quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

A MORTE DE JOÃO PESSOA UMA MORTE MUITO LUCRATIVA




Existem mortes que são mais lucrativas do que a vida toda do indivíduo que morreu, trazendo as seus amigos muitas vantagens foi o caso da morte de João Pessoa. Segundo denúncia o supremo que inclusive salvou a vida dele no parar quando ele teve uma sífilis que subiu para a cabeça, mas depois se tornou inimigo seu a renda de Jp em menos de dois anos subiu de 200 contos de reis para dois mil reais declarados fora àqueles que não foram declarados segundo o próprio primo. Pereira anuncia também que, logo após a morte de jp sua casa foi visitada por Joaquim Pessoa, aquele irmão de João Pessoa que acusava de ser louco e desequilibrado, temperou em sua casa em nome de buscar provas acerca da sua participação na morte de jp. Ele deixou a polícia fora da casa e quando saiu levando sacos de "Provas" deu a ordem para que a polícia entrasse e foi embora. Os soldados entraram saquearam resto do que sobrou e depois tocaram fogo na casa para cobrir rastros. Segundo João Pessoa de Queiroz, Joaquim Pessoa Cavalcante de Albuquerque irmão de Joça levou uma fortuna em jóias, ouro e dinheiro e que a polícia de jp levou que podia depois destruindo patrimônio construir lá muito suor. Que busca de provas em? Estas buscas acontecem em todo o estado e famílias ficaram pobres do dia para noite e outras enriqueceram com as terríveis provas que encontraram.
Para aliança liberar a morte de João Pessoa foi uma bênção de Deus a desculpa para eles matarem seus inimigos políticos assustarem outros e assumir o poder através das armas para. EITA! Além disso, o transformaram em um santo protetor, qualquer um que se levantasse contra eles logo era acusado da morte do venerável ou venerável paraibano santificado. Foi uma baleia gorda e grande encalhada em uma praia de famintos, foi uma verdadeira farra. Pessoas tomaram cargos de lucrativas só porque tinham um sobrenome Pessoa ou alegavam ser aliados dele. Eita! foi demais. Assis Chateaubriand aproveitou a revolução para não pagar os empréstimos feitos nos bancos federais e Getúlio Vargas senta no trono em nome de João Pessoa e todos os seus aliados no Brasil foram tremendamente beneficiados com cargos de interventores. Muitos desafetos políticos eram ilimitados em nome de Jesus Cristo, paraibano como foi o caso do respeitável IMPUTADO E EX GOVERNADOR JOÃO SUASSUNA que foi morto pelas costas com um tiro de um covarde. Dinheiro sumiu casas saqueadas, lojas saqueadas em busca de provas duvidosas eram dadas pelo estado que causaram pobreza, miséria em todo estado, uma destas verbas foi uma OFERTINHA de muita significância dada aos aliados de Getúlio para ajudar a revolução de trinta. Verba para que é rico? Seria a mesma coisa de um pobre coitado assalariado de uma vultosa ofer¬ta para um deputado. Isto é coisa de louco. Os aliados de Joca sentaram no trono por muito tempo sem ter, todavia nenhuma oposição. Mas quem era doido para se opor a eles, logo alguém invo¬caria o nome de João Pessoa e vinha um ser desprezível e o fazia desaparecer. Os brucutus da política paraibana atropelavam qualquer um que se pronunciasse contra a sua bandeira de sangue e o nome da capital já que tinha os seus parentes bem empregados em cargos dados por Getúlio o amável golpista. O que eu acho absurdo, a aberrante é o fato de transformamos esta “Putaria política“ em heroísmo maravilhoso e eterno. Isto é um insulto a sua Inteligência e a capacidade de analise de cada paraibano. O que deveríamos fazer questão de esquecer hoje nos é estampada na bandeira e no nome de nossa capital. É se João Pessoa soubesse que morrer era tão lu-crativo teria nascido morto. Realmente, para que lucraram e lucram muito, o santo paraibano João Pessoa é um santo mila¬groso e lucrativo. VIVA O LUCRO, SALVE O DINHEIRO glória a mamom gritam eles até hoje. Enquanto a bandeira paraibana em nossa cara o sangue e a luto não some de jp, mas de milhares de paraibanos alvejados pelas balas famintas de poder. EEEIIITTTTAAAAAA!!!!!!!!!

MOVIMENTO BANDEIRA VIVA- NOITES DE TERROR NA PARAIBA




Logo após a morte de João Pessoa o terror se instalou na Paraíba. Tropas se deslocam para a cidade do Recife. Tropas se deslocaram para a cidade do Recife atrás de supostos culpados e uma multidão de soldados e mercenários se dirigiram para o interior do estado em busca de famílias importantes. Já existiam soldados a muitos dias no interior principalmente em Teixeira, Patos e ao arredor de Princesa. Era um verdadeiro terror e as noites era, sombrias e cheirava a sangue e morte. Pessoas desapareciam misteriosamente, casas invadidas e incendiadas depois de saqueadas pelos homens de jp. Os animais eram caçados para servir de alimento para as tropas assassinas, bois eram retirados dos cercados enquanto o dono olhava assustado, aterrorizado sem nada poder fazer. As tropas cheias de ódio tinham fome e as criações sumiam das cidades.
As noites tão lindas do sertão se tornaram sombrias e um misteriosos silêncio assustava a todos. Folhas eram levadas pelos ventos e pés calçando botas pretas esmagavam a beleza noturna da flor sertaneja. Casais assustados escutavam qualquer barulho estranho deitados em suas camas de agonia; passos lá fora quem será? Serão “os macacos” de João Pessoa como eram chamados os soldados na guerra da época? Alguém bate na porta meu Deus quem será? Crianças andavam assustadas e pessoas mudavam o nome com medo de ser maus uma vítima do sistema. Pobres coitados com suas mulas ossudas eram saqueados no caminho em nome da lei. Que lei? Famílias corriam pelo serrado carregando crianças com suas bonecas fugindo da morte e das acusações de bajuladores que anunciavam através de fofocas as suas milhares de vítimas. Enquanto São Paulo chamava imigrantes de todas as partes da Paraíba expulsava as famílias nobres de seu seio deixando só os domináveis. Seria um extermínio étnico? Nas feiras eles estavam e os seus olhares nas patrulhas esfriavam os corações e vagarosamente joelhos batiam um outro enquanto os dentes demonstravam tenso sorriso como se dissessem: negou ontem. Na capital há ainda a chamada de Parahyba pessoas eram obrigadas a se ajoelhar e perante o cadáver e jp e que não o reverenciar se era surrados em meio a todos, humilhados e alguns desapareciam. A noite nesses andavam como vampiro se lobisomens atrás de sangue para alimentar o seu ódio, quem era doido de sair nas noites da capital. Pessoas procuravam fugir ao amanhecer término terrivelmente à noite que viria. Criaturas cheias de ódio passeavam pela cidade seus corações obedeciam a um defunto que fez da morte seu troféu de glória. O cheiro do medo os atraíam em bandos atacavam seus desafetos, seus olhos vermelhos pagavam rapidamente procurando culpados e seus ouvidos queriam uma desculpa, um fuxico para atacar em sem poupar ninguém. Os chefes recebiam sangue para satisfazê-los e seus capangas lobisomens surravam o povo, criaturas estranhas movidas Fiori se arrastavam sobre a nossa terra e de repente ouviram um grito: Um Dantas sumiu! Será que terá para ver pessoalmente a Paraíba nesta época?

A FORÇA DE UM SÍMBOLO A BANDEIRA DA PARAIBA




Todos os povos da terra em todas as épocas e tempos elegeram símbolos para representá-los. Aquele símbolo representava a alma daquele povo, o espírito daquela civilização. Quanto mais antigo o povo e misterioso mais símbolos tinham exemplo: Os mais, Astecas, incas, egípcios, ubaidas, caudeus etc. Símbolos que iam desde uma simples figura até as maravilhosas linhas de Nasca. O inteligentíssimo povo chinês criadores de grandes invenções eles também utilizavam símbolos e bandeiras para diferenciar os seus clãs e os animais eram utilizados em larga escala para gerar os símbolos de seu espírito como o tigre, o macaco, a águia e o conhecido dragão. Símbolos fortes que demos travam forças, destreza, sabedoria, capacidade. Estas bandeiras eram desenhadas em couros, papeis e na própria pele do membro através de tatuagem. Nestes povos haviam e ainda há pelos símbolos que ostentam. Nestes símbolos eles apresentam o melhor de seu povo como, por exemplo, bravura.
Mas a Paraíba tem um símbolo não de orgulho, mas de tristeza, melancolia, uma bandeira pobre de milpes visionários que representa um tempo triste e já muito passado; que não deveria nem ser lembrado mais. A principal pessoa da revolução de trinta que muitos julgam importante, mas para nós uma manifestação de grande bestialidade: na foi João pessoa e sim Getúlio Vargas um gaúcho nato. Mas porque os gaúchos não mudaram a sua bandeira e o nome da capital para Getúlio Vargas? Seriam eles de pouca inteligência? A bandeira que não nos representa trata-se de um golpe de bajuladores e amantes do poder que testaram criar um herói que pertencesse ao seu partido, afinal quem tem um herói tem tudo. Este símbolo tem trazido azar para o nosso povo e nos prendido a um passado podre, pobre e sem razão de ser. Presos ao passado ninguém terá futuro e todos os paraibanos ao olhar a sua bandeira faz uma viagem astral para o mórbido mundo dos pessoaistas.
Um símbolo fúnebre que a qual não sobre a cabeça dos paraibanos sem tem razão de ser. Será que esse símbolo representar nossa inteligência? Será? será que o preto da bandeira representar nossa só que nasce primeiro? E o vermelho representar as nossas matas e pratos que são lindas? O nego representar vida alegre do povo paraibano. A bandeira da Paraíba é uma farsa cheia de mentiras e manobras políticas para favorecer alguns políticos que desejavam ser os seus membros defuntos honrados e endeusados como superior glória. Ô fala sério. A bandeira da Paraíba é a maior astuticia que já vi e nos traz uma denuncia de incapacidade mental de gerar um símbolo que represente a todos e não somente a um homem só supostamente herói. Isto não pode continuar, pois é um insulto a nossa inteligência como povo. O povo da pb deve saber que estão sendo enganados a muito tempo e que a sua bandeira não passa de mentiras e dramatizações de clãs do passado fedido e sem estrutura lógica do bem. Parem com esta maldição queremos uma bandeira verdadeira e não uma flâmula que faz propaganda de um homem só e de suas virtudes que nunca existiu. Parem com a farsa.

MOVIMENTO BANDEIRA VIVA PARAÍBA VIVA RECADO A TORCIDA RUBLO NEGRA




O movimento bandeira viva vem esclarecer a preciosa torcida da raposa e do mengão que o movimento luta para a mudança da bandeira da Paraíba porque esta representa um grupo político sanguinário que já foi extinto a aliança liberal e porque as cores da bandeira da Paraíba representam Luto, sangue e nego não tendo portanto nada com as cores destes dois preciosos times. As cores do campinense a querida raposa não representa luto e morte e sim raça, força. As cores destes dois times rublo negro não tem nada com as cores da bandeira da Paraíba que aponta para a aliança liberal que era vermelha. Em nosso movimento existem torcedores de diversos times entre eles raposeiros e flamenguistas.
As cores da bandeira da Paraíba trazem má sorte e uma idéia fúnebre porque foram feitas com esta intenção as pressas para exaltar a pessoa do presidente João pessoa. Ela aponta Para morte e em suas combinações trazem idéias do inferno vivido em 1929 e 30 com assassinatos de centenas de paraibanos pelo simples motivo de terem votado em outro candidato estranho a João Pessoa. É isto que queremos mudar, e a mentira do nego que queremos tirar de sobre a nossa cabeça e não as cores de times honrados como o rubro negro. O que combatemos veementemente não são os torcedores rublo negro, mas os mentirosos que através de suas mentiras se infiltraram em nossa bandeira é capital gerando uma espécie bizarra de “JESUS CRISTO PARAIBANO" e o que deveria ser esquecido por todos a bandeira como uma mortalha ao ar insiste em nos lembrar.

ENTREVISTA DO PROFESSOR JOILSON FEITA PELO PSICÓLOGO JOÃO NUNES



JN: Prof. Joilson qual é o objetivo do movimento bandeira viva?
JA – O objetivo é revelar aos paraibanos a verdadeira história em que a nossa bandeira e a capital do estado foi envolvida. A farsa que criaram o mito produzido sobre os nossos dois maiores representantes: A Capital e a bandeira.
JN – Prof. O senhor acha que realmente esta bandeira pode ser mudada?
JA - Sim tudo é possível ao que crer, cremos que esta bandeira é um símbolo de morte semelhante, a uma mortalha velha cheia de coisas fedidas do passado. É necessário mudar para que a nossa sorte não seja atingida por tão grande e sombrio negativismo.
JN – Porque esta bandeira continuou por tanto tempo?
JA – O poder que estabeleceu esta bandeira para si mesmo representar dominou por muitos anos e até o congresso fechou. Com tanto poder dominando e desta forma que ousaria dizer algumas coisas contra a bandeira deles. A população na época variava entre 75% de analfabetismo e a pobreza campeava por todas as partes. A terrível realidade da Paraíba só passou a mudar próximo aos anos oitenta. A falta de informação seria o medo de alguns privilegiados.
JN Qual é a principal motivo para se retirar a atual bandeira?
JA – A sua Mensagem de eterno luto, sangue, morte e nego nos traz um gosto ruim, um sabor de inferno, solidão, derrota incapacidade e não de vida. Por que o rio grande do sul não fez isto com o presidente Getulio Vargas, por que não mudou o nome da capital? Só alguns paraibanos bajuladores do poder fizeram está astúcia histórica nos concentrando a um passado sóbrio, quase infernal João Nunes – A bandeira da Paraíba seria histórica?
Joilson Assis – Histórica? Esta bandeira é um insulto a inteligência dos paraibanos e ostenta mentiras (Cabeludas) como por exemplo o nego que nunca existiu e os bajuladores sabem disto. A memória que a nossa bandeira clama é uma porção de mentiras fabricadas. Ela invoca o inferno que houve em 1929 e não nos pertence ela pertence a um homem chamado João Pessoa e a sua aliança liberal.
JN - João Pessoa é um herói?
JA: Só se para os dele nos chama atenção para um ditador e não um herói, pois heróis de verdade não matam o seu povo, mas os salva. Os caminhões de dinamites e aviões para destruírem seu irmão o denuncia. Os comandados surravam e saqueavam cidades inteiras, podemos chamar estas atitudes de heróica?
JN – A mudança da bandeira seria um ato útil mesmo?
JA – Sim evidentemente. Se a pintura de nossa casa é importante porque a bandeira que era para expressar a nossa vida não seria. Uma vez outra encontramos alguns acomodados que querem deixar como estar, alguns por não compreender outros por não ter coragem para pensar. A acomodação é defeito terrível, pois temos que mostrarmos a nossa capacidade. Ela é terrível e uma triste idéia que quem a fabricou. Querer mudar o símbolo máximo de nosso povo não é algo ruim, ruim mesmo é este símbolo de morte representar a nossa vida. Temos que mudar sim, pois já disse o sábio que quem não muda é tolo, pois o ser humano é um ser que vive em constante mudança.
JN - Qual é o recado final que o senhor deixa para todos?
JA – Vamos mudar, pois o único sangue que queremos sobre nós é o sangue de Jesus Cristo. Vamos tirar esta porta de morte de sobre a nossas cabeças e colocar algo vivo, uma bandeira viva. Despertemos para esta realidade e nos aliarmos em prol da vida e contra a morte que clama todo o dia que a nossa bandeira balance no ar. Vamos acreditar no que é bom e ele acontecerá.
JN – Professor Joilson se os paraibanos não quiserem mudar a bandeira?
JÁ – Sim somos democráticos ao contrário deles que nos imporam esta atual bandeira. Se a Paraíba não quiser mudar a bandeira que permaneçam com a bandeira mais sangrenta de todas do Brasil. O povo pode escolher a sua própria sorte.
JN – Sorte, o senhor acha que a bandeira da Paraíba traz azar?
JA – Sim fatos irão se repetir e mortes e não de vida. Existe uma tendência de fatos se repetirem, pois estão em evidência no símbolo deste povo. É como se chamássemos aquilo que estamos na nossa bandeira, nosso principal símbolo.
JN - Qual é o recado que o senhor passaria para os leitores desta entrevista?
JA- Revolte-se contra esta realidade sombria e melancólica, junte-se a nós e clame em alta voz: QUEREMOS UMA NOVA BANDEIRA QUE TENHA LUZ E NÃO TREVAS, amor e não ódio. Queremos uma nova bandeira.
JN – Obrigado professor pela entrevista.
JA – É UM PRAZER ser útil para todo o povo repassar aquilo que temos de melhor na mente, no mundo das idéias. Obrigado novamente que Deus abençoe a todos inclusive o movimento bandeira viva.

MOVIMENTO BANDEIRA VIVA - A MALDIÇÃO DA BANDEIRA



Para iniciar este comentário quero dizer que a crença em maldições é uma crença universal de TODAS AS RELIGIÕES que já existiram e que existem hoje. Dos primitivos índios da América do norte aos antiguíssimos mais, astecas do centro América do Sul. Nos primitivos egípcios a religião deles demonstravam estas idéias bem claras. Os falados sumérios até os ubaidas que existiram antes dos sumérios algo relacionado com a crença da benção da maldição era expresso. Os potentes e inteligentes impérios chineses, milenares também acreditavam em sorte, azar, bênção e maldição. Os japoneses tinham varias ritos Para afastar maus espíritos e o azar, as maldições. Por fim a religião judaica princípio do cristianismo também relatava diversas maldições e formas de atrai-las ou expulsa-las. A Bíblia está cheia de mensagens Para evitar esta realidade e notifica várias pessoas que foram amaldiçoadas como Caim filho de Adão, Cã neto de Noé e muitos outros. Estas maldições escritas na bíblia estão sempre associadas a ações e objetos como foi o caso de Acan que guardou uma capa sacerdotal na invasão de Canaã trazendo azar e destruição sobre todos. Nisto poderíamos acreditar que tantos objetos e as ações podem trazer azar, maldições para um indivíduo ou grupo. No antigo Egito objetos de grande energização negativa são acusados de amaldiçoados e de trazer a morte sobre seus descobridores. Muitos destes descobridores morreram misteriosamente como apontava a lenda causando grande temor nos arqueólogos.
Um objeto que seja carregado de ódio, rancor, lutos e sangue traz consigo uma energização negativista atraindo coisas e fatos segundo a sua própria natureza. A nossa bandeira foi declarada por quem a fez ... como objeto de rancor, e mágoa, eterna mágoa. Representa tristeza e nos liga a um passado ruim de mortes e assassinatos. Com certeza esta bandeira nada traz de bom no tocante a benção sobre o nosso povo. A Energia de nossa bandeira é negativa, melancólica e induz quem a ver a tristeza de uma morte, de um nego e de um luto. Como os psicólogos anunciam que existe o inconsciente individual ou coletivo e que neste ambiente oculto mensagens subliminares são repassadas. Nisto o nosso inconsciente é bombardeado todos os dias pela melancolia de uma morte que não foi por causa pátria. Evidentemente independente de religião todos de uma forma ou de outra acreditam em bênção e maldição como é que nós paraibanos permitimos esta astúcia em nossa bandeira. Há quem acredite que tanto o nome de uma rua até de uma cidade como é o caso da capital leva a carga do nome que recebe. Esta preocupação existia até em Deus, pois ele várias vezes mudou nomes para evitar DESTINOS. Foi o caso de Abraão, sarai de tornou Sara e Jacó foi transformado em Israel, Pai de nações. Isto ta na bíblia para nos orientar acerca desta realidade. Dizem que o nome Paraíba está associada a uma árvore, em outra ocasião a um braço de mar já que de Cabedelo a capital se chega a um braço de rio, o rio Sanhauá, o rio Paraíba. A Paraíba é um lugar abençoado e o único sangue que queremos sobre a nossa bandeira é o sangue de Jesus Cristo o nosso verdadeiro salvador e não sangue de revolução, de suposto herói um deus fabricado sem pé nem cabeça. Chega de nos associar a pobreza, a tristeza, a pouca inteligência, falta de oportunidades. Chega! Temos os nossos problemas, mas somos abençoados Por que o rio grande do sul não mudou o nome de sua capital para GETÚLIO VARGAS já que ele e não João Pessoa foi a figura principal? Cadê o sangue ou frase de Getúlio na bandeira do Rio Grande do Sul? Dê uma olhadinha na bandeira bonita. O Ato do partido de jp e da aliança liberal amaldiçoou a pb, pois ligou o seu principal símbolo, a bandeira, a morte, luto a negatividade de um passa fedido e inútil com perca de milhares de vidas. As correntes desta bandeira influencia o nosso presente e futuro, pois liga a nossa existência a estas três coisas, Morte , Luto e nego. Que tristeza será que os pb não se despertam para esta triste realidade. A Bandeira representa o seu povo desde que mundo é mundo. Os hebreus levavam tão a seria isto que até os condenados a guerra eram executados fora dos muros de Jeruzalém no lugar chamado caveira. Mas não fizemos assim, um grupo de políticos colocaram a morte na BANDEIRA o que é pior ainda. Seria a mesma coisa de alguém colocar uma mortalha como bandeira sobre a sua casa. Temos que acabar com esta maldição para que haja em nosso estado clima de vida que produz vida.
A bíb1ia é cheia de símbolos que provocam diverso resultados nos outros, resultados bons e ruins dependendo do símbolo que lhe é exposto. A Bandeira seria um símbolo chamando enquanto balança no ar coisas de sua própria natureza. De fato coincidência ou não a Paraíba andou cambaleante até meados de 1980 aonde Parecia que todas as pragas vinham sobre este estado. Ninguém ligava, mas a bandeira da pb é símbolo de muita coisa ruim. Pense por você mesmo se representatividade é justa e ate quando continuaremos com ela. Será que foi acomodação ou medo que fez muita gente cala-se perante esta aberração histórica de pobres lembras? Negatividade e morte esta é a representativa da Paraíba, não aceite este mal e não fique quieto vendo esta aberração. Será que recordes da antiguidade depois de 1930 como: Taxas altíssimas de analfabetismo número elevados de doentes psiquiátricos em internação, improdutividade, pobreza extrema tem alguma coisa com a bandeira que temos? Será? A bandeira seria uma espécie de invocação do inconsciente coletivo e do mundo espiritual de coisas ruins? Como um despacho, uma vela atrai os espíritos a bandeira atrairia o que seu conteúdo expressa? Acho que sim, pois a vida é cheia de códigos. Como Deus mudou os nomes dos antigos para mudar a sua sorte devemos mudar o nome desta capital que outrora chamava-se Paraíba e mudar também esta bandeira que antes invocava a luz sobre todos hoje invoca a morte e o luto eterno. A Associação das cores e da idéia da bandeira a TORNA MACABRA, COMO ALGO DE TERROR MANIFESTO AO AR. Olhar Para a bandeira da Paraíba é trazer a memória morte, sangue e luto, temos que sair desta roubada de má sorte, pois o nosso estado é abençoado e não vive em eterno luto. Revolte-se contra esta maldição proferida e desenhada em nossa bandeira, temos que sair desta invocação de coisas más. Seja uma manifestação do inconsciente que se influencia através de símbolos ou maldições espirituais como todas as religiões julgam existir, temos que tirar esta idéia fúnebre do nosso principal símbolo A BANDEIRA.
A humanidade é cercada de símbolos e antes de existir as siglas, eles já eram usados em muitas civilizações. Como o branco representa a paz, o preto ausência de luz representa o luto, a espada a guerra, a pomba a paz etc. Até Deus utilizou símbolos para representa-los como a arca da aliança representava a sua presença, o cordeiro a Jesus Cristo. Mas porque um pássaro como o urubu não representa o espírito santo, porque a natureza do urubu não condiz com a natureza pura e santa do Espírito Santo. Desta forma os símbolos estavam sempre associados a natureza daqueles que o representava. Mas uma bandeira FUNEBRE poderá representar a virtude de um povo? Queremos ter vida, mas ostentamos um símbolo de morte como é a nossa bandeira. Que Deus abra a mente dos pb para esta realidade, pois precisamos ostentar com fé e orgulho uma bandeira viva para uma pb viva.

Necessidades Primárias


Alguns quando ouvem falar sobre o movimento bandeira viva e a grande necessidade de mudarmos esta bandeira vergonhosa e sectarista se manifesta logo com um brado: O povo paraibano quer comida e emprego. Como se o povo paraibano não tivesse a capacidade de raciocínio além das necessidades primárias. Será que conseguimos pensar além do nosso bolso e estomago? Outros ainda duvidam da capacidade do paraibano de pensar além daquilo que lhe apresentam como se o povo da pb fosse limitado a crer e obedecer aos coronéis do crescimento. Outros acham que pra alguém mexer neste assunto tem que ter phd em história etc. MAS SERÁ VERDADE? Se lula pensasse assim ainda seria apenas um metalúrgico frustrado com o corte de seu dedo.
Nós que fazemos o movimento bandeira viva acreditamos na inteligência do povo paraibano e em nada deixamos a desejar a qualquer outro povo do Brasil e do mundo. Somos capazes sim se compreender o passado e mudarmos o presente e o futuro. Somos capazes de pensar além das necessidades primárias, aqueles que todo animal segue, e esta capacidade de ir além das necessidades é quem nos tornamos humanos capazes de ter ideais além do estômago, do bolso e órgãos sexuais. Viver pra comer, comer pra trabalhar, trabalhar pra comer parece um circulo que nos liga aos animais mais primitivos. São estas necessidades que fazem os homens se comportarem como animais devorando uns aos outros? É a capacidade de pensarmos, imaginarmos, intelectualizarmos algo que nos torna senhores dos animais de toda a terra. A Capacidade de analisarmos e idealizarmos faz o ser interior brilhar como o sol mediante as necessidades simplistas. A esta capacidade de raciocínio que nos faz ler um livro pelo prazer de ler e não pelo dever, que o movimenta bandeira viva invoca, pois a atual bandeira é um insulto a nossa inteligência de povo. Um ato isolado, banal um político fabricado como herói, um grupo político violento e nasce uma bandeira. Que bandeira? A bandeira do governador João Pessoa. Será que é proibido pensarmos que ele nunca foi herói e que esta bandeira não representa os paraibanos em nada? Será?

Uma Bandeira Pré-Histórica



A bandeira da Paraíba não é uma bandeira histórica e sim pré-históricas cheias de atitudes de políticos das cavernas que faziam do seu revolver seu principal discurso.

GERALDO G. LEITE LUTA PELA MUDANÇA DA BANDEIRA DA PARAIBA E DO NOME DA CAPITAL JUNTO COM O MOVIMENTO BANDEIRA VIVA

MOVIMENTO BANDEIRA VIVA POR UMA REPRESENTAÇÃO DIGNA DA VIDA E DA RIQUEZA PARAÍBANA


PROPOSTA PARA RESGATE OU MUDANÇA DO NOME DA CAPITAL E DA BANDEIRA DA PARAÍBA

TEXTO DE

GERALDO G. LEITE






1. Introdução



O nome da Capital da Paraíba, ao longo de sua história, já mudou diversas vezes. Primeiramente, foi Nossa Senhora das Neves, em homenagem à santa do dia em que foi fundada a cidade: 5 de agosto de 1585; em seguida, Filipeia de Nossa Senhora das Neves, em atenção ao rei da Espanha, D. Filipe II, quando Portugal estava sob o domínio daquele país. Depois, teve o nome de Frederikstadt (Frederica), em homenagem a Frederico Henrique, o Príncipe de Orange, por ocasião da conquista holandesa. Passou a chamar-se Parahyba, em 1º de fevereiro de 1654, no retorno ao domínio português. Finalmente, em 4 de setembro de 1930, passa a ser João Pessoa, como uma homenagem prestada ao Presidente (governador) do Estado.

Além dos diversos nomes que a Paraíba já teve, várias bandeiras foram oficializadas entre os séculos XVII e XIX, cujas configurações se encontram no ANEXO 1.

Segundo os proponentes das mudanças, tanto o nome da capital quanto a mudança da bandeira da Paraíba, estabelecidos em 1930, depois da morte do presidente João Pessoa, foi um pleito de honra do povo da Paraíba ao seu governante.

Mesmo concordando com as homenagens ao Presidente da Paraíba, alguns discordam da forma como elas foram feitas porque, com referência ao nome da Capital, ele é sui generis, por se tratar do nome completo de um homem.






Muita gente ainda resiste à ideia de resgate, ou mudança, do nome da Capital da Paraíba, mas através de uma campanha bem conduzida é possível quebrar essa resistência, pois, afinal de contas, estamos em um país onde há uma tendência generalizada às mudanças, que se perpetuam desde o período da colonização. O próprio País já teve diversas denominações. Várias bandeiras do Brasil já foram oficializadas. A moeda já teve uma infinidade de nomes. A Capital da República já foi sediada em duas regiões: Nordeste e Sudeste, transferindo-se finalmente para o Centro-Oeste.

O mesmo que aconteceu com o País, também acontece em nível das Unidades da Federação. Vale lembrar o quanto de nomes a Paraíba já teve.

Há muita gente dizendo que a Capital da Paraíba já mudou de nome diversas vezes e que é inócuo tentar, mais uma vez, outra mudança, e que em vez disso, dever-se-ia cuidar da assistência social e outros argumentos infindáveis.

É bom que se entenda que não se trata de mudança, mas de resgate do nome da Capital, pela sua maior legitimidade.

É bem provável que o presidente João Pessoa não aceitasse que a Capital da Paraíba tivesse seu nome, pois em duas ocasiões quiseram prestar-lhe homenagens, mas ele se recusou a aceitá-las porque era infenso a atos de agraciamentos, conforme está registrado no livro intitulado: João Pessoa – Uma Biografia, 3ª edição, de Fernando Melo, às páginas 47, 48 e 50.

A maior dificuldade para aceitação do resgate, ou mudança, do nome da Capital, se prende a um simples fato: todo agrupamento humano, para sua autoafirmação, procura eleger alguém que seja considerado como mártir, ou herói, por ter lutado por uma causa, ou por ter realizado, com grandes dificuldades, algo de muito importante. Outro fato de relevância é a resistência a mudanças inerente ao ser humano.

Em nível internacional, na condição de herói, pode-se citar George Washington que conduziu, vitoriosamente, a guerra de secessão dos Estados Unidos.

Em nível nacional, Getúlio Vargas, lutando contra forças internas e externas, procurou defender a autonomia política do Brasil. Além disso, ele cuidou substancialmente da assistência social.

Na Paraíba, João Pessoa é tido como mártir e herói. É mártir porque seu assassinato foi, para muitos, atribuído a causas políticas; e herói por não ter aceitado a indicação do nome de Júlio Prestes de Albuquerque à candidatura da Presidência da República, em sucessão ao presidente Washington Luís. Herói, também, por ter combatido o poder do coronelismo e o banditismo, no interior do Estado.

Ele teve sua atenção voltada para os problemas sociais, que tanto assolavam a Paraíba, naquela época e, por isso, é considerado o Grande Pai.

Essas ações e atitudes do presidente João Pessoa ficaram internalizadas no inconsciente da população, porque foram passadas de geração a geração, e se tornaram como princípios dogmáticos, que devem ser aceitos incondicionalmente, e não podem ser discutidos, ou quebrados. Por tudo isso, João Pessoa é tido como um ídolo para ser reverenciado para sempre.

Nomes para lugares, ou cidades, devem derivar de coisas ligadas, de preferência, à natureza, ou de fatos marcantes que as caracterizem, a exemplo dos Estados de Pernambuco, Alagoas e Sergipe, cujas capitais têm os nomes de: Recife, por causa do grande número de arrecifes que lá se verificam; Maceió, pela ocorrência de vários maceiós nas proximidades da capital, e Aracaju (Aracaju, em tupy, significa caju dos papagaios) pela grande quantidade de cajueiros, nas praias próximas à capital sergipana.

Homenagens a personagens ilustres se dão, comumente, através da edificação de monumentos, fundação de museus e nomes de aeroportos.

O presidente John Kennedy, assassinado em Dallas, no Texas, tem um monumento e um museu em sua homenagem, naquela cidade; e o nome do aeroporto de Nova Iorque foi mudado para Aeroporto Internacional John Kennedy.

O presidente Juscelino Kubitschek, morto em um acidente automobilístico, é homenageado também com um memorial, constando de um monumento e um museu, no Eixo Monumental, em Brasília, próximo ao palácio do Governo do Distrito Federal. O nome do aeroporto também foi mudado, passando de Aeroporto Internacional de Brasília para Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek.

Quanto ao presidente João Pessoa, que já tem um monumento em sua homenagem, e já se cogita da fundação de um museu com seus pertences, falta ainda o nome do aeroporto da Cidade ser mudado para Aeroporto João Pessoa, a exemplo dos casos citados.

Atualmente, o Movimento Paraíba Capital Parahyba e o Movimento Bandeira Viva propugnam pelo resgate do nome anterior da capital, Parahyba, e da bandeira verde e branca.

Com a possibilidade da volta do antigo nome da Capital bem como da bandeira anterior do Estado, ou mesmo com outra com símbolos representativos do Estado, pretende-se, antes de tudo, eliminar equívocos do passado, pois as mudanças se deram num clima de muita agitação e comoção da sociedade pela morte de João Pessoa, o que resultou numa falta de reflexão para bem delinear as mudanças, livres de paixão e de tendenciosidade.

Com relação à bandeira da Paraíba, muitas críticas são feitas por não terem sido respeitados os princípios e as normas da vexilologia em seu delineamento.

A vexilologia é a ciência que estabelece normas para o delineamento das bandeiras. A heráldica estuda os brasões.










2. Resgate do Nome Anterior da Capital



Parahyba

Justificativas: 1) Parahyba foi o nome da Capital do Estado por quase três séculos; 2) O Estado de São Paulo tem a capital com o mesmo nome do estado, São Paulo. A mesma situação verifica-se para o Estado do Rio de Janeiro, que tem a capital com o nome de Rio de Janeiro; 3) A palavra PARAÍBA provém do tupi: parauyúa, que é uma palavra indígena para designar uma árvore medicinal, com o nome científico de Simaruba parahyba.



3. Mudança com Outros Nomes



São Carlos

Justificativas: 1) São Carlos é o santo do dia 4 de novembro, que é a data em que foi colocada a pedra fundamental que deu origem à Cidade da Parahyba, após um pacto de paz firmado entre o índio Piragibe, cacique dos Tabajaras, e o Ouvidor Martim Leitão; 2) Dois estados têm capitais com nomes de santos: Maranhão, capital São Luís e São Paulo, capital São Paulo; 3) É um nome que provavelmente seria bem aceito, dado o sentimento religioso do povo paraibano pela sua formação cristã.





Costa do Sol



Justificativas: 1) Este nome é bem característico pelo fato de os raios solares, após o alvorecer, atingirem, com referência à América do Sul, primeiramente a costa paraibana; 2) É um nome conhecido dos habitantes da Capital, tendo em vista a criação de um polo turístico que era inicialmente assim denominado; 3) Ele incentivaria o turismo local, por evocar a existência de praias ensolaradas.





4. Jusificativas a favor da Mudança do Nome da

Capital

Dizem que um habitante da Capital ao dizer que é de João Pessoa, quando indagado de onde é, parece querer dizer que “pertence” a uma pessoa e não “ser originário” de um lugar.

Afirmam que não é muito bom personalizar nomes de lugares, porque lugar com nome de gente não prospera.

Qualquer que seja o nome dado à Capital da Paraíba, levando-se em conta que a costa paraibana é o ponto extremo mais oriental das Américas, e é onde o sol nasce primeiro, uma pessoa nascida na Capital poderia ser chamada de Heliopolitano(a), ou Solariano(a).

Em alguns estados do Brasil, os habitantes que nascem nas capitais são identificados por nomes que não são derivados dos nomes destas. Esses nomes provêm, geralmente, de nomes de tribos indígenas. Por exemplo, os nascidos em Natal, capital do Rio Grande do Norte, são chamados potiguares; em Vitória, capital do Espírito Santo, capixabas; na Cidade do Rio de Janeiro, capital do Estado do Rio de Janeiro, cariocas. Por isso, considerando-se esses exemplos, os paraibanos nascidos na Capital da Paraíba seriam chamados de Heliopolitanos(as) (do grego) em razão da característica marcante da Capital relacionada ao sol; ou solarianos(as) (em português).

A palavra heliopoliano(a) é derivada de Heliópolis, que é a junção das palavras gregas, hélios (sol), e polis (cidade).

Alguns nomes sugeridos para a Capital da Paraíba, como Cabo Branco, Tambaú, Manaíra, etc. não cabem bem, pois

podem causar confusão. O nome da Capital sendo Cabo Branco, que é um referencial geográfico importante da Paraíba, poderia trazer duplo sentido, quando alguém dissesse: “Vou hoje ao Cabo Branco”, podendo se referir, ou ao ponto geográfico, ou à Capital, por isso, os nomes mais adequados, por descartar esse impasse são: Paraíba, São Carlos ou Costa do Sol.



5. Argumentos contra a Mudança do Nome da Capital



Muitas vozes se levantam contra a mudança do nome da Capital. Os argumentos mais comuns são:

i) Vai haver um custo muito alto para a população

porque deverá tirar novos documentos!

Justificativa:



Já houve casos recentes de mudança de nomes de estados e de capitais que não causaram a mudança de documentos pessoais dos habitantes: identidade e registro civil, como aconteceu no Estado de Goiás, que foi desmembrado para criação do Estado de Tocantins. As pessoas que nasceram na parte de Goiás que se tornou Tocantins continuaram com a cidadania goiana e não tiveram que trocar seus documentos, entretanto as pessoas que passaram a nascer no novo Estado de Tocantins, logicamente, têm cidadania tocantinense.

O mesmo fato aconteceu no desmembramento do Estado do Mato Grosso para a criação do Estado do Mato Grosso do Sul.

Quanto à Paraíba, na hipótese de que fosse necessária a renovação de documentos pessoais, mesmo para as pessoas de menor renda, não seria tão catastrófico, pois o custo para tirar esses documentos é bem razoável; pode-se tirá-los até mesmo gratuitamente.






ii) Porque mudar o nome da Capital que tem o nome

João Pessoa há mais de 70 anos?

Justificativa:

O nome Parahyba prevaleceu por quase três séculos, no entanto foi mudado!



iii) Porque gastar tanto com a mudança do nome

da Capital se há prioridades que deve atendidas

especialmente na área da assistência social

(educação, saúde, etc.)?

Justificativa:



O custo com a mudança do nome da Capital não vai chegar às raias da exorbitância, como muitos imaginam, pois o Brasil já tem muitas experiências nesse sentido e que foram exequíveis dentro da normalidade. A mudança não vai, certamente, acarretar prejuízos à assistência social porque nenhum recurso dela vai ser destinado ao processo de mudança do nome da Capital, porque o custo para este fim vai sair, provavelmente, de outras fontes.



iv) Pode trazer confusão, pois o nome do Estado já é

Paraíba!

Justificativa:



Há, no Brasil, capitais que têm os mesmos nomes dos estados: Rio de Janeiro e São Paulo.





v) O nome Paraíba é discriminado em algumas

partes do País, e com o nome Parahyba para a

Capital seria discriminar duplamente!

Justificativa:



A discriminação é inerente à natureza humana. Devemos aceitá-la como ela é. Sigamos em frente.



vi) O nome Paraíba é muito feio, por isso até

mesmo o nome do Estado deve ser mudado!



Justificativa:

É um ponto de vista dos que não valorizam as suas raízes, suas origens.



vii) Voltar o nome Parahyba para a Capital é

retroceder a 1930.

Justificativa:



A volta do nome Parahyba significa o resgate do nome mais representativo para a Capital Paraibana.

6. Bandeira da Paraíba



No ANEXO 2, encontra-se a bandeira da Paraíba, também conhecida como a bandeira rubro-negra ou a bandeira do NEGO. Ela foi oficializada trinta e cinco anos depois da morte do presidente João Pessoa, no período de governo do governador Pedro Moreno Gondim, através do Decreto nº 3.919, de 26 de julho de 1965.

A bandeira da Paraíba foge a todas as normas da vexilologia.





a) Ela tem a palavra “NEGO”

Nenhuma bandeira deve conter palavras ou frases.

Palavras e frases são admitidas, apenas, quando elas são partes

integrantes de um brasão.

Mesmo se fossem permitidas palavras ou frases em

bandeiras, a palavra colocada na bandeira da Paraíba tem sentido vago, porque se trata da primeira pessoa do singular do presente do indicativo do verbo negar, que é transitivo direto, e por isso requer um complemento para completar seu sentido. Nego o que? Quem nega, nega alguma coisa! Por causa da falta de um complemento, muita gente indaga: o que a palavra “NEGO”, na bandeira da Paraíba, significa realmente?



b) As cores preta e vermelha se encontram ligadas

Numa bandeira, conforme as convenções da heráldica, uma cor não pode estar ligada ou superposta à outra. As cores devem ser separadas, ou pelo amarelo, ou pelo branco. O amarelo e o branco são definidos, pela heráldica, como metais: ouro e prata, respectivamente.



c) A bandeira da Paraíba não Caracteriza o Estado



Diferentemente de outras bandeiras, os símbolos constantes na bandeira da Paraíba evocam unicamente fatos históricos referentes ao presidente João Pessoa. As cores simbolizam: o vermelho seu sangue derramado, o preto o luto pela sua morte e o branco a paz. A palavra NEGO simboliza sua decisão de não cumprir determinação do Presidente Federal, da época.

Apesar de todos os argumentos, em favor das mudanças,

muitas vozes se levantam, posicionando-se contra.

As bandeiras devem conter símbolos que se refiram às peculiaridades marcantes dos países, dos estados e dos municípios, de preferência as que estejam ligadas à natureza, à economia, aos costumes, as tradições, à religião, ao sentimento de patriotismo, etc.


7. Bandeiras dos Estados do Nordeste

No ANEXO 3, de todas as bandeiras dos Estados do Nordeste, as únicas que evocam somente fatos históricos são a da Paraíba e a da Bahia.

Bandeira do Maranhão: A estrela branca, no canto superior esquerdo do retângulo azul, simboliza o estado como integrante da federação. O azul do retângulo representa o céu. As listras horizontais em três cores representam a fusão racial que deu origem à etnia do país: o vermelho – povo indígena; o branco – povo português e o preto – povo africano.

Bandeira do Piauí: A estrela branca e o retângulo azul têm a mesma simbologia que na bandeira do Maranhão. As cores da bandeira (verde, amarelo, azul e branco) representam a integração do estado ao Brasil. As listras verdes e amarelas representam: o verde a esperança e o amarelo as riquezas minerais do estado. A inscrição dentro do retângulo azul “13 DE MARÇO DE 1823” refere-se à batalha do Jenipapo.

Bandeira do Ceará: No brasão, o farol representa a capital, Fortaleza; a jangada, a pesca; a carnaubeira, o extrativismo vegetal. O verde retrata as matas e o amarelo as riquezas minerais.

Bandeira do Rio Grande do Norte: No brasão, o coqueiro, a carnaubeira, a cana-de-açúcar e o algodão representam os produtos agrícolas principais. O mar evoca a fonte do sal que é um dos principais produtos do estado e a jangada representa a pesca.

Bandeira da Paraíba: Caracteriza-se pelas cores preta e vermelha e pela palavra NEGO. O significado da simbologia das cores e da palavra NEGO foram comentados anteriormente.

Bandeira de Pernambuco: A estrela amarela no retângulo azul representa a capital, Recife. A cruz vermelha evoca a introdução do cristianismo no Brasil, com a primeira missa celebrada em solo brasileiro. A cor azul simboliza a grandeza do céu em Pernambuco e o branco a paz. O amarelo, o verde e o vermelho do arco-íris representam a união de todos os pernambucanos.

Bandeira de Alagoas: A estrela de prata, no alto do escudo, como timbre, tem como significado o hino de Alagoas que define o estado como uma “estrela radiosa que reluz ao sorrir das manhãs...”. O brasão simboliza as primeiras cidades alagoanas: Vila de Alagoas (atual Marechal Deodoro), Porto Calvo e Penedo. Os ornamentos do brasão simbolizam as riquezas agrícolas do estado: a cana-de-açúcar, as culturas do coqueiro e do algodão. Ainda no brasão, os três peixes tainhas postas em pala, isto é, uma por sobre a outra, representam as três principais e maiores lagoas: a Lagoa Mundaú, a Lagoa Manguaba e a Lagoa de Jequiá para simbolizar uma das maiores riquezas do estado: a pesca.

As cores das faixas, o vermelho, o branco e o azul, simbolizam os ideais da Revolução Francesa: liberdade, igualdade e fraternidade.

Bandeira de Sergipe: As cinco estrelas simbolizam os cinco principais rios do estado: Sergipe, Vaza-Barrís, São Francisco, Poxim e Cotinguiba. As cores representam a integração do estado ao Brasil.

Bandeira da Bahia: A bandeira da Bahia tem forte inspiração na bandeira dos Estados Unidos no que diz respeito às cores das listras: vermelho e branco. No canto superior esquerdo, um triângulo branco, que é um símbolo maçônico, repousa sobre um quadrado azul. Esses símbolos recordam a bandeira dos conjurados mineiros. O azul, o vermelho e o branco já tinham sido símbolos dos revoltosos de 1798, na conhecida Revolta dos Alfaiates.

No ANEXO 4, a bandeira anterior da Paraíba é constituída de cinco faixas verdes e quatro faixas brancas que se alternam. Ela ostenta um círculo amarelo, no interior do qual, vislumbra-se um escudo com borda azul, contendo 16 estrelas brancas. No interior do escudo, a data 5 de agosto de 1585 é evidenciada. Acima do escudo vislumbra-se um barrete frígio, símbolo da República, no interior de uma estrela maior.



8. Bandeira Anterior da Paraíba



A bandeira anterior da Paraíba foi extinta pela Lei nº. 553, de 7 de novembro de 1922, por causa de um movimento surgido no Paraná que propugnava pela supressão das bandeiras estaduais. O Instituto Histórico e Geográfico da Paraíba – IHGP adotou-a para utilização em suas sessões, e por isso questiona-se da possibilidade da bandeira anterior voltar a ser a bandeira da Paraíba.

A bandeira anterior da Paraíba tem apenas uma restrição: ela ostenta um escudo onde se evidencia a data de 5 de agosto de 1585, em vez do brasão do Estado, onde se evidencia também esta data. O brasão do Estado da Paraíba contém símbolos importantes que caracterizam a Paraíba em vários aspectos, notadamente, no que se refere aos aspectos geográficos e à atividade agrícola e pecuária.

No conjunto de bandeiras estaduais, a única que ostenta um escudo em vez de um brasão (ANEXO 4) é a bandeira anterior da Paraíba.


9. Modelos de Bandeiras nas Cores Verde e Branca

No ANEXO 5, seis Modelos de bandeiras nas cores verde e branca são apresentados. Nos Modelos 1, 2 e 3 o escudo da bandeira anterior da Paraíba, no círculo amarelo, foi substituído pelo brasão do Estado, conforme determinação da vexilologia.





10. Metodologia Usada no Delineamento dos

Modelos de Bandeiras



Para obtenção das medidas das larguras de todos os modelos de bandeira, conhecidos os respectivos comprimentos, foram utilizados os Módulos 14 e 20, do Inmetro, para confecção de bandeiras, e a fórmula:



largura = 14xcomprimento:2



Os Modelos 1, 4, 5 e 6 foram delineados com o arcabouço da bandeira anterior. O comprimento de todos os Modelos é de 13 cm e a largura tem 9cm.

Para o Modelo 2 ficou estabelecido que o comprimento do retângulo verde é duas vezes o comprimento do retângulo branco. Como o retângulo branco tem o comprimento de 5cm, resultou para o retângulo verde o comprimento de 10cm. O comprimento total é, portanto, de 15cm. Como o comprimento é de 15cm, a largura ficou com 10,5cm. O círculo amarelo, com o brasão do Estado, ficou sobre o retângulo verde, e sobre o retângulo branco, a configuração do Cruzeiro do Sul. Vale salientar que a configuração do Cruzeiro do Sul encontra-se na bandeira do Brasil e na bandeira do Estado do Paraná.

O Modelo 3 consiste de dois triângulos retângulos opostos e, portanto, com as mesmas medidas; um na cor verde e o outro na cor branca. Considerando-se o triângulo na cor branca com o cateto maior medindo 16cm, que corresponde ao comprimento da bandeira, a largura, que corresponde, ao cateto menor, mede 11,3cm. O círculo amarelo com o brasão se faz presente no triângulo verde e no triângulo branco, a constelação do Cruzeiro do Sul.

Nos Modelos 4, 5 e 6, as dimensões estabelecidas para o retângulo azul, no canto superior esquerdo são 6cm de comprimento e 5cm de largura.

O Modelo 4 tem a configuração do sol, na metade azul claro, e na metade azul escuro, a constelação do Cruzeiro do Sul.

No Modelo 5, uma cruz amarela com uma estrela azul escuro está sobre um retângulo azul claro. As duas hastes da cruz têm as mesmas espessuras que as faixas verdes e brancas da bandeira.

O Modelo 6 ostenta a configuração do mapa da Paraíba na cor amarela, e quatro estrelas brancas em cada canto do retângulo. Vale esclarecer que na bandeira do Estado de São Paulo a configuração do mapa do Brasil se faz presente.





11. Interpretação dos Significados dos Símbolos

e das Cores



O círculo amarelo dos Modelos 1, 2 e 3 simboliza a eternidade que retrata o próprio Estado da Paraíba. O brasão representa o Governo do Estado, constituído pelos três poderes: o Executivo, o Legislativo e o Judiciário. No brasão, a configuração do sol caracteriza a Capital Paraibana, pelas razões já expostas. As estrelas azuis, contidas na borda branca do escudo, simbolizam a divisão administrativa do Estado em municípios. Acima do escudo destaca-se uma estrela maior, com um círculo no centro, onde se vê um barrete frígio. Essa estrela, em destaque, representa a Capital da Paraíba. A pecuária é retratada através de um rebanho, e o trabalho é representado pela figura de um homem que pastoreia esse rebanho. A agricultura é simbolizada pelas ramagens da cana-de-açúcar e do algodão, os quais representam as culturas tradicionais do Estado. Enfim, vêm-se as duas ramagens presas por um laço formado de uma faixa vermelha, na qual se encontra inscrito: 5 de agosto de 1585, data presumível da fundação da Cidade da Paraíba e da criação do Estado.

Nos Modelos 2, 3 e 4, a constelação do Cruzeiro do Sul caracteriza a Paraíba por ela se situar no hemisfério sul, bem abaixo da linha do equador.

Nos Modelos 4 e 5, o retângulo azul representa o Estado da Paraíba.

No Modelo 5, a cruz amarela simboliza o sentimento religioso do povo paraibano e estrela azul escuro, sobre a cruz, representa a Capital.

No Modelo 6, a representação da Paraíba evidencia-se pela configuração do mapa do Estado no retângulo azul escuro. As estrelas brancas em cada canto do retângulo representam os Poderes: Executivo, Legislativo, Judiciário e Eclesiástico.

As cores em todos os Modelos simbolizam: o verde, as matas; o amarelo, o sol, a vida, a força, e a energia; o azul, o céu e a justiça; e o branco, a paz. A cruz, no Modelo 5, simboliza a fé religiosa manifestada pelo povo paraibano. A ligação das cores verde e branca, em todos os Modelos, simboliza a união de todos os paraibanos.


12. Conclusão

Quanto à Capital, justifica-se a mudança do nome, tendo em vista que:

1) A mudança do nome da Capital se deu em decorrência de um acontecimento trágico, que está ligado a sangue e luto: o assassinato do Presidente do Estado;

2) É necessário efetuar correções cabíveis tendo em vista os equívocos cometidos nas mudanças que foram feitas;

3) Lugares, ou cidades, com nomes de pessoas, segundo dizem, não prosperam;

4) Nomes para lugares devem derivar de coisas ligadas, de preferência, à natureza, ou a alguma característica marcante;

5) O Artigo 82, da constituição do Estado da Paraíba, dispõe da realização de uma consulta plebiscitária para determinação do nome da Capital; e

6) O presidente João Pessoa nunca aceitou homenagens à sua pessoa, recusando-as em duas ocasiões.

Quanto à bandeira, para se evitarem erros e incoerências, é bom salientar que novos modelos podem ser delineados, contanto que estejam de conformidade com as normas estabelecidas pela heráldica e pela vexilologia.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

PRINCESA: A VIDA POR UM TRIZ



"Princesa poderá ser massacrada, mas não se há de render".
O clima de insustentabilidade político-administrativa da Parahyba sob o comando de João Pessoa no período de 1928/30 teve forte repercussão nas cidades sertanejas de Princesa Isabel e Teixeira (Será que tem haver com os Dantas daquelas bandas?). Na verdade existia um ranço político por parte de Joca que teve na família Dantas seu principal alvo de retaliações. Situação que veio se agravando acentuadamente, isto associado com os deserviços gorvenamentais que tornavam o comércio da cidade de Princesa oneroso ao extremo.
Até que o teixeirense Odilon Nestor*, professor de Direito Constitucional da Faculdade de Direito do Recife, formulou o decreto enviado aos poderes Executivo e Legislativo Federais cujo teor vê-se a seguir:
Decreto nº 1, de 9 de junho de 1930.
Decreta e proclama provisoriamente a independência do Município de Princesa, separado do Estado da Paraíba, e se estabelece a forma pela qual se rege.
A administração provisória do Território de Princesa, instituído por aclamação popular, decreta e proclama a resolução seguinte:
Art.1º - Fica decretada e proclamada, provisoriamente, a independência do município de Princesa, deixando mesme de fazer parte do Estado da Paraíba, do qual está separado desde 28 de fevereiro do corrente ano.
Art.2º - Passa o Município de Princesa a constituir, com seus limites atuais, um território livre que terá a denominação de Território Livre de Princesa.
Art.3º - O Território de Princesa assim constituído permanece subordinado politicamente ao poder público federal, conforme se acha estabelecido na Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil.
Art.4º - Enquanto pelos meios populares não se fizer a organização legal, será o Território regido pela Administração Provisória do mesmo território.
Cidade de Princesa em 9 de junho de 1930.
José Pereira Lima
José Frazão Medeiros Lima
Manuel Rodrigues Sinhô.
Nesse ínterim, Joca das Porteiras, estava pras bandas do Recife tentando se valer do Pacto Interestadual no qual os Estados pactuados poderiam não apenas autorizar em seus territórios forças de outro estado, como também auxiliar com mais tropas somando aquelas. Era um pacto ante-bandidos ou cangaceiros. JP intentava atacar impiedosamente a cidade de Princesa Isabel pela retarguada, com forças vindas do lado do Estado de Pernambuco. Ele, como um excelente midiático, usou a opinião pública a seu favor ostentando brados de indignação contra o "levante de Princesa", uma insurreição descabida que merecia ter uma resposta dura, rápida e sem clemência. A lógica nos permite concluir que se o Presidente de Pernambuco tivesse autorizado a união de forças interestaduais contra o município paraibano, Princesa já teria sido naquele ano varrido do mapa da Paraíba e do Brasil. É verdade que vários setores importantes ali no Recife se articularam para que isso não acontecesse. E Joca teve que tentar assaltar Princesa com as tropas paraibana mesmo, encontrando uma cidade fortemente armada e pronta para tudo o que o destino determinasse, exceto, retroceder. Os cabras da cidade de Princesa foram tão destemidos que não há um simples relato de que Joca tivesse obtido outra coisa senão muitas baixas de suas tropas. Mexe com quem tá queto!
Texto: João B. Nunes

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

O EXTERMINADOR DE FUTUROS


A vida política do magnânimo herói paraibano, presidente João Pessoa, chega a nos dá repugnação quando estudado nos seus detalhes reveladores. Na época de Joca , como era chamado pelos seus pares, a Paraíba tinha cerca de 75% de analfabetos e muitos dos chamados alfabetizados mau sabiam escrever seu próprio nome. A pobreza, associada a ignorância e desemprego formava o cenário perfeito para ascensão de figuras "patrióticas" do quilate de Joca, ou JP, como queira. Para dar um "empurrãozinho" de ladeira à baixo na sina do pobre, a política fiscal empreendida naqueles dois anos de administração desastrosa fez em 500%, arrasando com produtos e comerciantes (em sua maioria, interioranos). Fardos de algodão foram ditatorialmente confiscados sob os mais absursos pretextos. Bastava um fuxiqueiro de plantão insinuar que determinado produtor não coadunava com as "idéias droguessistas" de Joquinha da Porteira. O que dizer das diversas famílias tradicionais que aos poucos foram migrando para estados como Rio Grande do Norte e Pernambuco, tal a situação de insustentabilidade administrativa do Estado da Paraíba sob a batuta do grão mestre João Pessoa. Quantos funcionários públicos foram sumariamente demitidos sob as mais mesquinhas acusações, todas infundadas, é claro. Como explicar o cofre do Estado esvaziado mesmo com tamanha campanha de arrecadação tributária das porteiras estabelecidas à cada 20km? Não seria grande parte desses recursos captalizados para aquisição de armas e munições para fazer calar a voz dos opositores, ainda que esses tais fossem os próprios irmãos conterrâneos da cidade de Patos, Teixeira e Princesa Isabel? Óbvio que sim.
Essas investidas foram acompanhadas de muitas mortes e derramamento de sangue por todo o Estado, crimes que a polícia fazia questão de não averiguar. Mas é inegável o fato de que tenha se revestido de momentos hilários a exemplo do caminhão carregado de dinamite, missão malograda por causa do descuido dos próprios capangas que sofreram a explosão.
O Exterminador de Futuros continuava a sua incursão pelo Estado não poupando esforços para fazer valer seus intentos, já que não conseguiu ser vice-presidente da República, ninguém poderia sonhar também. Pasmem os senhores! Até aviões equipados com lanças gases estavam preparados para lançar ofensivas sobres as três cidades impenitentes. O futuro tornou-se incerto, pois se a guerra civil matava, o medo expulsava a quem quer que ousasse pensar de forma milimetricamente dispare do que a cartilha mandava.
Não restam dúvidas que um sem número de pessoas queriam pôr um fim nesse episódio nefasto. E isto veio a se confirmar quando o advogado João Dantas, que teve sua vida publicamente exposta à vergonha pública, resolveu ir ao Recife encontrar-se como o Exterminador JP, pensando em acabar com aquele que acabara com sua honra. Deixa que JP, como que programando seus asseclas no Estado para os próximos dias, meses e anos que viriam continuarem com a saga, foi desativado definitivamente do reino dos humanos.
A notícia da desativação do exterminador trouxe revoltas irracionais na Paraíba. Com o estouro da Revolução de 30, a Paraíba que já era pobre virou miserável por ajudar a financiar o levante que contribuiria para o desmantelo do país fazendo subir ao poder Dart Weidder (Getúlio Vargas), pera aí, esse já é outro filme.
Texto: Joilson Assis