrama da época autorizando oficiais atos impiedosos).
-João Pessoa: Algum parentesco com Lampião? Mandou que a cidade de Patos fosse atacada. Resultado? A maioria das casas foi incendiada. O que dizer da cidade de Teixeira? Foi atacada pela mesma turba que destruiu várias propriedades sem que a população oferecesse nenhum tipo de resistência.
-João Pessoa: Administrador exemplar? Em menos de dois anos de administração ele teve a proeza de colocar a Capital contra o interior do Estado. Para ele, os interioranos não passavam de cangaceiros.
-João Pessoa:Amado dos paraibanos. Será? Zé Pereira, da cidade de Princesa Isabel, foi uma das peças fundamentais na eleição do grande governador Epitácio Pessoa. Todos os amigos do Presidente Epitácio, residentes no interior se tornaram opositores de João Pessoa.
-João Pessoa: Como Oficial, exímio manipulador. Documentos o descrevem como desbocado e manipulador. Alguém com sérios problemas de ajustamento social, era na verdade, um sóciopata que forjava acusações contra seus comandados e os transferia ao ser bel prazer. Uma de suas vítimas foi o seu consangüíneo João Pessoa de Queiroz, que teve publicado no Jornal da União seríssimas acusações. Sem fundamentos, é claro.
Algumas evidências científicas sugerem que a luz de diversas cores, que entra pelos olhos, pode afetar diretamente o centro das emoções. Cada um de nós responde à cor de uma forma particular. As pessoas tendem também a ser atraídas por certas cores, em virtude de alguns fatores determinantes. Sua escolha pode estar baseada em seu tipo de personalidade, nas condições circunstanciais de sua vida ou em seus desejos e processos mentais mais íntimos, profundos e até inconscientes. As pessoas não escolhem necessariamente uma cor porque ela é boa para si próprias, mas porque gostam da cor, mesmo que esta possa ser contrária às suas necessidades.Existem muitos testes psicológicos,que foram desenvolvidos para nos ajudar a conhecer mais sobre nós próprios, por meio do poder da cor. A atração forte de uma pessoa pelo vermelho indica o tipo de personalidade afirmativo e extrovertido, de alguém que tem vontade firme, enquanto a aversão a essa cor sugere um indivíduo tímido e provavelmente isolado da sociedade. As cores têm influências em nossos componentes físico, mental e emocional.
Cores podem ser analisadas sob diversos prismas. O sentido que a cor azul tem na cromoterapia pode não ter quando estudada por especialistas de outras áreas, decoradores de ambientes e designers, de maneira que os sentidos são amplos e complexos. No que diz respeito às cores da Bandeira da Paraíba parece haver em elo de ligação muito forte com a origem que as definiu. O rubro-negro da bandeira com a frase “NEGO” parece ser estigmatizante. Funcionando como uma marca que não comunica nada além de um “pesar fúnebre”, portanto, identificada eternamente com a morte, com o luto “sem fim”. Poderíamos acrescentar um outro comentário a esse ponto: uma cor preta que se opõem a luz, e a luz traz em todos os sentidos a verdade, a clareza, a renovação. Quanto a palavra “NEGO” somado ao conjunto que forma o retângulo da Bandeira, parece traduzir um todo fechado, eivado de antagonismos convidativo a um desentendimento perpétuo, a uma negativização ideológica presa a um passado sem brio, desconhecido para a maioria dos paraibanos.
Texto: João Batista Nunes - Psicólogo
Cores podem ser analisadas sob diversos prismas. O sentido que a cor azul tem na cromoterapia pode não ter quando estudada por especialistas de outras áreas, decoradores de ambientes e designers, de maneira que os sentidos são amplos e complexos. No que diz respeito às cores da Bandeira da Paraíba parece haver em elo de ligação muito forte com a origem que as definiu. O rubro-negro da bandeira com a frase “NEGO” parece ser estigmatizante. Funcionando como uma marca que não comunica nada além de um “pesar fúnebre”, portanto, identificada eternamente com a morte, com o luto “sem fim”. Poderíamos acrescentar um outro comentário a esse ponto: uma cor preta que se opõem a luz, e a luz traz em todos os sentidos a verdade, a clareza, a renovação. Quanto a palavra “NEGO” somado ao conjunto que forma o retângulo da Bandeira, parece traduzir um todo fechado, eivado de antagonismos convidativo a um desentendimento perpétuo, a uma negativização ideológica presa a um passado sem brio, desconhecido para a maioria dos paraibanos.
Texto: João Batista Nunes - Psicólogo
POSTULADOS DO MOVIMANTO BANDEIRA VIVA
JOILSON.ASSIS10@GMAIL.COM
Inicialmente, faz-se necessário um questionamento: Por que a bandeira da Paraíba deve mudar? Essa pergunta é o ponto de partida para lançarmos o postulado cujos pontos serão amplamente defendidos neste espaço, a saber: 1) Porque não representa a Paraíba nem os paraibanos, mas apenas um cidadão num dos momentos mais obscuro e triste da história, passado há muito tempo; 2) o Presidente João Pessoa, ator principal dessa peça encenada num cenário coronelista, nunca foi herói paraibano, nunca fez nada que justificasse tamanha honra e glória de ter uma capital com seu nome e uma bandeira com seu "sangue e luto" eternos; 3) Tudo começa com a construção ideológica que envolveu a suposta palavra "NEGO", que nunca existiu, tanto é que não existe documento algum que prove a autenticidade declaratória desse triste BRADO. O que a história tradicional relata como sendo o "brado heróico" é, na verdade, uma manobra interesseira de cunho estritamente político-partidário; 4) Registros documentais da época (1930) deixam claro que havia um desequilíbrio mental no senhor João Pessoa, razão de tantos disparates envolvendo sua história política e social de deixar perplexos qualquer que os examinar. Por exemplo, uma declaração do senhor Joaquim Pessoa, portanto, irmão de João Pessoa, corrobora essa afirmativa. "Ele é louco e desequilibrado" (Fonte: Parbahyba, 1930 - a verdade omitida, autor: Flávio Eduardo Maroja. Editora Sal da Terra, ano 2008). Essa fonte é altamente recomendada àqueles que desejam aclarar essa obscuridade histórica; 5) O suposto herói, ou digamos, o "fürer paraibano" João Pessoa foi quem comandou uma verdadeira batalha contra seus opositores políticos. O ranço não se limitava a trocas de acusações, mas sim a uma política de execução sumária. Ele, utilizando-se de mão de obra gratuita (os presos mais odientos de então) soltos, sob promessa de que se exterminassem os desafetos alistados para morrer ganhariam total liberdade. O que foi seguido à risca pelos sequiosos por sangue. As vítimas mais ilustres eram as famílias tradicionais como os Dantas e os Pereiras, as cidades assoladas foram Patos (Totalmente incendiada pelas tropas de seu João Pessoa) e Teixeira (Que na surdina da noite, quando todos dormiam, foi atacada impiedosamente. Seus habitantes surrados, torturados e mortos). Que HERÓI temos nós!!! E que lição de orgulho podemos ostentar em nossa bandeira?; 6) Se a história tradicional elege heróis para torná-los memoráveis através dos símbolos do Estado, pode alguém que não seja movido pela emoção ou laço familiar elencar os tais feitos heróicos do senhor JP?; 7) A Bandeira da Paraíba é única do gênero. Em toda a Federação não há bandeira que inspire ares de negativismo, atraso, pesar melancólico e desordem estética como esta. O injustificável "NEGO" é simbolo de fixação ao velho, mordaças psicológicas que prendem e oprimem rechaçando toda tentativa de mudança. Se o tal "NEGO" dá Bandeira da Paraíba fosse em razão das lutas sangrentas das ligas camponesas contra o sistema oligárquico opressor que tinha nos coronés seu principal agente teriamos orgulho em ostentá-la; 8) A Bandeira da Paraíba realça, em suas cores, apenas o lado miserável do Estado, em sua história, apenas o lado subserciente da pobreza. Em suas cores lhe falta a vivacidade e orgulho do povo paraibano, a coragem do homem do campo, do sertanejo forte, o empreendedorismo de uma gente que faz. Cadê a representação de nossas riquezas e glórias? Não as vemos simplesmente por causa de uma ideologia vencida que insiste em viver nos novos tempos com os pés no passado sombrio; 9) Depois de escradrinhada a vida pública de JP não se encontra nenhum ponto digno dessa honraria, nada relevante ao ponto de torná-lo o eterno representante do povo paraibano. É como se - seguindo esses mesmos critérios - , escolhessemos Lampião para ser o "representante vitálicio dos salvadores do Nordeste". Num de seus atos administrativos mais célebre da história de sua regencia política , ele simplesmente, movido por querelas pessoais, baixou decreto criando novos impostos para somar aos já existentes sufocando a produção interiorana; cometeu arbitrariedades de todo gênero, saltou pressos e os pôs a seu serviço; 10) Por fim, a atual Bandeira ocupa lugar indevido no mastro. Primeiro porque não houve consulta pública, o povo foi excluido desse processo; segundo, porque houve interesse determinado ao ponto de mesmo diante da rejeição desse atual modelo pelos legisladores opinando pelo veto ao projeto, mesmo o sr. Govenandor Álvaro de Carvalho também se opor a mudança, foi vencido pelos asseclas fundamentalistas do finado João Pessoa, cassaram o veto e aprovaram a bandeira rubro-negra e seu "NEGO".
1930 um periodo de arrancar os cabelos de raiva !
PARAIBA PRESA A CONFLITOS PRÉ HISTORICOS, A INTERESSES PESSOAIS E DE GRUPOS DE POLITICOS E FAMILIAS.
Deixando tudo muito bem claro, queremos reafirmar o nosso objetivo. Temos o objetivo de libertar a Paraíba e a sua bandeira de um passado sombrio e triste que deveria ser esquecido , sendo lembrado apenas em alguns nomes de praças etc. A nossa luta não é contra famílias e nomes do passado apenas não achamos digno e honroso representar um Estado E TODAS AS PESSOAS QUE TEMOS , AS NOSSAS RIQUEZAS utilizando um momento triste , sem brilho nem lucro algum como é este passado estampado em nossa bandeira.
O governador João Pessoa foi alguém que teve a sua importância na história da Paraíba, MAS NÃO É A PARAIBA COMO ALGUNS O FIZERAM SER. É UM TREMENDO INSULTO AS PESSOAS PREJUDICADAS E MORTAS NO GOVERNO DE JOÃO PESSOA A EXALTAÇÃO, A QUASE DIVINIFICAÇÃO DESTA PESSOA EM NOSSO ESTADO.
O PERIODO DE 1929 A 1930 FOI DE EXTREMA PODRIDÃO POLÍTICA E MANOBRAS DE MASSAS PROL ELEIÇÕES, REVOLUÇÕES ETC. TUDO MOVIDO PELO INTERESSE DE ALGUINS. Se este período da história fosse de grande prosperidade e crescimento teríamos o que dizer positivamente mas este período foi de fomes, fracassos , mortes e sede de sangue e poder . Afinal Getulio Vargas o grande beneficiado da revolução de trinta tomou o poder pelas armas e não houve por parte dele governo extraordinário. A revolução de trinta foi boa para ele.
Agora, pensando sobre João pessoa e a história da Paraíba encontramos uma verdadeira bagunça e rixas familiares aonde os pobres eram apenas bucha de canhões. Tudo era feito em nome do povo e dos pobres, mas na verdade os benefícios corriam como água apenas para alguns privilegiados. A família de João pessoa começando de seus irmãos até primos eram de ferrenha rixa contra ele e alguns até o acusavam de loucos, mas ao saber da morte do ilustre presidente da Paraíba estes que o denominavam de louco correram a frente de batalhões de polícia e invadiram casas em “ busca de provas “ e com estas provas segundo João Pessoa de Queiroz PRIMO DO PRESIDENTE JOÃO PESSOA e inimigo dele eram arrastadas jóias e bens .As opiniões de João Pessoa de Queiroz SÃO MUITO FORTE E DEMOSTRAM UM CARATER DIFERENTE DAQUILO QUE QUISERAM PASSAR PARA NÓS COMO HEROISMO. Vamos ler agora a carta de João Pessoa de Queiros e suas indagações acerca do heroísmo de João pessoa seu primo.
FONTE DA CARTA
LIVRO DE Eduardo Maroja o fubá
NOME DO LIVRO: 1930 A VERDADE OMITIDA
OBS.: Um ótimo livro, um ótimo relato acerca da história da Paraíba.
Parabenizamos o autor deste livro por estes importantes relatos históricos.
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O que você achou desta carta feita pelo primo de João pessoa ?
REVOLUÇÃO DE TRINTA UMA DITADURA DEMOCRÁTICA ?
MOVIMENTO BANDEIRA VIVA POR UMA REPRESENTAÇÃO DIGNA DA VIDA E DA RIQUEZA PARAÍBANA
PROPOSTA PARA RESGATE OU MUDANÇA DO NOME DA CAPITAL E DA BANDEIRA DA PARAÍBA
TEXTO DE
GERALDO G. LEITE
1. Introdução
O nome da Capital da Paraíba, ao longo de sua história, já mudou diversas vezes. Primeiramente, foi Nossa Senhora das Neves, em homenagem à santa do dia em que foi fundada a cidade: 5 de agosto de 1585; em seguida, Filipeia de Nossa Senhora das Neves, em atenção ao rei da Espanha, D. Filipe II, quando Portugal estava sob o domínio daquele país. Depois, teve o nome de Frederikstadt (Frederica), em homenagem a Frederico Henrique, o Príncipe de Orange, por ocasião da conquista holandesa. Passou a chamar-se Parahyba, em 1º de fevereiro de 1654, no retorno ao domínio português. Finalmente, em 4 de setembro de 1930, passa a ser João Pessoa, como uma homenagem prestada ao Presidente (governador) do Estado.
Além dos diversos nomes que a Paraíba já teve, várias bandeiras foram oficializadas entre os séculos XVII e XIX, cujas configurações se encontram no ANEXO 1.
Segundo os proponentes das mudanças, tanto o nome da capital quanto a mudança da bandeira da Paraíba, estabelecidos em 1930, depois da morte do presidente João Pessoa, foi um pleito de honra do povo da Paraíba ao seu governante.
Mesmo concordando com as homenagens ao Presidente da Paraíba, alguns discordam da forma como elas foram feitas porque, com referência ao nome da Capital, ele é sui generis, por se tratar do nome completo de um homem.
Muita gente ainda resiste à ideia de resgate, ou mudança, do nome da Capital da Paraíba, mas através de uma campanha bem conduzida é possível quebrar essa resistência, pois, afinal de contas, estamos em um país onde há uma tendência generalizada às mudanças, que se perpetuam desde o período da colonização. O próprio País já teve diversas denominações. Várias bandeiras do Brasil já foram oficializadas. A moeda já teve uma infinidade de nomes. A Capital da República já foi sediada em duas regiões: Nordeste e Sudeste, transferindo-se finalmente para o Centro-Oeste.
O mesmo que aconteceu com o País, também acontece em nível das Unidades da Federação. Vale lembrar o quanto de nomes a Paraíba já teve.
Há muita gente dizendo que a Capital da Paraíba já mudou de nome diversas vezes e que é inócuo tentar, mais uma vez, outra mudança, e que em vez disso, dever-se-ia cuidar da assistência social e outros argumentos infindáveis.
É bom que se entenda que não se trata de mudança, mas de resgate do nome da Capital, pela sua maior legitimidade.
É bem provável que o presidente João Pessoa não aceitasse que a Capital da Paraíba tivesse seu nome, pois em duas ocasiões quiseram prestar-lhe homenagens, mas ele se recusou a aceitá-las porque era infenso a atos de agraciamentos, conforme está registrado no livro intitulado: João Pessoa – Uma Biografia, 3ª edição, de Fernando Melo, às páginas 47, 48 e 50.
A maior dificuldade para aceitação do resgate, ou mudança, do nome da Capital, se prende a um simples fato: todo agrupamento humano, para sua autoafirmação, procura eleger alguém que seja considerado como mártir, ou herói, por ter lutado por uma causa, ou por ter realizado, com grandes dificuldades, algo de muito importante. Outro fato de relevância é a resistência a mudanças inerente ao ser humano.
Em nível internacional, na condição de herói, pode-se citar George Washington que conduziu, vitoriosamente, a guerra de secessão dos Estados Unidos.
Em nível nacional, Getúlio Vargas, lutando contra forças internas e externas, procurou defender a autonomia política do Brasil. Além disso, ele cuidou substancialmente da assistência social.
Na Paraíba, João Pessoa é tido como mártir e herói. É mártir porque seu assassinato foi, para muitos, atribuído a causas políticas; e herói por não ter aceitado a indicação do nome de Júlio Prestes de Albuquerque à candidatura da Presidência da República, em sucessão ao presidente Washington Luís. Herói, também, por ter combatido o poder do coronelismo e o banditismo, no interior do Estado.
Ele teve sua atenção voltada para os problemas sociais, que tanto assolavam a Paraíba, naquela época e, por isso, é considerado o Grande Pai.
Essas ações e atitudes do presidente João Pessoa ficaram internalizadas no inconsciente da população, porque foram passadas de geração a geração, e se tornaram como princípios dogmáticos, que devem ser aceitos incondicionalmente, e não podem ser discutidos, ou quebrados. Por tudo isso, João Pessoa é tido como um ídolo para ser reverenciado para sempre.
Nomes para lugares, ou cidades, devem derivar de coisas ligadas, de preferência, à natureza, ou de fatos marcantes que as caracterizem, a exemplo dos Estados de Pernambuco, Alagoas e Sergipe, cujas capitais têm os nomes de: Recife, por causa do grande número de arrecifes que lá se verificam; Maceió, pela ocorrência de vários maceiós nas proximidades da capital, e Aracaju (Aracaju, em tupy, significa caju dos papagaios) pela grande quantidade de cajueiros, nas praias próximas à capital sergipana.
Homenagens a personagens ilustres se dão, comumente, através da edificação de monumentos, fundação de museus e nomes de aeroportos.
O presidente John Kennedy, assassinado em Dallas, no Texas, tem um monumento e um museu em sua homenagem, naquela cidade; e o nome do aeroporto de Nova Iorque foi mudado para Aeroporto Internacional John Kennedy.
O presidente Juscelino Kubitschek, morto em um acidente automobilístico, é homenageado também com um memorial, constando de um monumento e um museu, no Eixo Monumental, em Brasília, próximo ao palácio do Governo do Distrito Federal. O nome do aeroporto também foi mudado, passando de Aeroporto Internacional de Brasília para Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek.
Quanto ao presidente João Pessoa, que já tem um monumento em sua homenagem, e já se cogita da fundação de um museu com seus pertences, falta ainda o nome do aeroporto da Cidade ser mudado para Aeroporto João Pessoa, a exemplo dos casos citados.
Atualmente, o Movimento Paraíba Capital Parahyba e o Movimento Bandeira Viva propugnam pelo resgate do nome anterior da capital, Parahyba, e da bandeira verde e branca.
Com a possibilidade da volta do antigo nome da Capital bem como da bandeira anterior do Estado, ou mesmo com outra com símbolos representativos do Estado, pretende-se, antes de tudo, eliminar equívocos do passado, pois as mudanças se deram num clima de muita agitação e comoção da sociedade pela morte de João Pessoa, o que resultou numa falta de reflexão para bem delinear as mudanças, livres de paixão e de tendenciosidade.
Com relação à bandeira da Paraíba, muitas críticas são feitas por não terem sido respeitados os princípios e as normas da vexilologia em seu delineamento.
A vexilologia é a ciência que estabelece normas para o delineamento das bandeiras. A heráldica estuda os brasões.
2. Resgate do Nome Anterior da Capital
Parahyba
Justificativas: 1) Parahyba foi o nome da Capital do Estado por quase três séculos; 2) O Estado de São Paulo tem a capital com o mesmo nome do estado, São Paulo. A mesma situação verifica-se para o Estado do Rio de Janeiro, que tem a capital com o nome de Rio de Janeiro; 3) A palavra PARAÍBA provém do tupi: parauyúa, que é uma palavra indígena para designar uma árvore medicinal, com o nome científico de Simaruba parahyba.
3. Mudança com Outros Nomes
São Carlos
Justificativas: 1) São Carlos é o santo do dia 4 de novembro, que é a data em que foi colocada a pedra fundamental que deu origem à Cidade da Parahyba, após um pacto de paz firmado entre o índio Piragibe, cacique dos Tabajaras, e o Ouvidor Martim Leitão; 2) Dois estados têm capitais com nomes de santos: Maranhão, capital São Luís e São Paulo, capital São Paulo; 3) É um nome que provavelmente seria bem aceito, dado o sentimento religioso do povo paraibano pela sua formação cristã.
Costa do Sol
Justificativas: 1) Este nome é bem característico pelo fato de os raios solares, após o alvorecer, atingirem, com referência à América do Sul, primeiramente a costa paraibana; 2) É um nome conhecido dos habitantes da Capital, tendo em vista a criação de um polo turístico que era inicialmente assim denominado; 3) Ele incentivaria o turismo local, por evocar a existência de praias ensolaradas.
4. Jusificativas a favor da Mudança do Nome da
Capital
Dizem que um habitante da Capital ao dizer que é de João Pessoa, quando indagado de onde é, parece querer dizer que “pertence” a uma pessoa e não “ser originário” de um lugar.
Afirmam que não é muito bom personalizar nomes de lugares, porque lugar com nome de gente não prospera.
Qualquer que seja o nome dado à Capital da Paraíba, levando-se em conta que a costa paraibana é o ponto extremo mais oriental das Américas, e é onde o sol nasce primeiro, uma pessoa nascida na Capital poderia ser chamada de Heliopolitano(a), ou Solariano(a).
Em alguns estados do Brasil, os habitantes que nascem nas capitais são identificados por nomes que não são derivados dos nomes destas. Esses nomes provêm, geralmente, de nomes de tribos indígenas. Por exemplo, os nascidos em Natal, capital do Rio Grande do Norte, são chamados potiguares; em Vitória, capital do Espírito Santo, capixabas; na Cidade do Rio de Janeiro, capital do Estado do Rio de Janeiro, cariocas. Por isso, considerando-se esses exemplos, os paraibanos nascidos na Capital da Paraíba seriam chamados de Heliopolitanos(as) (do grego) em razão da característica marcante da Capital relacionada ao sol; ou solarianos(as) (em português).
A palavra heliopoliano(a) é derivada de Heliópolis, que é a junção das palavras gregas, hélios (sol), e polis (cidade).
Alguns nomes sugeridos para a Capital da Paraíba, como Cabo Branco, Tambaú, Manaíra, etc. não cabem bem, pois
podem causar confusão. O nome da Capital sendo Cabo Branco, que é um referencial geográfico importante da Paraíba, poderia trazer duplo sentido, quando alguém dissesse: “Vou hoje ao Cabo Branco”, podendo se referir, ou ao ponto geográfico, ou à Capital, por isso, os nomes mais adequados, por descartar esse impasse são: Paraíba, São Carlos ou Costa do Sol.
5. Argumentos contra a Mudança do Nome da Capital
Muitas vozes se levantam contra a mudança do nome da Capital. Os argumentos mais comuns são:
i) Vai haver um custo muito alto para a população
porque deverá tirar novos documentos!
Justificativa:
Já houve casos recentes de mudança de nomes de estados e de capitais que não causaram a mudança de documentos pessoais dos habitantes: identidade e registro civil, como aconteceu no Estado de Goiás, que foi desmembrado para criação do Estado de Tocantins. As pessoas que nasceram na parte de Goiás que se tornou Tocantins continuaram com a cidadania goiana e não tiveram que trocar seus documentos, entretanto as pessoas que passaram a nascer no novo Estado de Tocantins, logicamente, têm cidadania tocantinense.
O mesmo fato aconteceu no desmembramento do Estado do Mato Grosso para a criação do Estado do Mato Grosso do Sul.
Quanto à Paraíba, na hipótese de que fosse necessária a renovação de documentos pessoais, mesmo para as pessoas de menor renda, não seria tão catastrófico, pois o custo para tirar esses documentos é bem razoável; pode-se tirá-los até mesmo gratuitamente.
ii) Porque mudar o nome da Capital que tem o nome
João Pessoa há mais de 70 anos?
Justificativa:
O nome Parahyba prevaleceu por quase três séculos, no entanto foi mudado!
iii) Porque gastar tanto com a mudança do nome
da Capital se há prioridades que deve atendidas
especialmente na área da assistência social
(educação, saúde, etc.)?
Justificativa:
O custo com a mudança do nome da Capital não vai chegar às raias da exorbitância, como muitos imaginam, pois o Brasil já tem muitas experiências nesse sentido e que foram exequíveis dentro da normalidade. A mudança não vai, certamente, acarretar prejuízos à assistência social porque nenhum recurso dela vai ser destinado ao processo de mudança do nome da Capital, porque o custo para este fim vai sair, provavelmente, de outras fontes.
iv) Pode trazer confusão, pois o nome do Estado já é
Paraíba!
Justificativa:
Há, no Brasil, capitais que têm os mesmos nomes dos estados: Rio de Janeiro e São Paulo.
v) O nome Paraíba é discriminado em algumas
partes do País, e com o nome Parahyba para a
Capital seria discriminar duplamente!
Justificativa:
A discriminação é inerente à natureza humana. Devemos aceitá-la como ela é. Sigamos em frente.
vi) O nome Paraíba é muito feio, por isso até
mesmo o nome do Estado deve ser mudado!
Justificativa:
É um ponto de vista dos que não valorizam as suas raízes, suas origens.
vii) Voltar o nome Parahyba para a Capital é
retroceder a 1930.
Justificativa:
A volta do nome Parahyba significa o resgate do nome mais representativo para a Capital Paraibana.
6. Bandeira da Paraíba
No ANEXO 2, encontra-se a bandeira da Paraíba, também conhecida como a bandeira rubro-negra ou a bandeira do NEGO. Ela foi oficializada trinta e cinco anos depois da morte do presidente João Pessoa, no período de governo do governador Pedro Moreno Gondim, através do Decreto nº 3.919, de 26 de julho de 1965.
A bandeira da Paraíba foge a todas as normas da vexilologia.
a) Ela tem a palavra “NEGO”
Nenhuma bandeira deve conter palavras ou frases.
Palavras e frases são admitidas, apenas, quando elas são partes
integrantes de um brasão.
Mesmo se fossem permitidas palavras ou frases em
bandeiras, a palavra colocada na bandeira da Paraíba tem sentido vago, porque se trata da primeira pessoa do singular do presente do indicativo do verbo negar, que é transitivo direto, e por isso requer um complemento para completar seu sentido. Nego o que? Quem nega, nega alguma coisa! Por causa da falta de um complemento, muita gente indaga: o que a palavra “NEGO”, na bandeira da Paraíba, significa realmente?
b) As cores preta e vermelha se encontram ligadas
Numa bandeira, conforme as convenções da heráldica, uma cor não pode estar ligada ou superposta à outra. As cores devem ser separadas, ou pelo amarelo, ou pelo branco. O amarelo e o branco são definidos, pela heráldica, como metais: ouro e prata, respectivamente.
c) A bandeira da Paraíba não Caracteriza o Estado
Diferentemente de outras bandeiras, os símbolos constantes na bandeira da Paraíba evocam unicamente fatos históricos referentes ao presidente João Pessoa. As cores simbolizam: o vermelho seu sangue derramado, o preto o luto pela sua morte e o branco a paz. A palavra NEGO simboliza sua decisão de não cumprir determinação do Presidente Federal, da época.
Apesar de todos os argumentos, em favor das mudanças,
muitas vozes se levantam, posicionando-se contra.
As bandeiras devem conter símbolos que se refiram às peculiaridades marcantes dos países, dos estados e dos municípios, de preferência as que estejam ligadas à natureza, à economia, aos costumes, as tradições, à religião, ao sentimento de patriotismo, etc.
7. Bandeiras dos Estados do Nordeste
No ANEXO 3, de todas as bandeiras dos Estados do Nordeste, as únicas que evocam somente fatos históricos são a da Paraíba e a da Bahia.
Bandeira do Maranhão: A estrela branca, no canto superior esquerdo do retângulo azul, simboliza o estado como integrante da federação. O azul do retângulo representa o céu. As listras horizontais em três cores representam a fusão racial que deu origem à etnia do país: o vermelho – povo indígena; o branco – povo português e o preto – povo africano.
Bandeira do Piauí: A estrela branca e o retângulo azul têm a mesma simbologia que na bandeira do Maranhão. As cores da bandeira (verde, amarelo, azul e branco) representam a integração do estado ao Brasil. As listras verdes e amarelas representam: o verde a esperança e o amarelo as riquezas minerais do estado. A inscrição dentro do retângulo azul “13 DE MARÇO DE 1823” refere-se à batalha do Jenipapo.
Bandeira do Ceará: No brasão, o farol representa a capital, Fortaleza; a jangada, a pesca; a carnaubeira, o extrativismo vegetal. O verde retrata as matas e o amarelo as riquezas minerais.
Bandeira do Rio Grande do Norte: No brasão, o coqueiro, a carnaubeira, a cana-de-açúcar e o algodão representam os produtos agrícolas principais. O mar evoca a fonte do sal que é um dos principais produtos do estado e a jangada representa a pesca.
Bandeira da Paraíba: Caracteriza-se pelas cores preta e vermelha e pela palavra NEGO. O significado da simbologia das cores e da palavra NEGO foram comentados anteriormente.
Bandeira de Pernambuco: A estrela amarela no retângulo azul representa a capital, Recife. A cruz vermelha evoca a introdução do cristianismo no Brasil, com a primeira missa celebrada em solo brasileiro. A cor azul simboliza a grandeza do céu em Pernambuco e o branco a paz. O amarelo, o verde e o vermelho do arco-íris representam a união de todos os pernambucanos.
Bandeira de Alagoas: A estrela de prata, no alto do escudo, como timbre, tem como significado o hino de Alagoas que define o estado como uma “estrela radiosa que reluz ao sorrir das manhãs...”. O brasão simboliza as primeiras cidades alagoanas: Vila de Alagoas (atual Marechal Deodoro), Porto Calvo e Penedo. Os ornamentos do brasão simbolizam as riquezas agrícolas do estado: a cana-de-açúcar, as culturas do coqueiro e do algodão. Ainda no brasão, os três peixes tainhas postas em pala, isto é, uma por sobre a outra, representam as três principais e maiores lagoas: a Lagoa Mundaú, a Lagoa Manguaba e a Lagoa de Jequiá para simbolizar uma das maiores riquezas do estado: a pesca.
As cores das faixas, o vermelho, o branco e o azul, simbolizam os ideais da Revolução Francesa: liberdade, igualdade e fraternidade.
Bandeira de Sergipe: As cinco estrelas simbolizam os cinco principais rios do estado: Sergipe, Vaza-Barrís, São Francisco, Poxim e Cotinguiba. As cores representam a integração do estado ao Brasil.
Bandeira da Bahia: A bandeira da Bahia tem forte inspiração na bandeira dos Estados Unidos no que diz respeito às cores das listras: vermelho e branco. No canto superior esquerdo, um triângulo branco, que é um símbolo maçônico, repousa sobre um quadrado azul. Esses símbolos recordam a bandeira dos conjurados mineiros. O azul, o vermelho e o branco já tinham sido símbolos dos revoltosos de 1798, na conhecida Revolta dos Alfaiates.
No ANEXO 4, a bandeira anterior da Paraíba é constituída de cinco faixas verdes e quatro faixas brancas que se alternam. Ela ostenta um círculo amarelo, no interior do qual, vislumbra-se um escudo com borda azul, contendo 16 estrelas brancas. No interior do escudo, a data 5 de agosto de 1585 é evidenciada. Acima do escudo vislumbra-se um barrete frígio, símbolo da República, no interior de uma estrela maior.
8. Bandeira Anterior da Paraíba
A bandeira anterior da Paraíba foi extinta pela Lei nº. 553, de 7 de novembro de 1922, por causa de um movimento surgido no Paraná que propugnava pela supressão das bandeiras estaduais. O Instituto Histórico e Geográfico da Paraíba – IHGP adotou-a para utilização em suas sessões, e por isso questiona-se da possibilidade da bandeira anterior voltar a ser a bandeira da Paraíba.
A bandeira anterior da Paraíba tem apenas uma restrição: ela ostenta um escudo onde se evidencia a data de 5 de agosto de 1585, em vez do brasão do Estado, onde se evidencia também esta data. O brasão do Estado da Paraíba contém símbolos importantes que caracterizam a Paraíba em vários aspectos, notadamente, no que se refere aos aspectos geográficos e à atividade agrícola e pecuária.
No conjunto de bandeiras estaduais, a única que ostenta um escudo em vez de um brasão (ANEXO 4) é a bandeira anterior da Paraíba.
9. Modelos de Bandeiras nas Cores Verde e Branca
No ANEXO 5, seis Modelos de bandeiras nas cores verde e branca são apresentados. Nos Modelos 1, 2 e 3 o escudo da bandeira anterior da Paraíba, no círculo amarelo, foi substituído pelo brasão do Estado, conforme determinação da vexilologia.
10. Metodologia Usada no Delineamento dos
Modelos de Bandeiras
Para obtenção das medidas das larguras de todos os modelos de bandeira, conhecidos os respectivos comprimentos, foram utilizados os Módulos 14 e 20, do Inmetro, para confecção de bandeiras, e a fórmula:
largura = 14xcomprimento:2
Os Modelos 1, 4, 5 e 6 foram delineados com o arcabouço da bandeira anterior. O comprimento de todos os Modelos é de 13 cm e a largura tem 9cm.
Para o Modelo 2 ficou estabelecido que o comprimento do retângulo verde é duas vezes o comprimento do retângulo branco. Como o retângulo branco tem o comprimento de 5cm, resultou para o retângulo verde o comprimento de 10cm. O comprimento total é, portanto, de 15cm. Como o comprimento é de 15cm, a largura ficou com 10,5cm. O círculo amarelo, com o brasão do Estado, ficou sobre o retângulo verde, e sobre o retângulo branco, a configuração do Cruzeiro do Sul. Vale salientar que a configuração do Cruzeiro do Sul encontra-se na bandeira do Brasil e na bandeira do Estado do Paraná.
O Modelo 3 consiste de dois triângulos retângulos opostos e, portanto, com as mesmas medidas; um na cor verde e o outro na cor branca. Considerando-se o triângulo na cor branca com o cateto maior medindo 16cm, que corresponde ao comprimento da bandeira, a largura, que corresponde, ao cateto menor, mede 11,3cm. O círculo amarelo com o brasão se faz presente no triângulo verde e no triângulo branco, a constelação do Cruzeiro do Sul.
Nos Modelos 4, 5 e 6, as dimensões estabelecidas para o retângulo azul, no canto superior esquerdo são 6cm de comprimento e 5cm de largura.
O Modelo 4 tem a configuração do sol, na metade azul claro, e na metade azul escuro, a constelação do Cruzeiro do Sul.
No Modelo 5, uma cruz amarela com uma estrela azul escuro está sobre um retângulo azul claro. As duas hastes da cruz têm as mesmas espessuras que as faixas verdes e brancas da bandeira.
O Modelo 6 ostenta a configuração do mapa da Paraíba na cor amarela, e quatro estrelas brancas em cada canto do retângulo. Vale esclarecer que na bandeira do Estado de São Paulo a configuração do mapa do Brasil se faz presente.
11. Interpretação dos Significados dos Símbolos
e das Cores
O círculo amarelo dos Modelos 1, 2 e 3 simboliza a eternidade que retrata o próprio Estado da Paraíba. O brasão representa o Governo do Estado, constituído pelos três poderes: o Executivo, o Legislativo e o Judiciário. No brasão, a configuração do sol caracteriza a Capital Paraibana, pelas razões já expostas. As estrelas azuis, contidas na borda branca do escudo, simbolizam a divisão administrativa do Estado em municípios. Acima do escudo destaca-se uma estrela maior, com um círculo no centro, onde se vê um barrete frígio. Essa estrela, em destaque, representa a Capital da Paraíba. A pecuária é retratada através de um rebanho, e o trabalho é representado pela figura de um homem que pastoreia esse rebanho. A agricultura é simbolizada pelas ramagens da cana-de-açúcar e do algodão, os quais representam as culturas tradicionais do Estado. Enfim, vêm-se as duas ramagens presas por um laço formado de uma faixa vermelha, na qual se encontra inscrito: 5 de agosto de 1585, data presumível da fundação da Cidade da Paraíba e da criação do Estado.
Nos Modelos 2, 3 e 4, a constelação do Cruzeiro do Sul caracteriza a Paraíba por ela se situar no hemisfério sul, bem abaixo da linha do equador.
Nos Modelos 4 e 5, o retângulo azul representa o Estado da Paraíba.
No Modelo 5, a cruz amarela simboliza o sentimento religioso do povo paraibano e estrela azul escuro, sobre a cruz, representa a Capital.
No Modelo 6, a representação da Paraíba evidencia-se pela configuração do mapa do Estado no retângulo azul escuro. As estrelas brancas em cada canto do retângulo representam os Poderes: Executivo, Legislativo, Judiciário e Eclesiástico.
As cores em todos os Modelos simbolizam: o verde, as matas; o amarelo, o sol, a vida, a força, e a energia; o azul, o céu e a justiça; e o branco, a paz. A cruz, no Modelo 5, simboliza a fé religiosa manifestada pelo povo paraibano. A ligação das cores verde e branca, em todos os Modelos, simboliza a união de todos os paraibanos.
12. Conclusão
Quanto à Capital, justifica-se a mudança do nome, tendo em vista que:
1) A mudança do nome da Capital se deu em decorrência de um acontecimento trágico, que está ligado a sangue e luto: o assassinato do Presidente do Estado;
2) É necessário efetuar correções cabíveis tendo em vista os equívocos cometidos nas mudanças que foram feitas;
3) Lugares, ou cidades, com nomes de pessoas, segundo dizem, não prosperam;
4) Nomes para lugares devem derivar de coisas ligadas, de preferência, à natureza, ou a alguma característica marcante;
5) O Artigo 82, da constituição do Estado da Paraíba, dispõe da realização de uma consulta plebiscitária para determinação do nome da Capital; e
6) O presidente João Pessoa nunca aceitou homenagens à sua pessoa, recusando-as em duas ocasiões.
Quanto à bandeira, para se evitarem erros e incoerências, é bom salientar que novos modelos podem ser delineados, contanto que estejam de conformidade com as normas estabelecidas pela heráldica e pela vexilologia.
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Inicialmente, faz-se necessário um questionamento: Por que a bandeira da Paraíba deve mudar? Essa pergunta é o ponto de partida para lançarmos o postulado cujos pontos serão amplamente defendidos neste espaço, a saber: 1) Porque não representa a Paraíba nem os paraibanos, mas apenas um cidadão num dos momentos mais obscuro e triste da história, passado há muito tempo; 2) o Presidente João Pessoa, ator principal dessa peça encenada num cenário coronelista, nunca foi herói paraibano, nunca fez nada que justificasse tamanha honra e glória de ter uma capital com seu nome e uma bandeira com seu "sangue e luto" eternos; 3) Tudo começa com a construção ideológica que envolveu a suposta palavra "NEGO", que nunca existiu, tanto é que não existe documento algum que prove a autenticidade declaratória desse triste BRADO. O que a história tradicional relata como sendo o "brado heróico" é, na verdade, uma manobra interesseira de cunho estritamente político-partidário; 4) Registros documentais da época (1930) deixam claro que havia um desequilíbrio mental no senhor João Pessoa, razão de tantos disparates envolvendo sua história política e social de deixar perplexos qualquer que os examinar. Por exemplo, uma declaração do senhor Joaquim Pessoa, portanto, irmão de João Pessoa, corrobora essa afirmativa. "Ele é louco e desequilibrado" (Fonte: Parbahyba, 1930 - a verdade omitida, autor: Flávio Eduardo Maroja. Editora Sal da Terra, ano 2008). Essa fonte é altamente recomendada àqueles que desejam aclarar essa obscuridade histórica; 5) O suposto herói, ou digamos, o "fürer paraibano" João Pessoa foi quem comandou uma verdadeira batalha contra seus opositores políticos. O ranço não se limitava a trocas de acusações, mas sim a uma política de execução sumária. Ele, utilizando-se de mão de obra gratuita (os presos mais odientos de então) soltos, sob promessa de que se exterminassem os desafetos alistados para morrer ganhariam total liberdade. O que foi seguido à risca pelos sequiosos por sangue. As vítimas mais ilustres eram as famílias tradicionais como os Dantas e os Pereiras, as cidades assoladas foram Patos (Totalmente incendiada pelas tropas de seu João Pessoa) e Teixeira (Que na surdina da noite, quando todos dormiam, foi atacada impiedosamente. Seus habitantes surrados, torturados e mortos). Que HERÓI temos nós!!! E que lição de orgulho podemos ostentar em nossa bandeira?; 6) Se a história tradicional elege heróis para torná-los memoráveis através dos símbolos do Estado, pode alguém que não seja movido pela emoção ou laço familiar elencar os tais feitos heróicos do senhor JP?; 7) A Bandeira da Paraíba é única do gênero. Em toda a Federação não há bandeira que inspire ares de negativismo, atraso, pesar melancólico e desordem estética como esta. O injustificável "NEGO" é simbolo de fixação ao velho, mordaças psicológicas que prendem e oprimem rechaçando toda tentativa de mudança. Se o tal "NEGO" dá Bandeira da Paraíba fosse em razão das lutas sangrentas das ligas camponesas contra o sistema oligárquico opressor que tinha nos coronés seu principal agente teriamos orgulho em ostentá-la; 8) A Bandeira da Paraíba realça, em suas cores, apenas o lado miserável do Estado, em sua história, apenas o lado subserciente da pobreza. Em suas cores lhe falta a vivacidade e orgulho do povo paraibano, a coragem do homem do campo, do sertanejo forte, o empreendedorismo de uma gente que faz. Cadê a representação de nossas riquezas e glórias? Não as vemos simplesmente por causa de uma ideologia vencida que insiste em viver nos novos tempos com os pés no passado sombrio; 9) Depois de escradrinhada a vida pública de JP não se encontra nenhum ponto digno dessa honraria, nada relevante ao ponto de torná-lo o eterno representante do povo paraibano. É como se - seguindo esses mesmos critérios - , escolhessemos Lampião para ser o "representante vitálicio dos salvadores do Nordeste". Num de seus atos administrativos mais célebre da história de sua regencia política , ele simplesmente, movido por querelas pessoais, baixou decreto criando novos impostos para somar aos já existentes sufocando a produção interiorana; cometeu arbitrariedades de todo gênero, saltou pressos e os pôs a seu serviço; 10) Por fim, a atual Bandeira ocupa lugar indevido no mastro. Primeiro porque não houve consulta pública, o povo foi excluido desse processo; segundo, porque houve interesse determinado ao ponto de mesmo diante da rejeição desse atual modelo pelos legisladores opinando pelo veto ao projeto, mesmo o sr. Govenandor Álvaro de Carvalho também se opor a mudança, foi vencido pelos asseclas fundamentalistas do finado João Pessoa, cassaram o veto e aprovaram a bandeira rubro-negra e seu "NEGO".
Joao Pessoa não foi nenhum heroi paraibano, nem brasileiro. Morreu assassinado porque mexeu com a mulher de outro que se vingou. Aprovewitaram os acontecimentos nacionais e quiseram inserir ele como se a Paraiba tivesse alguma coisa com aqueles acontecimentos. O nome NEGO é ridiculo, o VERMELHO simbolizando seu sangue derramado não merece ser lembrado, já que foi derramado por problemas pessoais (e que foi vingado com a destruição dos familiares do assassino pelos seus seguidores)e o PRETO do luto por ele é simplismente irresponsavel... Nós paraibanos não vamos viver de luto, chorando por um politico, precisamos ter cores alegres na Bandeira , representando o que há de bonito na cidade, o mar, o verde, o sol. Devfemos pensar no turismo, trazer europeus,australianos, canadenses, japoneses etc para desenvolver o Estado e assim poder viver mais dignamente, e não como pobres falando a palavra NEGO, triste com LUTO Preto da bandeira e verenciando um sangue Vermelho de um politico que não foi nenhum heroi no Estado.
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