quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

MOVIMENTO BANDEIRA VIVA- NOITES DE TERROR NA PARAIBA




Logo após a morte de João Pessoa o terror se instalou na Paraíba. Tropas se deslocam para a cidade do Recife. Tropas se deslocaram para a cidade do Recife atrás de supostos culpados e uma multidão de soldados e mercenários se dirigiram para o interior do estado em busca de famílias importantes. Já existiam soldados a muitos dias no interior principalmente em Teixeira, Patos e ao arredor de Princesa. Era um verdadeiro terror e as noites era, sombrias e cheirava a sangue e morte. Pessoas desapareciam misteriosamente, casas invadidas e incendiadas depois de saqueadas pelos homens de jp. Os animais eram caçados para servir de alimento para as tropas assassinas, bois eram retirados dos cercados enquanto o dono olhava assustado, aterrorizado sem nada poder fazer. As tropas cheias de ódio tinham fome e as criações sumiam das cidades.
As noites tão lindas do sertão se tornaram sombrias e um misteriosos silêncio assustava a todos. Folhas eram levadas pelos ventos e pés calçando botas pretas esmagavam a beleza noturna da flor sertaneja. Casais assustados escutavam qualquer barulho estranho deitados em suas camas de agonia; passos lá fora quem será? Serão “os macacos” de João Pessoa como eram chamados os soldados na guerra da época? Alguém bate na porta meu Deus quem será? Crianças andavam assustadas e pessoas mudavam o nome com medo de ser maus uma vítima do sistema. Pobres coitados com suas mulas ossudas eram saqueados no caminho em nome da lei. Que lei? Famílias corriam pelo serrado carregando crianças com suas bonecas fugindo da morte e das acusações de bajuladores que anunciavam através de fofocas as suas milhares de vítimas. Enquanto São Paulo chamava imigrantes de todas as partes da Paraíba expulsava as famílias nobres de seu seio deixando só os domináveis. Seria um extermínio étnico? Nas feiras eles estavam e os seus olhares nas patrulhas esfriavam os corações e vagarosamente joelhos batiam um outro enquanto os dentes demonstravam tenso sorriso como se dissessem: negou ontem. Na capital há ainda a chamada de Parahyba pessoas eram obrigadas a se ajoelhar e perante o cadáver e jp e que não o reverenciar se era surrados em meio a todos, humilhados e alguns desapareciam. A noite nesses andavam como vampiro se lobisomens atrás de sangue para alimentar o seu ódio, quem era doido de sair nas noites da capital. Pessoas procuravam fugir ao amanhecer término terrivelmente à noite que viria. Criaturas cheias de ódio passeavam pela cidade seus corações obedeciam a um defunto que fez da morte seu troféu de glória. O cheiro do medo os atraíam em bandos atacavam seus desafetos, seus olhos vermelhos pagavam rapidamente procurando culpados e seus ouvidos queriam uma desculpa, um fuxico para atacar em sem poupar ninguém. Os chefes recebiam sangue para satisfazê-los e seus capangas lobisomens surravam o povo, criaturas estranhas movidas Fiori se arrastavam sobre a nossa terra e de repente ouviram um grito: Um Dantas sumiu! Será que terá para ver pessoalmente a Paraíba nesta época?

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