quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

AS CORES DA BANDEIRA DA PARAÍBA

AS CORES DA BANDEIRA DA PARAIBA



Algumas evidências científicas sugerem que a luz de diversas cores, que entra pelos olhos, pode afetar diretamente o centro das emoções. Cada um de nós responde à cor de uma forma particular. As pessoas tendem também a ser atraídas por certas cores, em virtude de alguns fatores determinantes. Sua escolha pode estar baseada em seu tipo de personalidade, nas condições circunstanciais de sua vida ou em seus desejos e processos mentais mais íntimos, profundos e até inconscientes. As pessoas não escolhem necessariamente uma cor porque ela é boa para si próprias, mas porque gostam da cor, mesmo que esta possa ser contrária às suas necessidades.Existem muitos testes psicológicos,que foram desenvolvidos para nos ajudar a conhecer mais sobre nós próprios, por meio do poder da cor. A atração forte de uma pessoa pelo vermelho indica o tipo de personalidade afirmativo e extrovertido, de alguém que tem vontade firme, enquanto a aversão a essa cor sugere um indivíduo tímido e provavelmente isolado da sociedade.As cores têm influências em nossos componentes físico, mental e emocional.
Cores podem ser analisadas sob diversos prismas. O sentido que a cor azul tem na cromoterapia pode não ter quando estudada por especialistas de outras áreas, decoradores de ambientes e designers, de maneira que os sentidos são amplos e complexos. No que diz respeito às cores da Bandeira da Paraíba parece haver em elo de ligação muito forte com a origem que as definiu. O rubro-negro da bandeira com a frase “NEGO” parece ser estigmatizante. Funcionando como uma marca que não comunica nada além de um “pesar fúnebre”, portanto, identificada eternamente com a morte, com o luto “sem fim”. Poderíamos acrescentar um outro comentário a esse ponto: uma cor preta que se opõem a luz, e a luz traz em todos os sentidos a verdade, a clareza, a renovação. Quanto a palavra “NEGO” somado ao conjunto que forma o retângulo da Bandeira, parece traduzir um todo fechado, eivado de antagonismos convidativo a um desentendimento perpétuo, a uma negativização ideológica presa a um passado sem brio, desconhecido para a maioria dos paraibanos.
Texto: João Batista Nunes - Psicólogo

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